DIAGNÓSTICO PARA IMPLANTAÇÃO
DO NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NO ESTADO DE SANTA CATARINA
UTIZANDO A REDE CATARINENSE DE TECNOLOGIA COMO ESTRUTURA DE APOIO 1
URL: http://www.ced.ufsc.br/~ursula/papers/NICartigo.html
Ursula
Blattmann
Doutoranda do Programa de Pós-graduação
em Engenharia de Produção de Sistemas, Universidade Federal
de Santa Catarina (EPS-UFSC).
Professora no Departamento de Biblioteconomia e Documentação
da UFSC E-mail: ursula@ced.ufsc.br
Rosângela Schwarz Rodrigues
Doutoranda do Programa de Pós-graduação
em Engenharia de Produção de Sistemas, Universidade Federal
de Santa Catarina (EPS-UFSC).
E-mail: roser@eps.ufsc.br
Jovane Medina
Doutorando do Programa de Pós-graduação
em Engenharia de Produção de Sistemas, Universidade Federal
de Santa Catarina (EPS-UFSC).
E-mail: jmedina@eps.ufsc.br
Resumo
Este artigo apresenta a proposta de utilizar a Rede Catarinense de
Ciência e Tecnologia –RCT- para viabilizar o funcionamento
de um Núcleo de Inteligência Competitiva – NIC - no Estado
de Santa Catarina. Serão abordados neste trabalho conceitos de inteligência
competitiva, estratégias competitivas e pólos tecnológicos;
a importância do conhecimento; a utilização da vídeo
conferência e internet como ferramenta de integração
do Núcleo e o desenvolvimento de uma estrutura de cursos para capacitação
dos recursos humanos.
Palavras-chave: Inteligência competitiva, Internet, Núcleo
de Inteligência Competitiva – Estrutura, Rede Catarinense de Tecnologia.
1 CONCEITO DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
Antes de iniciar um diagnóstico sobre o assunto
em estudo, é de fundamental importância que esteja bastante
claro e preciso o conceito inteligência competitiva.
Segundo o dicionário Michaelis (1998, p.1165),
o termo inteligência2
significa:
-
da origem latina, “faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar;
entendimento, intelecto”.
-
da origem inglesa, “fazer ciente, informar circunstanciadamente”.
Enquanto o termo competitivo, no mesmo dicionário
(p. 546), está definido como: “diz-se do produto que tem capacidade
para competir com similares, em preço e/ou qualidade”.
Sendo assim, o NIC está sendo implementado
para desenvolver de forma inteligente a competitividade no setor empresarial
catarinense, fortalecendo a sua posição no mercado mundial
dentro de um contexto globalizado. Cabe salientar a importância da
estratégia competitiva nas empresas, como Porter (1986, p.9) destaca
“a análise competitiva é tão importante não
apenas na formulação das estratégias empresariais,
mas também em finanças, marketing, análise de mercado
e em muitas outras áreas da empresa. A estratégia competitiva
faz um exame do modo como uma empresa pode competir com maior eficácia
para fortalecer sua posição no mercado”.
2 NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA DE SANTA CATARINA
O Núcleo de Inteligência Competitiva de
Santa Catarina – NIC/SC está sendo implantado com parceria entre
a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, junto ao Programa de Pós-graduação
em Engenharia de Produção – PPGEP, e a Universidade do Sul
de Santa Catarina – UNISUL, junto ao seu núcleo de Pós-graduação
– CPG. (Santos, 1998)
O NIC/SC têm como principal objetivo captar
informações sobre o mercado competitivo catarinense e formar
competências na área de gestão estratégica do
conhecimento, para que se possa realizar intervenções no
setor empresarial através de duas grandes áreas básicas
de atuação:
-
Acadêmica: área que desenvolve atividades como curso de mestrado
e doutorado na área de Inteligência Competitiva; pesquisa
aplicada e formação de um sistema de informação
no Estado.
-
Econômico-social: área que desenvolve atividades como cursos
de especializações em Inteligência Competitiva a serem
oferecidos para as empresas associadas; capacitação em empreendedorismo
e gestão de Empresas de Base de Conhecimento e projetos de desenvolvimento
de Pólos e Parques Tecnológicos.
O projeto de implantação do NIC/SC visa
atender os pólos tecnológicos que Torkomian (citado por Santos,
1998, p. 6) designa como sendo “regiões de potencial tecnológico
intenso, como decorrência da existência de universidades, institutos
de pesquisa e empresas de tecnologia de ponta geradas a partir desse potencial.”
