Professora no Departamento Ciência da Informação
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Doutoranda em Engenharia de Produção - UFSC
Mestre em Biblioteconomia - Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Bacharel em Biblioteconomia pela UFSC
Resumo: O acesso e uso da informação.
As novas mídias na educação. TV Escola, Programa Nacional
de Informática: ProInfo, Internet. Cursos a distância e o
espaço do bibliotecário. Programas de incentivos: Programa
Nacional Biblioteca da Escola, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
A rede mundial de computadores na educação. Internet nas
escolas e bibliotecas. Considerações.
Palavras-chave: Bibliotecário. Educação.
Educação a distância. Internet. Acesso a Informação.
Graeml (2000, p. 40) menciona a
Na formação e educação de um cidadão necessita-se estimular hábitos de leituras. Hábitos oriundos de processos de leitura diversificados, seja através das imagens ou palavras, observando os signos e seus significados que são sempre relacionados em determinado contexto social, político, econômico e educacional.
Concordamos com Nunes (1994) ao mencionar que a "educação a distância não pode ser vista como substitutiva da educação convencional, presencial. São modalidades do mesmo processo. A educação a distância não concorre com a educação convencional, tendo em vista que não é este o seu objetivo, nem poderá ser."
Pretende-se abordar aspectos sobre acesso e disponibilização da informação para a formação e educação do cidadão brasileiro, com o intuito de provocar discussões e tecer comentários sobre realidades contrastantes deste imenso Brasil.
Uma das possíveis respostas seria através da disponibilização, do acesso e uso da informação, indiferentemente se está impressa (papel), em bits (CD-ROM, páginas Web) ou ondas (rádio), imagens e sons (televisão, vídeo), etc. Mas, o importante é como e onde o indivíduo pode acessar as diferentes fontes de informação? Quais são estas fontes disponíveis pelas novas mídias? Qual o papel do Estado e da sociedade para disponibilizar o acesso a informação? Enfim, por onde começar, a quem atender e quais os fatores implícitos nas diferentes formas de alfabetização (da palavra, funcional e/ou tecnológica)?
Algumas dessas perguntas estão sendo respondidas de certa maneira pelas instituições voltadas ao aprendizado e provocando o aparecimento de outras referentes sobre a infra-estrutura, a capacitação das pessoas, e a importância dada para o contínuo aprender (life long learning) nas diferentes categorias profissionais e educacionais.
Necessita-se conhecer os aspectos, sejam positivos ou negativos, dos meios de comunicação de massa, para que se possa entender e discutir outros aspectos, tais como: alienação em massas, do consumo desenfreado ou da péssima qualidade de conteúdos.
Faz-se necessário identificar quais as estruturas existentes para que as diferentes redes e os sistemas de informação digitais possam funcionar.
Nos espaços característicos da educação, seja a tradicional ou a distância, como detectar o fluxo da informação entre os professores, esses transmissores e motivadores do conhecimento e da criatividade para um público cada vez mais amplo e heterogêneo? Outras reflexões nos levam ao descaso da política de informação para a sociedade, principalmente sobre estruturas da rede de computadores (as auto-estradas da informação) necessárias e desejáveis tanto nas bibliotecas públicas e escolares.
Marçal (1999, p. 50) enfoca a necessidade de produzir a interação social onde
Portanto, observa-se cada vez amplas perspectivas de atuação para profissionais como os bibliotecários, os técnicos e os auxiliares em bibliotecas quando se trata de atuação nas bibliotecas públicas e escolares por todo este Brasil. Mas, cabe também questionar de como as escolas de biblioteconomia preparam um profissional para atuar em um país com desigualdades sociais, econômicas, políticas e educacionais na era da informação.
Como está sendo a formação e a educação continuada dos bibliotecários, principalmente quando se trata em trabalhar na integração das bases de dados e das próprias redes de computadores onde o paradigma está em acessar a informação digital online. Isto reflete-se na Sociedade da Informação, ou seja, uma sociedade vinculada pelas redes de computadores para facilitar o acesso e uso da informação nos diferentes aspectos: social, educacional, político e econômico.
