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Droga!
Esta historia pode (lamentavelmente) ser-lhe muito familiar...
...ou até mesmo parte da sua própria historia.
A vida de uma menina
...na DROGA
Tinha tudo o que queria e fazia tudo o que lhe dava na gana. Os pais não deixavam que lhe faltasse nada. Esta menina não podia ser contrariada, pois de tão rebelde, era bem capaz de sair de casa... e os pais não queriam que isso acontecesse de forma alguma. Para eles, ela ainda era "a nossa pequenina". Mas ela já não pensava da mesma maneira...
- Primeira extassi
A primeira pastilha foi-lhe dada por uma amiga da universidade numa festa.
- Primeira experiência sexual
Numa dessas noites de extassi a nossa menina tem a sua primeira experiência sexual, foi no quarto duma amiga, da mesma que lhe deu a pastilhinha há já 3 meses e meio, e depois d'esta lha vender agora por 3.500$ (preço de amigo).
- O primeiro charro
A extassi já vai com vodka, e há um tipo muito giro que não a larga de vista a fumar um cigarro que enrola de vez em quando, alternando com SG Filtro. O moço aproxima-se e apresenta-se: -Oi, sou o Migas e tu? Depois das apresentações o nosso galã fica a dançar com a menina uma dança estranha que chamam de rave party...
- Primeira seringa
A extassi já não bate há muito tempo e o charro também começa a não ser suficiente... O seu primeiro amor já acabou. O Migas teve de sair da faculdade pois os pais descobriram que o nosso rapaz já não ia a uma aula há quase um ano. O Migas foi trabalhar para a construção, não como engenheiro (como era esperado) mas como servente. Está agora no Alentejo, muito longe da Kika... Agora é altura de experimentar algo mais forte para suportar a falta que o seu companheiro de folia faz.
- Mais seringas , mais amigas
A nossa Kika volta às relações homossexuais. Divide agora as seringas com as amigas, e com as amigas das amigas...
- Primeira falta de dinheiro
O dinheiro que os pais lhe dão (mesada), já não dá nem p'rá discoteca de todas as noites (a preço de estudante). Não há maneira mais fácil de dobrar a mesada, senão fazer o jeito a alguns colegas de estudo ou mesmo a kotas que costumam rondar a zona ou frequentar os mesmos bares. Ela satisfaz agora os mesmos kotas a quem ela antes dizia que lhe metiam um nojo de morte em resposta a piropos.
- Falta onde picar
Já não sabe onde meter a seringa!... Ao longo do tempo já picou em tanto lado que já nem sabe onde meter a seringa. Já está tudo tão esburacado que tem que ser mesmo directo no intestino.
- Poster
Agora dá mais valor a um poster que tinha no seu quarto em casa dos pais, escondido por trás da porta do seu guarda-fatos. Tarde de mais! Aquilo era uma lição fácil de aprender, a qual, a menina nunca deu valor algum, nem mesmo depois de ser mãe de um menino que os pais educaram com todo o carinho do mundo. Eles amam o seu netinho mais que tudo na vida, pois da sua menina já não sabem há já uns longos anos, pelo menos desde os três meses de idade do bebé, que agora frequenta a mesma universidade que a sua mãe frequentara um dia.
- Overdose
Agora a menina que já é uma mulher há muito tempo
(com 40 e muitos) sente-se um bagaço. Farta de ser dependente de
drogas cada vez mais fortes, de se prostituir e de passar humilhações,
e com muitas saudades da sua família (pais e filho) que apesar de tudo nunca
esqueceu, e que a vergonha proíbe agora de voltar a ver, e da qual ia precisar
do apoio para suportar a dor de ser seropositiva.
Por nunca ter conseguido alcançar nenhuma meta, talvez por não
as ter e por já não suportar mais o desprezo de todas as pessoas
que conhece e pelas que não conhece, já não resta nada
nesta triste vida senão a morte.
...e a "nossa menina" encontrou na overdose a eutanásia que muitos desejam e que lhes é negada. Encontrou assim o seu destino, o the end para uma vida errante que lamentavelmente é percorrida por muitas meninas e muitos meninos dos dias de hoje, que muito erradamente põem em risco uma vida maravilhosa, vida essa que não sabem o que lhes vale ter...