Estes pólos possuem a função de aumentar a sinergia
entre a indústria e a ciência e aumentar a velocidade de conversão
de projetos e pesquisas em novos produtos e tecnologias, envolvendo os
grandes pólos de produção (turismo e informática,
eletro-metal-mecânico, agrobusiness, têxtil, cerâmico,
madeira e celulose), médias e pequenas empresas (incubadoras e associações
de classes). Conforme mostra a figura abaixo:
Figura 1 : Estrutura do Núcleo de Inteligência
Competitiva em Santa Catarina
3 REDE CATARINENSE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
A Rede Nacional de Pesquisa (RNP) oferece seus serviços
através de Pontos de Presença (PoP) em todas as capitais
e mais algumas cidades espalhadas pelo País, compondo seu backbone3
nacional. Este backbone atende a todas regiões do País com
velocidades de até 2Mbps (Mega bits por segundos) e saídas
internacionais em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Em
Santa Catarina a instituição hospedeira é a Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC)4
, na figura 2, pode-se verificar a estrutura existente a nível de
Brasil:
Fonte: Ponto de Presença em Santa Catarina
http://www.rnp.br/1.3.bone.html
Figura 2: Rede Nacional de Pesquisa
Na Rede Catarinense de Tecnologia (RCT-SC), localizada
na região metropolitana de Florianópolis estão conectadas
instituições5
educacionais (acadêmicas), governamentais e comerciais. Mais detalhadamente
são as seguintes:
Instituições Acadêmicas conectadas
-
FEBE - Fundação Educacional de Brusque
-
FEDAVI - Fundação Educacional do Alto Vale do Itajaí
-
FERJ - Fundação Regional Jaguarense
-
FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau
-
UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina
-
UNC - Universidade do Contestado
-
UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense
-
UNIPLAC - Universidade do Planalto Catarinense
-
UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina
-
UNIVALI (Itajaí) - Universidade do Vale do Itajaí (Campus
Itajaí)
-
UNIVALI (Biguaçu) - Universidade do Vale do Itajaí (Campus
Biguaçu)
-
UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina
Instituições Governamentais6
conectadas:
-
BESC - Banco do Estado de Santa Catarina S.A / SC
-
CIASC - Centro de Informática e Automação do Estado
de Santa Catarina S.A
-
CTAI - Centro de Tecnologia em Automação e Informática
-
ELETROSUL - Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A.
-
FNS - Fundação Nacional de Saúde / SC
-
SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
-
TELESC - Telecomunicações de Santa Catarina
Instituições Comerciais7
conectadas:
-
Beenet
-
Bernard Sistemas
-
BESC
-
CINFUS
-
Companhia Docas de Imbituba
-
Intercorp
-
Porta Digital
-
Prodau
-
Reason Tecnologia
-
Restaurante Bom Garfo
-
Softplan
-
TELESC
No mapa do estado de Santa Catarina, figura 3, observa-se a distribuição
dos nódulos da rede:
Fonte: Ponto de Presença em Santa Catarina http://funcitec.rct-sc.br/pops.html
Figura 3: Rede Catarinense de Tecnologia – RCT
Observa-se que as maiores instituições
de ensino superior no estado de Santa Catarina estão interligadas
na RCT, facilitando o uso dos recursos eletrônicos de educação
a distância, tais como videoconferências, teleconferências
e as diferentes modalidades de uso da Internet (e-mail (correio eletrônico),
páginas Web, Chats (conversação), listas de discussão).
4 VÍDEOCONFERÊNCIA E INTERNET COMO FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO
DO NIC/SC
4.1 Vídeoconferência
A capacidade da RCT permite a transmissão de
videoconferências na velocidade de 384 Kbps entre os pontos conectados.
A videoconferência é o que se poderia chamar de TV interativa,
trabalha com compressão de áudio e vídeo utilizando
vários tipos de linhas para transmissão em tempo real para
salas remotas que possuam o mesmo equipamento básico: uma câmera
acoplada a um monitor de televisão, um computador, modem, microfone
e teclado de comando.
A integração de periféricos
projetados especialmente para enriquecer a comunicação inclui
vídeo, câmera de documentos e computador que auxiliam as apresentações
do professor e dos alunos, permitindo o uso de imagens em movimento, imagens
de objetos e textos, marcadores eletrônicos sobre imagens congeladas,
os recursos gráficos sofisticados possíveis no computador
e acesso a Internet, tudo comandado por tela touch screen e em tempo real.
A videoconferência é o meio que mais
se aproxima da sala de aula tradicional, permitindo a interação
entre alunos e professor em tempo real. Apesar da semelhança com
a aula presencial, a dinâmica e o material necessitam ser ajustados,
amenizando os pontos fracos e potencializando as vantagens do meio.
O número de participantes de uma vídeoconferência
depende da quantidade de pontos instalados com o equipamento. Esta não
é uma mídia que permite atendimento em larga escala. Sugere-se
o número não maior do que 20 alunos por sala remota e 2 a
8 pontos, chegando a um total em torno de 80 alunos, um número maior
comprometeria a interação, exatamente como aconteceria em
aula presencial. A experiência mostra que os alunos, após
"algum tempo ficam familiarizados com a interface eletrônica e a
interação ocorre de forma mais natural" como colocam Barcia
et al. (1996).