Assim, com este cenário múltiplo, teceremos alguns enfoques com o objetivo de entender os caminhos abertos pelas mídias na educação pública brasileira e, possivelmente, provocar reflexões para agirmos adequadamente na relação usuário versus acesso a informação.
Dizard (2000, p. 23) menciona que a
As grandes transformações nas tecnologias da mídia de massa, conforme menciona Dizard (2000, p. 53), podem ser representados em três fases:
Um dos possíveis caminhos a percorrer para atingir grandes massas está na educação a distância. Sobre perspectivas para desenvolvimento futuro, Laaser (1994, p. 24) menciona:
Na migração de tecnologias usadas na educação, necessita-se verificar os prós e contras existentes, pois cada tecnologia, seja o lápis e o papel ou a tela do computador e mouse, precisam ser assimiladas no cotidiano. O fundamental não é a tecnologia em si, mas sim no conteúdo e a forma do que será transmitido. Eis a importância do momento da interação. Da construção do próprio indivíduo.
A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação representa a posição do governo de investir na educação a distância e nas novas tecnologias como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira. Tem três programas específicos:
O bibliotecário necessita estar atento para as mudanças que ocorrem tanto nas instituições educacionais e bem como nas empresariais. São ambientes onde se valoriza cada vez mais a informação que precisa ser organizada e disseminada seletivamente.
A televisão passou a ser considerada um dos principais meios de acesso a informação no Brasil. A televisão, vista como uma tecnologia, já completou meio século no Brasil. Passou por muita evolução técnica e de conteúdo. Trata-se de uma potencial ferramenta para auxiliar na transferência e criação do conhecimento cultural, científico e tecnológico. Mas, necessita-se aprender a utilizar os recursos dessa e das novas mídias de comunicação de massa, para a formação do cidadão, de maneira inteligente, buscando novas modalidades para a integração social para que o indivíduo seja parte do processo e não mero coadjuvante ou, na pior hipótese, um espectador passivo.
A diversidade da oferta, isto é, quanto mais canais sejam disponibilizados, seja na TV aberta ou por assinatura, maior será a necessidade de discernimento sobre fatos, ilusões, lazer, cultura, educação e principalmente o de " formar" uma cidadania, mesmo que seja a globalizada. Resumindo, a quantidade não repercute exatamente na qualidade oferecida e desejada.
A evidente contribuição que a educação a distância pode prestar à consolidação de um ensino público de qualidade deu origem à TV Escola. O programa foi criado com o objetivo de reduzir as taxas de repetência e evasão; melhorar o rendimento dos alunos; aumentar as taxas de conclusão das séries/graus e incentivar atitudes autônomas que fossem a base para a aprendizagem e o desenvolvimento humano permanentes (BRASIL/MEC/SEED/TVEscola, 2000).
Os professores são instruídos a utilizar os programas como auxílio ao planejamento pedagógico e também como recurso didático em sala de aula. Para que possam assistir ou gravar todos os programas de seu interesse, o bloco do Ensino Fundamental é reprisado três vezes ao dia e o do Ensino Médio, duas. A TV Escola fica, assim, 14 horas no ar. (BRASIL/MEC/SEED/TVEscola, 2000)
Draibe & Perez (1999, p. 27) examinaram o processo de implantação dos programas federais: Kit Tecnológico e TV Escola. Expondo os resultados resumidos da pesquisa. Entre as constatações principais sobre a implementação e funcionamento do Programa TV Escola, observa-se: presença do Programa atingindo em cerca de 73% dos alunos (21, 9 milhões) e 70% dos docentes (840 mil) do ensino fundamental público. Os autores inferiram, com base nos indicadores de eficácia, o avanço do processo de institucionalização do Programa, sugerindo um crescente "amoldamento" das atividades da TV Escola às estruturas e rotinas pedagógicas escolares. Os índices de melhorias verificadas entre 1997 e 1998, mostram que reduziram as diferenças entre grupos de escolas, reforçando os impactos redistributivos da TV Escola. Ao final, praticamente todos os indicadores revelam melhoras entre 1997 e 1998, registrando êxitos do processo de implantação em superar as dificuldades e obstáculos que enfrentou no seu início.
