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Marechal de Campo José Antonio Correia da Camara (Visconde de Pelotas) - Camara tomou parte nos combates no Uruguai entre os últimos meses de 1864 e janeiro de 1865 no posto de major do do 1 Batalhão de Fusileiros. Finda a campanha contra os Blancos foi promovido ao posto de tenente-coronel. Em 1867, já como coronel, foi escolhido como chefe do estado-maior do general de divisão João Mena Barreto. Sob o comando do conde D'Eu na última fase da guerra, Camara tomou parte na perseguição de Solano López até o combate final de Cerro-Corá. Depois da guerra retirou-se do serviço ativo.. |
Vice-Almirante Joaquim Marquês Lisboa (Barão de Tamandaré), comandante em chefe das forças navais aliadas - Tamandaré teve uma longa carreira à serviço damarinha e do império. Ele já se encontrava em serviço ativo desde as campanhas pela independência contra os portugueses em 1823. Participou dos conflitos no sul contra Argentina e Uruguai (1825-1828) e contra Rosas (1852). Foi escolhido para comandar as forças navais do império durante o cerco de Montevidéo e do bombardeamento de Paissandu entre o final de 1864 e início de 1865. Quando a guerra contra o Paraguai irrompeu, Tamandaré foi imediatamente escolhido como comandante em chefe das forças navais brasileiras. Logo assumiu o posto de comandante de todas as forças aliadas no mar. O fracasso do ataque aliado em Curupaiti custou-lhe muitas críticas e, a bem de manter a aliança, o imperador o retirou do serviço ativo. Mesmo assim foi promovido a almirante e ganhou o título de marquês. |
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Marrechal de Exército Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Comandante em chefe das forças brasileiras no Paraguai de outubro de 1866 até março de 1869 - Caxias é caso único no mundo de pessoa que serviu em força de combate por período de tempo até hoje não igualado. Em 1808, com a idade de cinco anos foi admitido como soldado no Primeiro Regimento de Infantaria da corte, onde nasceu. Em 1821 foi promovido a tenente de tropa de elite que servia diretamente a D. João VI. Quando o país se tornou independente em 1822, Caxias tomou parte nas lutas contra os remanescentes do exército português. |
Lutou ainda no conflito contra Oribe e Rosas (1851-52). Como político, Caxias exerceu o cargo de senador, membro de gabinetes de ministros e do Conselho de Estado. Era membro do Partido Conservador, o que lhe valeu muitas desavenças com o Partido Liberal. Apesar de sua carreira sem nódoas no campo militar, foi esquecido para o comando do exército brasileiro pelo gabinete liberal no poder quando do início das hostilidades contra López. Os liberais preferiram escolher um oficial mais simpático às suas posições e optaram por Osório para o comando. Não obstante, a relação de Caxias com o comandante das forças brasileiras era muito boa, ambos eram amigos de há muito tempo, ainda que um fosse conservador e o outro liberal. O fracasso em Curupaiti e as necessidades argentina e uruguaia de desviarem grande parte de seus esforços para problemas internos, levaram o imperador a impor o nome de Caxias ao gabinete liberal. Ele recebeu não só o comando do exército, mas também das forças navais brasileiras. Ainda que oficialmente sob comando de Mitre, Caxias conduziu a campanha á sua maneira. A necessidade de Mitre ficar em seu país em muito facilitou o comando do oficail brasileiro. Após Curupaiti, as forças brasileiras em campanha totalizavam mais de 80% das forças aliadas, mas tanto o exército quanto a marinha necessitavam de reforços, e a logística teria que ser melhorada antes do prosseguimento das operações. Caxias acreditava firmemente nanecessidade de reforçar suas tropas. Uma vez obtida superioridade numérica e logística sobre o inimigo, os aliados deveriam forçar o inimigo em pontos cuidadosamente escolhidos. Era adepto da condução lenta e cuidadosa de um movimento de cerco contra pontos fortes, ao invés de ataques frontais e rápidos que, em sua opinião fora a causa do fracasso em Curupaiti. Sua forma de conduzir a guerra lhe valeu severas críticas no Brasil. Os liberais o acusavam de morosidade e desinteresse. Caxias, contudo, tinha o apoio do imperador. Uma vez conquistada Humaitá, a guerra voltou a ser travada em movimentos e, no mês de dezembro de 1868, três batalhas, travadas no espaço de poucos dias, acabaram com orestante do exército paraguaio. Com a queda de Assunção em janeiro de 1869, Caxias declarou que sua missão havia terminado. Do seu ponto de vista, a perseguição a López não era tarefa para o exército. Isto custou-lhe novas críticas e até o imperador ficou desapontado. Caxias morreria anos mais tarde em 1880. Foi agraciado com o título de duque por sua longa carreira de serviços prestados. |
Antonio Paranhos (Visconde de Porto Alegre) - Porto Alegre nasceu na província da Bahia. Era um dos mais experientes comandantes do exército brasileiro quando estorou a guerra contra o Paraguai. Lutou em Passo do Rosário e comandou as tropas brasileiras na Batalha de Caseros (1852). Foi um dos primeiros oficiais a cruzar o Rio Paraná e entrar em território inimigo em março de 1866. Comandou o II Corpo do exército Imperial durante a maior parte da guerra. Ferido na segunda batalha de Tuiuti, retirou-se para sua província. |
Marechal de Campo Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão (Visconde de Santa Teresa) - Comandante do I Corpo do exército brasileiro de julho de 1866 até maio de 1867. Na última fase da guerra, sob comando do conde D'Eu, foi escolhido para chefiar o II Corpo. Em janeiro de 1870 pediu baixa por motivos de saúde e voltou para o Brasil. |