O custo de cursos através de videoconferência
depende, além do número de salas, da estrutura disponível
em cada ponto, que segundo Ceja & Romo (citado por Spanhol, 1997) pode
ser agrupados em três categorias :
1 - Sala de videoconferência - captação
e visualização de áudio e vídeo, que envolvem
a câmera, o microfone, a visualização e o som.
2 - CODEC - este é o equipamento
central do sistema. Faz a codificação, decodificação
e compressão do som e imagem.
3 - Transmissão e Recepção
- modulação, demodulação e multiplexação.
Os sistemas de vídeoconferência requerem conexão digital
bidirecional (Spanhol, 1997) de alta velocidade para o transporte do sinal
.
Sendo que destes itens, a sala de videoconferência
é o que permite maior flexibilidade da escolha de itens como isolamento
acústico, iluminação, quantidade de assentos, sonorização
e microfones, o CODEC é um por sala e a linha de transmissão
depende do número de salas e da distância entre elas.
A velocidade para o transporte do sinal também
permite opções, pode variar de 384 Kbps, o que permite a
exibir imagens a 30 quadros por segundo, o que equivale à velocidade
da TV comercial; a 256 Kbps, que é mais lenta e finalmente a 128
Kbps, onde imagens paradas ou em movimento lento são percebidas
claramente, mas vídeos ou movimentos bruscos como que “desmancham
no ar”. A velocidade de 64 Kbps, que é o que a Internet usa não
permite um aproveitamento adequado do meio, pois a qualidade da imagem
é muito precária.
Na videoconferência, os recursos gráficos
saem do padrão A4 tradicional da transparência para o formato
da tela, muito mais semelhante ao computador do que ao livro. Este formato
é mais compatível com tópicos e palavras chaves do
que com textos longos em letra miúda. Schnurr e Smith (1995) fazem
uma série de recomendações para a aula, entre elas,
planejar e ensaiar as apresentações, usar material adequado
e incentivar a interação entre as salas.
Willis (1996) recomenda que o instrutor se dirija
aos alunos pelo nome, não aos sites (salas remotas), o Center for
Distance Learning Research - CDLR (1997) sugere que o professor olhe diretamente
para a câmera acima do monitor, buscando envolver os alunos e que
seja usada a câmera e o zoom para simular movimentação
entre os alunos. Se na aula presencial o professor se movimenta entre os
alunos, na videoconferência o movimento acontece na tela, na imagem
que aparece no monitor.
Embora a videoconferência seja a mídia
que permite interação mais próxima do presencial,
alguns ajustes são necessários. CDLR menciona a questão
da etiqueta, especialmente a impropriedade dos alunos interromperem o professor
ou colegas desnecessariamente, o que pode ser evitado deixando claro quando
os alunos devem participar. Normalmente os microfones utilizados são
muito sensíveis e devem permanecer desligados (mute), a menos que
alguém queira contribuir para toda a classe. Regras simples podem
ser combinadas com antecedência para que a atenção
possa ser concentrada na aprendizagem e não na mídia em si.
4.2 Internet
A Internet iniciou um novo conceito na comunicação,
possibilitando a transmissão de textos, arquivos, imagens e sons,
dependendo da capacidade do equipamento utilizado, com um custo muito acessível,
semelhante à assinatura de uma TV a cabo no Brasil, no momento oscila
na faixa entre R$ 20,00 e R$ 50,00 mensais. A comunicação
pode ser síncrona ou assíncrona.
Segundo Ravet & Layte (1997, p.68), a Internet é:
-
Uma grande quantidade de informação disponível
na ponta dos nossos dedos: milhões de páginas de textos e
gráficos, mas também som, vídeo, animação,
simulação e programas de computador que podem ser puxados
da rede para cada computador com um click do mouse;
-
Informação distribuída: nós podemos
comunicar, co-produzir, cooperar, co-aprender, interagir;
-
Informação em tempo real: a distribuição
da informação é imediata.
-
Simulação distribuída também
é possível, várias pessoas participando de uma simulação
de locais diferentes.
A Internet tem duas aplicações principais
nos Núcleos de Inteligência Competitiva, como ferramenta de
aprendizado em uso consorciado com as aulas pela videoconferência,
através de sites especialmente formatados para cada disciplina,
principalmente dentro das técnicas de CMC – Computer Mediated Comunication
e como ferramenta de pesquisa e busca de dados para pesquisas acadêmicas
e benchmarking.
4.2.1 Internet como ferramenta para o conhecimento
A Internet vêm sendo utilizada como mídia
principal em vários cursos e como mídia de suporte tanto
em cursos presenciais como em cursos através da videoconferência.
Já estão sendo desenvolvidos cursos de especialização,
mestrado e doutorado a distância8
que atendem uma clientela abrangente envolvendo as empresas e profissionais
de cada pólo produtivo do estado. Atualmente estão sendo
realizados cursos tendo a RCT como base, conforme mostra a tabela abaixo.
