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A Guerra da Cisplatina (1825-1828) |
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O conflito na Cisplatina assistiu a um sem número de escaramuças entre a marinha imperial e a pequena marinha das Províncias Unidas do Prata (Argentina). | |||||||||||||||||||
Comabate de Montevideo | |||||||||||||||||||
A desconfiança entre os dois países surgiu quando o Brasil ainda era formalmente ligado à sua metrópole. As tropas luso-brasileiras invadiram e dominaram a Cisplatina, antigo nome do Uruguai, no ano de 1816, levantando os clamores de Buenos Aires, independente desde 1810 do domínio espanhol. | |||||||||||||||||||
Com o levante do exilado uruguaio Antonio Lavalleja em abril de 1825 contra o dominio brasileiro, começam as escaramuças . As Províncias Unidas do Prata entram no conflito em apoio a Lavalleja, esperando recuperar o domínio sobre aquela região. Em novembro de 1825, Buenos Aires envia ao império nota declarando a decisão de incorporar a Cisplatina às Provincias Unidas. D. Pedro declara guerra à Buenos Aires no dia 10 de dezembro. No início de janeiro de 1826 começa a mobilização das forças argentinas para a guerra. | |||||||||||||||||||
Terminada a rápida campanha pela independência, a marinha imperial apresentava-se como a maior força naval da America Latina. | |||||||||||||||||||
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Com o material conquistado à ex-metrópole, com as novas aquisições e construções, tinha o Império à disposição uma força naval de 94 navios artilhados com 680 canhões. Entretanto, a bem da verdade uma série destas naves não apresentava condições de navegabilidade. Outro problema era que a maior partes da esquadra consistia de navios de grande calado (fragatas e corvetas), inadequadas para o uso sobre as águas do estuário do Prata. De qualquer forma, era uma esquadra formidável para os padrões da época em um país recém-independente. | ||||||||||||||||||
A marinha sob as ordens de Buenos Aires era composta de 19 navios de diversos tipos, sobretudo de veleiros de pequeno porte. Estas naves eram artilhadas por 135 canhões. Somado a esta frota existiam os navios corsários que, sob patrocinio de Buenos Aires, procuravam interromper o comércio nas costa brasileiras. | |||||||||||||||||||
Defesa da Corveta Maceió - Eduardo de Marino ( Museu Histórico Nacional). | |||||||||||||||||||
A característica do conflito foi o bloqueio dos portos argentinos e do estuário do Prata pela esquadra brasileira ,enquanto os navios corsários ou de menor porte da frota argentina tentavam atrair os navios brasileiros para as águas rasas, onde a manobrabilidade dos primeiros era superior. | |||||||||||||||||||
Uma série de combates ocorreu até o final da guerra. Contudo, a maioria se mostrou inconcluso, ou com os navios argentinos buscando a segurança do Prata quando em desvantagem ou com a incapacidade dos navios brasileiros em perseguir navios mais rápidos em mar aberto. Mesmo assim, alguns encontros se mostraram de particular ferocidade, como os combates de Corales, Pozos e Lara-Quilmes. |