Em duas avaliações realizadas, 1992 e 1997, sobre o Programa de Educação a Distância intitulado "Um Salto para o Futuro", efetuado por Barreto, Pinto & Martins (1999, p.81), analisaram os resultados alcançados. Destacando aspectos fundamentais deste modelo de ensino a distância, tendo em conta o fato de que a sua concepção e o teste de realidade por que passou (professores) têm muito a acrescentar à experiência nacional sobre o assunto, devido, principalmente, em diferenciar-se de outros programas de educação a distância que prevêem modalidade de recepção menos controladas.
Certamente as redes de televisão educativas colaboram na formação continuada do usuário. Apresentam uma alternativa educacional resgatando a viabilidade de canais culturais em todo o território brasileiro, observando os requisitos da qualidade técnica e principalmente de conteúdo. Cabe portanto destacar a importância de adequar conteúdos de acordo com as diferentes realidades regionais para preservar culturas e coerência com os valores aceitos localmente.
O bibliotecário deve ser iniciado e estimulado em sua formação a operacionalizar as diferentes mídias, no caso a televisiva. Para tornar-se elemento chave, considerado como um facilitador e motivador no uso desses recursos no ambiente educacional. Precisa mostrar seus serviços desde a seleção de vídeos, seus conteúdos e sua organização, para que os usuários desses ambientes de aprendizagem - seja continuada ou permanente, possam receber os benefícios do trabalho especializado que o bibliotecário possa promover na recepção e no uso da informação independente do formato (livro, vídeo, CD-ROM ou Internet, etc).
Enquanto o SEGUNDO ACERVO - PNBE/99: conteve 109 obras de literatura infantil e juvenil, sendo quatro obras voltadas às crianças portadoras de necessidades especiais, indicadas pela Secretaria de Educação Especial do MEC. Foram escolhidas todas as escolas de primeira a quarta série cadastradas no Censo Escolar de 1999 com mais de 150 alunos receberam essa coleção, exceto aquelas escolas que atendiam, exclusivamente, as quatro primeiras séries no Censo Escolar 1996 e que já haviam sido contempladas no PNBE de 1998. Foram 36 mil escolas que receberam esse acervo acondicionado em uma caixa-estante. Foram 10,8 milhões de alunos beneficiados. Sendo 109 títulos. Resultando na distribuição 3,9 milhões de livros. O investimento foi de R$ 17,4 milhões. Tendo como público-alvo os professores e alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental.
Cabe aos bibliotecários acompanharem a distribuição dos recursos públicos, sejam este federais, estaduais, municipais ou de instituições privadas destinados ao incentivo da leitura e promoção ao acesso da informação. Necessitam participarem ativamente nas diretrizes das escolas para a criação e desenvolvimento do hábito da leitura. Proporcionando atividades pedagógicas perante os professores e alunos. Integrando completamente a dinâmica do fluxo da informação para que sejam gerados novos conhecimentos em ampla escala social.
A base tecnológica do ProInfo nos estados é o Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE que é uma estrutura descentralizada de apoio ao processo de informatização das escolas, auxiliando tanto no processo de incorporação e planejamento da nova tecnologia, quanto no suporte técnico e capacitação dos professores e das equipes administrativas das escolas.
A proposta da informática educativa é uma forma de aproximar a cultura escolar dos avanços que a sociedade vem desfrutando com a utilização das redes técnicas de armazenamento, transformação, produção e transmissão de informações (BRASIL/MEC/SEED/PROINFO, 1997).