Tabela 1: Cursos acadêmicos via RCT
Nome do Curso |
Instituições Conveniadas |
Numero de Alunos - Distribuição |
Mídias Utilizadas |
Doutorado em Engenharia de Produção |
UNOESC
UNISUL
UNIVALI
FURB
ETEFESC |
08 alunos nas cidades de Blumenau, Joinville, Itajaí,
Chapecó, Florianópolis e Tubarão, em SC |
Videoconferência
Internet
Bibliografia obrigatória e complementar
Encontros presenciais |
Mestrado em Mídia e Conhecimento – Ênfase
em Engenharia de Sistemas de Informação |
UNOESC
FURB
FEDAVI
UNISUL |
16 alunos nas cidades de Blumenau, Chapecó,
Tubarão e Rio do Sul em SC Videoconferência |
Internet
Bibliografia obrigatória e complementar |
Mestrado em Inteligência Aplicada UNOESC |
FURB
FEBE
ETEFESC
UNISUL |
16 alunos nas cidades de Blumenau, Joinville, Itajaí,
Chapecó, Florianópolis e Tubarão, em SC |
Videoconferência
Internet
Bibliografia obrigatória e complementar |
Mestrado em Engenharia de Avaliação e Inovação
Tecnológica |
UNOESC UNIVALI
UNISUL
FURB |
16 alunos nas cidades de Itajaí, Chapecó,
Blumenau e Tubarão, em SC |
Videoconferência
Internet, Bibliografia obrigatória e complementar
Softwares / Jogos de empresas |
Mestrado em Gestão da Qualidade e Produtividade |
UNOESC ETEFESC
UNISUL
UNIVALI |
16 alunos nas cidades de Chapecó, Florianópolis,
Itajaí e Tubarão, em SC |
Videoconferência
Internet
Bibliografia obrigatória e complementar |
Mestrado em Gestão da Qualidade Ambiental - Ênfase
em Agrobusiness |
UNOESC UNISUL
ETEFESC |
16 alunos nas cidades de Chapecó e Tubarão,
em SC |
Videoconferência
Internet
Bibliografia obrigatória e complementar
|
Mestrado em Gestão Ambiental |
UNOESC ETEFESC
UNISUL |
16 alunos nas cidades de, Chapecó, Florianópolis
e Tubarão, em SC |
Videoconferência
Internet
Bibliografia obrigatória e complementar |
Um modelo que utiliza a metáfora do cotidiano
no campus, desenvolvido para uso consorciado com vídeoconferência,
é o elaborado pelo Laboratório de Ensino a Distância
– LED – do Programa de Pós-Graduação da UFSC, como
mencionam Vianney & Rodrigues (1997) no site especialmente modulado
para o curso de Mestrado em Logística de alunos da Petrobrás9
:
Os estudantes e professores deveriam ter os seus
espaços de encontros formais e informais. Os espaços formais
para a criação de grupos de estudo, e os informais para as
comunicações não supervisionadas. E, professores e
alunos deveriam ter plenas condições de acesso entre si.
Nasceram daí as ferramentas Biblioteca Virtual, Entrega de Trabalhos
(sala de produção), Banco de Cases, Sala de Discussão,
Sala de Reuniões, Novidades e Mailbox. Todas estas ferramentas integradas
num mesmo ambiente Internet de aprendizagem.
Entre os exemplos da utilização
da Internet como ferramenta do conhecimento está o relato de Maki
& Maki (1997) que transformaram um curso de Introdução
em Psicologia na North Dakota State University, que costumava atender mais
de 400 alunos por trimestre em um curso via Internet, que substituiu as
palestras por leituras de textos e atividades semanais. O curso foi oferecido
para alunos fora e dentro do campus, utilizando Web-browser, e-mail, um
livro texto e o software de demonstração/simulação
que acompanhava o livro. O site continha Informações sobre
o curso - como seria a avaliação e como se comunicar com
o professor, relatório de desempenho do aluno - confidencial, programa
- acessava datas e tópicos para as atividades da semana e links,
sugestões e novidades.
O curso contou com encontros presenciais para
orientação e trabalhos individuais e em grupo e 71% dos alunos
afirmou que participaria de outro curso on-line, sendo que 15% não
aprovaram a experiência (o restante foi neutro).
Agostinho, Lefoe & Hedberg (1997) relatam
a experiência de um curso on-line sobre Aprendizado Colaborativo,
oferecido pela pós-graduação em Aprendizado Baseado
em Tecnologia da University of Wollongong, Austrália, para o qual
foram criados vários espaços, onde os alunos poderiam acessar
a Agenda Semanal, Informações sobre o Curso, Avaliações,
Arquivos, Mensagens do professor, Referências, Local de Trabalho
e Fórum de Discussão.
Os autores sugerem que os estudantes sejam
treinados para o uso da tecnologia, que haja suporte técnico permanente
e que, nas primeiras semanas de curso não sejam solicitados trabalhos
que façam parte do conceito final. Ressaltam a maior demanda de
trabalho de um curso on-line e na importância de apoio para o professor
nas questões técnicas.
