Francisco Solano López
Nascido em 1826, Francisco Solano López era o primogênito de Carlos Antonio López, membro de uma família de muito prestígio em Assunção. Em 1844 seu pai foi escolhido para a presidência do Paraguai e Solano foi criado desde pequeno para herdar o poder de seu pai.
Aos dezoito anos ele se torna brigadeiro do exército paraguaio e passa a assumir a responsabilidade pela modernização da força terrestre do país.
Muitos historiadores interessados por esta época na política platina chamam a atenção para o ano de 1853, quando Solano parte para Paris com o intuito de adquirir armas para seu país.
Lá, ele observa com bastante interesse a política externa  dos países  europeos. As transações e intrigas que envolviam  os interesses das nações era alvo particular do olhar atento de Solano López.  A  França de Napoleão III, em especial,  causou-lhe  uma  impressão muito positiva.
Quando ele retorna ao Paraguai, não está só.  Junto consigo veio uma personagem que teria um papel até hoje muito discutido dentro e fora do Paraguai. Trata-se de  Alicia Lynch,  uma irlandesa, que após a subida de Solano López ao poder em 1862 se tornaria uma pessoa de enorme influência em muitas das decisões do governo paraguaio. Ele ficaria com Solano López até o fim de sua vida. Juntos eles tiveram cinco filhos.
Poucos meses depois de sua posse como presidente da nação, as relações com os países vizinhos começam a azedar. Os principais problemas externos envolviam a disputa de território com o Brasil e Argentina.
Ao mesmo tempo, López acreditava que o império possua excessiva influência nos problemas internos dos seus vizinhos. Coisa que ele de certa forma acreditava poder contrabalançar.
Isto não quer dizer que López tenha toda culpa pelo começo das hostilidades (como muitos autores afirmam). A causa do início  da guerra é materia para muitas e acaloradas discussões. Mas o fato é que ao fim das manobras diplomaticas dos atores políticos da região, Brasil e Argentina, dois tradicionais adversários, se encontravam unidos por aliança contra o governo paraguaio. 
Solano López, El Supremo, presidente do Paraguai (1862-1870)
Ainda hoje  Solano López é uma figura que atrai muitas controvérsias. Para alguns, era um homem com desmedida arrogância, pouco senso de realidade  e pouco inclinado a acreditar em alguém que não fosse ele mesmo. O resultado de tamanha falta de visão e sensibilidade foi uma política externa desastrosa que levou seu país a destruição.
Para outros, ele foi um herói que tentou resistir as agressões de Argentina e Brasil na região do Prata. Um homem que mobilizou todos os recursos de sua nação para mantê-la livre.
A despeito de todas as opiniões, López lutou até o fim. Em março de 1870, El supremo foi morto com seus poucos fiéis seguidores em Cerro-Corá. 
Elisa Lynch estava a seu lado em seus últimos  momento e o enterrou com sua próprias mãos juntamente com seu filho mais velho.