Os resultados recentes apontam para uma lenta execução e uma série de problemas na implantação. Pois em 1996, no Seminário Catarinense de Redes Acadêmicas, a intenção do Governo Federal era adquirir 200.000 computadores para rede escolar. Até o momento foram capacitados mais de 20 mil professores e 223 NTE estão instalados. (BRASIL/MEC/SEED, 2000)
Segundo depoimento da pesquisadora Edna Corrêa Batistotti, técnica instrucional da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina e mestranda da Engenharia de Produção da UFSC, trata-se de um projeto bem elaborado. Mas, se os estados tivessem apoiado com sua parcela certamente haveriam avanços mais significativos. Entre as observações realizadas, pondera que as escolas não estavam preparadas para as mudanças decorrentes das novas tecnologias, surgindo problemas, tais como: a falta de suporte técnico, qual a rede a escolher, o tipo de placa, sistema operacional, orientações no uso de aplicativos e equipamentos. Além das estruturas escolares necessitarem da aculturação: o que se pode fazer nas disciplinas, professores com altas expectativas e baixo retorno gerando frustrações sobre o uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
Observa-se, portanto, um espaço de atuação ao bibliotecário envolvido no uso das tecnologias da comunicação e informação: um facilitador no uso dos recursos para acessar a informação. São os formatos e recursos, os quais o bibliotecário está acostumado em operacionalizar serviços desempenhados por muito tempo por detrás dos bastidores, passa a compartilhar seus saberes com o usuário na linha de frente. O usuário sentirá a importância do bibliotecário como essencial no processo do acesso a informação, onde esse profissional consegue separar o joio do trigo.
As mudanças são radicais, pois requerem pessoal técnico altamente motivado e capacitado, re-estruturação tanto do ambiente profissional como dos equipamentos (software e hardware) e muita paciência de todos envolvidos no processo.
Após a instalação, surgem outra série de precauções que vão desde o treinamento das pessoas, disponibilidade dos recursos, até observar os aspectos de segurança. Pois, a simples falta de energia, ou pessoa despreparada no atendimento ou processamento técnico, ou até mesmo um vírus podem provocar danos e causar prejuízos incalculáveis nessa nova estrutura em redes.
Sem dúvida as bibliotecas necessitam utilizar os recursos disponíveis das novas tecnologias da informação (comunicação, telecomunicação e telemática) para facilitar e disponibilizar o acesso da informação aos usuários. A integração das novas mídias requer treinamento da tecnologia, orientações dirigidas aos usuários, e provoca mudanças na busca e entrega da informação.
Para tanto, compete aos dirigentes das instituições educacionais e das bibliotecas, traçar políticas de transição, onde são necessários observar aspectos sobre recursos técnicos e profissionais facilitando a integração das novas tecnologias de informação e principalmente desenvolver serviços que atendam as necessidades das diferentes categorias de usuários.
No levantamento realizado por Blattmann (1999) (http://www.ced.ufsc.br/~ursula/papers/publica_net.html) sobre as bibliotecas públicas brasileiras com algum tipo de presença na Internet, seja pelo endereço eletrônico ou pelo Uniform Resource Locators - URL e, descrevendo informações e os serviços que estão disponibilizados aos seus usuários, foi possível identificar categorias de bibliotecas: públicas estaduais - 6, municipais - 6, e, em outras categorias - 7 com algum tipo de presença na Internet.
A Construção da Sociedade da Informação (http://www.socioinfo.gov.br) no Brasil está se consolidando. Isto pode ser visto no desenvolvimento da espinha dorsal (backbone), mas, programas como o PROINFO necessitam serem respaldados pelos órgãos competentes para que se faça uso social da informação. Claro que políticas direcionadas para conseguir o envolvimento de empresas e das comunidades locais favoreceriam muito a consolidação da proposta governamental.
A elaboração de diagnósticos podem oferecer uma análise talvez até correta da situação na implantação do Programa Sociedade da Informação. Mas, a pergunta que fazemos é sobre o que foi proposto e executado no que se refere a medidas para resolver o problema de acesso a informação a longo prazo? Quais políticas que se pretende implantar? Qual a estrutura que será disponibilizada?