Em todos os trabalhos mencionados, a necessidade
de espaços para os alunos se comunicarem em tempo real e disponibilizarem
trabalhos preparados previamente, o cuidado e o tempo necessário
para desenvolver o curso e acompanhar os alunos estão presentes.Também
são citadas as observações sobre a importância
de suporte pedagógico e técnico.
4.2.2 Internet como ferramenta de pesquisa e benchmarking
Segundo Rutkowski (1997, p. 32) “a Internet e todas
suas aplicações representam ferramentas profundamente convincentes
para mudar o modo como os negócios, as instituições
e as pessoas de todos os tipos se organizam, descobrem e compartilham informações,
e colaboram.” Estas mudanças advindas das evoluções
constantes de software, hardware e principalmente a explosão do
conteúdo disponibilizado na Internet (com ênfase nas páginas
WWW) proporcionam uma visão de um sistema caótico mas de
auto-organização.
Entre autores que têm empregado a Internet
como ferramenta competitiva a nível empresarial está o editor
Arik R. Johnson10.
Em seu Workshop, instrui os participantes na disponibilidade de ferramentas
e comparar vários métodos de Inteligência Competitiva
usando a Internet.
Johnson (1998)destaca quanto a importância
que a Internet assumiu durante esta década como a principal ferramenta
inovadora na área de negócios. Através do uso da rede
de comunicação: e-mail, chat, newsgroups e listservs, os
tomadores de decisão podem obter informação mundial
sobre os negócios das empresas concorrentes, e também a diferenciação
entre fatos e rumores.
Entre as técnicas de pesquisa, existem poderosas
ferramentas além das palavras-chave ou lógica booleana, para
pesquisar na Web sobre informação detalhada e específica
referente aos competidores. Varian (1997, p. 44-45) salienta que “enquanto
a quantidade e a variedade do conteúdo da Internet explode, uma
área de interesse comercial particularmente ativa é a descoberta
da informação, proporcionada por catálogos Internet
e por serviços classificados”, a seguir estão selecionados
por áreas de interesse alguns exemplos de serviços e fontes
de informação.
Tabela 2: Diretórios de busca na WWW e
suas características
Diretórios de busca |
Endereço na WWW |
Características |
All-in-One Search Page |
http://www.albany.net/allinone/ |
Reúne inúmeros localizadores de informação
da Net. Além disso, permite que sejam realizadas buscas de arquivos
usando as ferramentas Archie e Veronica. |
AltaVista Digital |
http://altavista.digital.com |
Um software robô vasculha milhões de páginas
na Web para criar e atualizar a base de dados onde serão realizadas
as buscas. |
BookMarks – Alternex Search |
http://bookmarks.apc.org/ |
No estilo de sites como o AltaVista, o BookMarks tem
alguns recursos interessantes como possibilidade de ver o código
fonte da página sem sair do site. O BookMarks é uma ferramenta
do Alternex, primeiro provedor comercial do Brasil. |
Centro de Informações Internet Brasil |
http://www.rnp.br |
A Rede Nacional de Pesquisa - RNP, que possui as informações
mais importantes necessárias aos navegantes brasileiros. |
Comitê Gestor Internet Brasil |
http://www.cg.org.br/ |
O Comitê Gestor da Internet Brasil que tem como
principais funções promover o desenvolvimento de serviços
Internet no Brasil assim como coletar e organizar informações
sobre os serviços Internet. |
Edirectory |
http://www.edirectory.com |
Este site dá acesso a ferramentas de busca e índices
de cerca 40 países. |
FindSpot |
http://www.findspot.com |
Este é um meta-search site, quer dizer, um site
que possui todas as ferramentas de busca. Buscas na Web, Usenet, diretórios
e outros recursos, um site dos mais completos da Internet. |
HotBot |
http://www.hotbot.com |
Tem como objetivo indexar todo o conteúdo em texto
de páginas Web, Usenet news e mailing lists. O HotBot pesquisa através
da lógica booleana AND/OR/NOT e busca por frases. Ele pesquisa em
ordem cronológicas, por domínio e geográficas, assim
como buscas por tipo de mídia tais como Java, VRML e Acrobat. |
Inside Web News |
http://news.iis.com.br |
Para acessar com facilidade os newsgroups da Internet.
Coloca disponível na WWW os cerca de 18 mil newsgroups que podem
ser acessados no Brasil. |
Internet via Embratel |
http://www.embratel.net.br |
Site da Empresa Brasileira de Telecomunicações
– Embratel. A Embratel é o principal backbone da Internet no Brasil. |
Lycos: the Catalog of the Internet |
http://www.lycos.com/ |
O Lycos é uma ferramenta de busca das mais antigas
na Net.