---- The End ----
By: PlusUnique
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Data: 31-05-2001
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Para ver esta historia ilustrada com imagens (XXX) click em sexo e procure o final da pagina.
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Jovens de 15 anos em maior risco
O consumo de álcool entre os jovens portugueses assume proporções assustadoras. "Apanhar uma bezana" é praticamente um hábito nas noites de fim-de-semana. Também o consumo de ecstasy - o comprimido do amor - está a alarmar as autoridades competentes.
Por causa dos vícios dos jovens portugueses, o
Governo viu-se "obrigado" a promover campanhas que visam prevenir,
alertar e informar sobre os perigos da ingestão de substâncias
como, exemplo mais recente, o ecstasy - uma droga ilícita em forma
de comprimidos habitualmente consumida nas discotecas.
Mas o esforço das autoridades não se fica por aqui. Muito
mais gritantes são os números conhecidos da ingestão
de bebidas alcoólicas entre os jovens. Situação alarmante
que põe mesmo em causa o futuro desta geração.
Nas escolas, o Ministério da Educação já criou
um programa destinado a informar sobre os malefícios do abuso de
álcool. Integrado no Programa de Promoção e Educação
para a Saúde (PPES), funciona em colaboração com os
Centros Regionais de Alcoologia e envolve professores, médicos dos
Centros da Área Educativa. O objectivo é formar professores
que, por sua vez, irão difundir o que aprenderam, não só
pelos alunos como pelos próprios colegas. Este projecto é
abrangente, indo desde o jardim de infância ao último ano do
ensino secundário.
Na opinião da Dra. Joaquina Cadete, responsável regional do
PPES na Direcção Regional de Educação de Lisboa
(DREL), "é na escola que os alunos tem de ser formados; não
é fazendo palestras de duas horas com pessoas exteriores à
escola, que se mudam os comportamentos".
Os números, relativamente ao consumo de álcool e outras substâncias
dopantes entre a população estudantil, não deixam esmorecer
o alarmismo. Um estudo exaustivo da autoria do Instituto Português
da Droga e da Toxicodependência - Ministério da Justiça,
realizado em 42 escolas da Grande Lisboa, revela que mais de 87% dos estudantes
portugueses, dos ensinos Secundário diurno e 3º Ciclo e Secundário
nocturno, já beberam álcool pelo menos uma vez na vida.
Uma maior regularidade de consumo é obtida em 56,06% dos alunos do
Secundário diurno e 65,15% do 3º Ciclo Secundário nocturnos.
O que equivale a dizer que mais de metade dos jovens a partir dos 15 anos,
bebe com alguma assiduidade.
A cerveja é de todas as bebidas a preferida, sendo consumida regularmente
por mais de 40% dos jovens, seguindo-se o vinho e as bebidas espirituosas,
cujo consumo têm vindo a aumentar. A esta subida não é
alheia a introdução no mercado português dos shots,
uma mistura de duas ou três bebidas com teor alcoólico explosivo,
servida em pequenos copos e acessível a qualquer bolso.
Em Portugal, existem 700 mil alcoólicos dependentes e cerca de um
milhão de bebedores excessivos. Na opinião da Dra. Joaquina
Cadete, os jovens de que aqui falamos, "representam uma geração
de risco agravado relativamente ao álcool, sobre tudo aqueles que
se encontram agora na faixa universitária e pré-universitária".
Hoje em dia, quem sai à noite fá-lo com a assustadora intenção
de beber até não aguentar. Está na moda, é divertido
e parece mal não fazê-lo, dizem eles. No entanto, a "brincadeira"
sai mesmo muito cara. Não são poucos os casos de comas etílicos
registados pelos hospitais ou os acidentes de viação, com
vítimas mortais provocados por condutores em estado de embriaguez.
Além do mais há que ter em conta os riscos para o organismo.
As doenças hepáticas são comuns entre os bebedores
regulares e/ou imoderados. O risco de doenças cardiovasculares torna-se
elevado, bem como de distúrbios do aparelho digestivo e vários
tipos de cancro. A longo prazo o álcool conduz ainda a uma diminuição
da função cerebral, com redução das capacidades
intelectuais e motoras.
Cont. em breve.
Tirado da Revista Nova Gente
nº1178 de 14 a 20/4/1999
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