Por exemplo, nos Estados Unidos o presidente Clinton esboçou metas a serem atingidas em sua segunda administração, entre elas estava em ligar cada sala de aula e biblioteca no país à Internet, uma iniciativa apoiada por líderes do governo, empresas, comunidades e organizações sem fins lucrativos. (Heide, Stilborne & Johnston (2000, p. 258)
Resultados preliminares desta política são apresentados por Bocher (1998) sobre o acesso a Internet nos Estados Unidos referente ao ano de 1997, sendo que nas escolas é de 72,3%, enquanto nas bibliotecas públicas é de 78%, e, na educação superior é de 97% (neste caso são apenas estimativas). A grande contribuição desse autor é que seja incorporado o acesso a Internet na missão das bibliotecas públicas.
Certamente espera-se que, ao melhorar as condições técnicas das escolas e das bibliotecas (sejam estas escolares ou públicas), deveriam atender as demandas reprimidas de informação da população. Mas, para que as condições desejáveis existam, necessita-se considerar as enormes diferenças da realidade predominante nas bibliotecas públicas e escolares brasileiras.
A complexidade do problema necessita um conjunto de medidas a serem tomadas pelo Estado no que se refere em proporcionar acesso à informação para que todos aspectos sociais, educacionais e econômicos sejam alterados a longo prazo. O fato da proporção de pobres no Brasil ser de 32,7% em 1998, difere positivamente entre os números oficiais de 1994 onde era de 44,2% e significativamente distante dos 51% retratados em 1983. Os números existem, a realidade nua e crua é lastimável e isto afeta a sociedade na íntegra.
A colocação de Dizard (2000, p.15), aplica-se em nosso cotidiano e sintetiza as angústias sobre o acesso a informação
As novas mídias da comunicação possibilitam a interação do sujeito. Onde se pode participar ativamente do processo de comunicação. Deixa-se a posição de um leitor passivo para um militante (pró-ativo).
O trabalho de "formiguinha" tem seu efeito de elefante. Pois na rede pode-se ler, navegar e participar. Encontrar seus pares, criar sua turma nos mais fantásticos ambientes Web. Seja em uma lista de discussão, ou em um site específico, ou na publicação eletrônica. O mais importante é participar desse universo. Criar novas fronteiras. Criar novos mundos. Para finalmente ser um cidadão que pensa no global mas age e interage no local.
Cabe as bibliotecas públicas oferecerem um mínimo de condições para contribuir significativamente no desenvolvimento da cidadania, por exemplo: disponibilizar pessoal de apoio para as atividades de leitura, orientação a pesquisa e dispor de ferramentas da tecnologia da informação (sejam equipamentos e programas aplicativos) e oferecer auxílio instrucional.
A classe profissional necessita acompanhar atentamente e colaborar na definição das políticas governamentais na área de educação e cultura. E buscar cada vez mais recursos financeiros, tecnológicos, humanos para atender adequadamente os usuários, principalmente, onde o acesso da informação ainda é utopia.
Também, é de fundamental importância, que estejamos acompanhando a evolução tecnológica e assumir a posição de mediadores da informação nos diferentes ambientes, seja nas bibliotecas públicas ou dentro das escolas. Os profissionais de outras áreas precisam estar cientes da importância e que podem contar com profissionais dedicados e competentes.
Existem novos espaços a serem desbravados na biblioteconomia, tais como, a presença virtual de bibliotecas "abertas" 24 horas, onde os usuários possam utilizá-las conforme suas necessidades informacionais, eliminando entre outras, barreiras consideradas como o distanciamento físico e horários de atendimento das bibliotecas. Cabe mostrar novas perspectivas de ação bibliotecária no envolvimento social e educacional dessa Era do Conhecimento.
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http://www.oocities.org/ublattmann/papers/ursula_CBBD.html Última atualização realizada em 13/04/2000 por Ursula Blattmann |
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