Sua informação pode ser localizada por
palavras ou pelos diretórios de assuntos. |
MetaCrawler
|
http://www.metacrawler.com/ |
Em vez de manter uma base de dados própria, ele
remete sua pesquisa para outras ferramentas incluindo Lycos, WebCrawlwer,
Excite, AltaVista, Yahoo, HotBot e Galaxy. |
Northern Light |
http://www.northernlight.com |
Northern Light é uma nova forma de organizar o
resultado da busca: qualquer procura resulta em duas colunas: "Best Documents"
(melhores documentos) do lado direito, e "Custom Search Folders" (Pastas
de Procura Refinada) do lado esquerdo. |
Online Language Dictionaries and Translators |
http://rivendel.com/~ric/
resources/dictionary.html/ |
Oferece links para mais de 80 dicionários para
tradução de línguas. |
Radar UOL |
http://www.radaruol.com.br |
A grande diferença para as outras ferramentas
nacionais são as opções que permitem refinar as pesquisas. |
Como ferramentas de software, Johnson (1998) indica
os agentes inteligentes tais como da IBM o WBI - Wired’s NewBot, ferramenta
de busca de Inteligência Artificial como Individual e ICE, Web site
de coleção de ferramentas que permitem saber quando um concorrente
realiza mudanças em seu Web site e atualiza o download para a pessoa.
No uso da Internet como meio de divulgação
de informações empresariais, Kahin (1997, p. 62) destaca
que o modelo da “convergência estrutural na Internet é demonstrada
por variações infinitas entre as comunicações
ponto a ponto, características da telefonia e o modelo de broadcast
de rádio e de televisão”. Portanto torna-se muito mais fácil
enviar mensagens eletrônicas para listas de destinatários
relacionados num determinado endereço. Kahin exemplifica que outra
característica desta forma de comunicação consiste
dos servidores Web (e geralmente de arquivos) permitirem que muitos usuários
acessem um único posto de informação ao mesmo tempo.
Neste sentido, a informação ganha
seu aspecto de virtual que Levy (1996, p. 20-21), ou seja, a virtualização
reinventa uma cultura nômade, “fazendo surgir um meio de interações
sociais onde as relações se reconfiguram com um mínimo
de inércia”. Desta forma cada vez mais ocorrem centros de informação
virtual das organizações tradicionais que migram parte ou
até alteram sua estrutura organizacional em ambientes virtuais.
Em seu artigo prático Urgo (1997) trabalha
a questão da informação e como localizar os Web sites
empresariais. Além das estratégias de pesquisa, salienta
que muitas pequenas e médias empresas que nunca eram acessadas através
do material tradicional de serviços online são atualmente
acessadas via Internet. Recomenda que os profissionais necessitam conhecer
o tipo de informação que são oferecidas e aplicar
técnicas sofisticadas para minimizar a riqueza informacional das
pequenas empresas.
Como exemplo pode-se citar os serviços de
informações empresariais existentes na WWW apresentados na
tabela 3:
Tabela 3: Informação empresarial
na WWW
Informação empresarial |
Endereço na WWW |
Tipo de informação |
Banco de Concorrências Públicas na Internet |
http://www.rccnet.com.br |
Para saber, gratuitamente, as últimas notícias
sobre concorrências públicas. A página oferece serviço
atualizado diariamente, mostra o que as prefeituras, secretarias e órgãos
públicos estão comprando. O serviço com envio diário
de informações via e-mail é pago, mas qualquer empresa
pode se cadastrar gratuitamente por uma semana e experimentar o serviço. |
CIET - Centro Internacional para a Educação,
Trabalho e Transferência de Tecnologia |
http://www.ciet.senai.br |
Criado pela CNI, SENAI e Unesco. O CIET promove a integração
entre o empresariado e os detentores de tecnologias e informações
através de seminários, encontros, cursos. |
Domínio Brasil |
http://websul.com/db/info.htm |
Cadastro de endereços de empresas. |
Franchising Brasileiro na Internet |
http://www.franquia.com.br |
Tudo sobre franchising no Brasil, incluindo um guia com
todas as franquias disponíveis, com nome, endereço, telefone,
custos e muito mais: acesso direto às páginas do McDonald´s,
Futurekids, Localiza, Cherto Franchising e muitos outros. |
Informações Úteis |
http://www.arras.com.br/
e/b000rc.html |
Informações úteis como, por exemplo,
conversão de medidas, procedimentos para tirar documentos, fazer
procurações, tirar título de eleitor, além
de endereços e telefones importantes. |
InternetSourcebook.Com |
http://www.internetsourcebook.com |
Este site proporciona a pesquisa de várias empresa
para atualização do seu cadastro internacional de empresas. |
Propriedade Intelectual |
http://www.unikey.com.br/
users/denis/ |
Site sobre direitos e pela liberdade de idéias
na Internet. São textos, bibliografia, jurisprudência e legislação
sobre marcas, patentes, direitos autorais, software, contratos de tecnologia
e demais direitos relacionados com a Propriedade Intelectual. |
Research Magazine |
http://www.researchmag.com |
Indicadores econômicos: cotação da
bolsa, informação de empresas e ainda pode obter todas as
notícias publicadas nos últimos dias. |
Rural Business |
http://www.ruralbusiness.com.br |
Acesso às informações de mercado,
completos serviços periciais com dados diários de mais de
800 categorias de animais. |
SEBRAE Nacional |
http://www.sebrae.com.br/ |
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas destinado a induzir e apoiar seu desenvolvimento. |
SEBRAESP |
http://www.sebraesp.com.br |
O site da Sebraesp divulga informações
e serviços que com certeza irão interessar pequenas e médias
empresas. |
Segundo uma pesquisa realizada pela Ernst &
Young11
revela que o e-mail (correio eletrônico) é atualmente o meio
preferido de comunicação no mundo dos negócios. Sendo
que 36% (do total de 407) dos executivos americanos entrevistados na respectiva
pesquisa preferem o correio eletrônico quando precisam realizar algum
contato profissional. Verifica-se uma mudança de comportamento dos
executivos, onde a leitura do e-mail é uma das atividades mais importantes
no cotidiano, pois exige um retorno mais veloz do que a comunicação
por fax (dois a três dias), e um pouco mais lenta do que o dos telefonemas
(entre 2 e 24 horas).
Quando as pessoas começam fazer parte de
um sistema como a Internet, necessitam conhecer as ferramentas do usuário,
de serviços hierarquizados, de colaboração dinâmica
e de componentes multinível (Hunter, 1997, p. 111). Isto implica,
conforme menciona Hunter, na revisão de ferramentas e métodos
de acesso e formatação da informação pela Internet,
a localização e interação entre as pessoas
que publicam na Web realizando o benefício de todos, identificação
de maneiras para facilitar o uso de bancos de dados, implementação
do uso de ferramentas para disponibilizar as informações
em páginas de hipertexto ou de hipermídia na Worl Wide
Web, como o HTML (HyperText Markup Language) uma linguagem de marcações
para hipertexto, e também a criação de tutoriais para
uso intensificado do editor de HTML e do próprio servidor. Portanto,
as pessoas necessitam de ferramentas e conhecimento para gerenciar e avaliar
a participação no espaço virtual que a Internet proporciona.
No que se refere ao treinamento de profissionais,
principalmente no nível de pós-graduação, pode-se
observar que algumas instituições de ensino brasileiras oferecem
cursos a distância, com uso intensificado da Internet, desde a disponibilização
dos programas, disciplinas, conteúdos e principalmente a interface
do e-mail entre o professor e aluno. Algumas instituições
de ensino realizam parcerias com instituições de renome internacional,
outras instituições tradicionais no ensino formal migram
utilizando a Internet como meio de comunicação. Na tabela
abaixo, verifica-se alguns dos centros de excelência em treinamento
para executivos:
Tabela 4: Centros de excelência em treinamento
para executivos
Instituição |
Endereço na WWW |
Tipo de programa |
AMANA-KEY |
http://www.amana-key.com.br |
APG – Amana Pós-Graduação
– voltado para diretores e gerentes sênior
ACS – Atualização Gerencial de Chefes
e Supervisores – cursos no formato in company, exclusivos para empresas,
com duração e formação especiais. |
BSP – Business School |
http://www.bsp.com.br |
Executive MBA – o programa inclui duas semanas de curso
intensivo na Universidade de Toronto, no Canadá. |
Coppead – Coordenação de pós-graduação
e pesquisa em administração |
http://www.coppead.ufrj.br |
MBA Executivo
MBA Marketing
MBA Varejo
Coppead In Company |
Fundação Dom Cabral |
http://www.domcabral.org.br |
Top Management Summit
PGA – Programa de Gestão Avançada
STC Executivo
Cursos In Company |
Fundação Getúlio Vargas |
http://www.fgv.br |
MBA – Pós graduação
Gvpec – Programa de Educação Continuada |
Faculdade de Economia e Administração da
USP |
http://143.107.92.81 |
Programa de Educação Continuada
MBA Executivo Internacional
MBA com ênfase em marketing, finanças ou
recursos humanos, especialização em capacitação
gerencial e cursos in company. |
Fonte: Exame/Business Week 12
No que se refere a informação empresarial,
Owen (1996, p. 136) expõem que somente o governo tem a possibilidade
de manter um registro nacional de empresas. Pois somente o governo tem
autoridade para coletar as estatísticas que são a espinha
dorsal do mercado de pesquisa. Exemplifica que as empresas comerciais provavelmente
adicionam valor aos registros empresariais na forma de avaliação
de crédito; pesquisadores de mercado podem expandir com gráficos
de dados sobre produção e comercialização,
mas os dados do governo são a base para todos. Como exemplo pode-se
citar os serviços de informações governamentais existentes
na WWW apresentados na tabela 5:
Tabela 5: Informação governamental
na WWW
Informação governamental |
Endereço na WWW |
Tipo de informação |
Código de Endereçamento Postal - CEP |
http://www.ect.gov.br/
port/p_cep.htm |
Pelo site da ECT, é possível consultar
o CEP de qualquer endereço do Brasil. É só digitar
o nome da rua, bairro, cidade e estado. |
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
– IBGE |
http://www.ibge.org.br |
Site para consultar informações estatísticas,
geocientíficas, banco de dados, indicadores sempre atualizado. |
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –INPE |
http://www.cptec.inpe.br |
Apresenta previsões com antecedência, fotos
do satélite. |
Instituto Nacional de Propriedade Industrial – Banco
de Patentes – INPI |
http://www.inpi.gov.br |
Relaciona informações referentes a propriedade
intelectual de marcas e patentes. |
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial – INMETRO |
http://www.inmetro.gov.br |
O site oferece acesso aos programas técnicos,
estrutura organizacional, perguntas mais freqüentes, notícias,
serviços e produtos, e uma seção para esclarecer dúvidas
sobre normatização brasileira. |
Senado Federal do Brasil |
http://www.senado.gov.br/ |
Contém informações do Senado Federal
e informações legislativas. |
Web do Governo do Brasil |
http://www.brasil.gov.br |
Home page oficial do Brasil. Acesso aos ministérios
e a presidência da república. |
A Internet, portanto, passou a ser considerada como
maior agente da mudança na maneira como profissionais da informação
e outros e empresas conduzem seus negócios diariamente. Este meio
dinâmico pode ser amplamente utilizados para os mais variados fins,
tais como na área da educação, recurso de comunicação
e ferramenta de pesquisa – sempre com pouco de interferência burocrática.
(Piggott, 1997, p. 169)
5 CONCLUSÕES
A Rede de Ciência e Tecnologia é uma estrutura
essencial para que se possa alavancar uma série de ações
e procedimentos que aumentem a competitividade do Estado de Santa Catarina.
A RCT possibilita uma série de ações
e cursos que viabilizam a criação do Núcleo de Inteligência
Competitiva e a implementação de uma cultura no estado voltada
para a valorização do Capital Intelectual e de Long Life
Learning.
Durante o diagnóstico realizado, pode ser
observado que existe uma integração via RCT das mídias
videoconferência e Internet entre as instituições envolvidas.
Entre as diferentes estruturas possíveis
de configuração, o presente estudo tomou como base o exemplo
desenvolvido pela Universidade Virtual EUROPACE13
o qual está mais próximo do aspecto físico identificado
para o NIC/SC. O Núcleo de Inteligência Competitiva de Santa
Catarina teria a seguinte configuração, conforme figura abaixo:
Fonte: Universidade Virtual Europace http://www.europace.be/info/ideas/model1.htm
Figura 4: Modelo de estrutura – ensino a distância
Os cursos implantados pelo NIC/SC, ao incluírem
nas atividades propostas aos alunos artigos sobre o Estado da Arte e benchmarking,
oficinas e projetos com a aplicação dos conceitos, dissertações
e teses sob o enfoque de cases dos pólos tecnológicos incentivam
a pesquisa e busca de outros modelos, uma visão crítica do
assunto e acesso amplo de informações que contribuirão
para o aprimoramento dos profissionais envolvidos.
Como recomendação sugere-se que sejam
avaliados os pólos tecnológicos e empresas líderes
possibilitando a melhoria da qualidade dos serviços prestados no
NIC/SC na região metropolitana de Florianópolis e sua ampliação
para as demais regiões de Santa Catarina.
NOTAS DE CITAÇÃO
1 Artigo apresetado à disciplina
Inteligência Competitiva, do Programa de Pós graduação
em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa
Catarina, ministrantes Professor Dr.
Neri dos Santos e Professor Dr. José Luiz Fonseca, 1. trimestre
de 1998.
2 MICHAELIS: moderno dicionário
da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos,
1998. p. 1165.
3 Backbone, do inglês significa
a espinha dorsal, é considerado o tronco principal de uma rede ou
de um sistema de telecomunicações.
4 Informações obtidas
no endereço URL: http://www.pop-sc.rnp.br/
5 Informações obtidas
no endereço URL: http://www.pop-sc.rnp.br/instit/
34.16.6.html
6 Informações obtidas
no endereço URL: http://www.pop-sc.rnp.br/instit/34.16.1.html
7 Informações obtidas
no endereço URL: http://www.pop-sc.rnp.br/instit/34.16.3.html
8 Informação obtida
na URL: http://www.iaccess.com.br/led/
9 Disponível no endereço
URL: http://uvirtual.eps.ufsc.br
10 Editor da revista online
Communiqué da Aurora WDC’s. E-mail: arik@aurorawdc.com
11 Conforme publicado no artigo:
Arrebente no E-mail! Info Exame, p. 29, junho de 1998.
12 Publicado quadro sobre Usinas
de talentos, Revista Exame, Edição 663, v. 31, n.12, 3, p.
131, jun., 1998.
13 Informações obtidas
no endereço: URL: http://www.europace.be/info/ideas/model1.htm
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