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TRIPOLI BIO BY PEDRO STEPHAN

Luís Trípoli was one of the greatest photographers for fashion and female nude in the 1970’s, a truly creative genius. He started at 14 as a lab assistant for “Esquire Propaganda”. With the money from that job, he bought a camera and exercised by photographing girls from Rio’s south zone and prostitutes at Prado Júnior street, where was the “Beco das Garrafas”, a bohemian district in Copacabana. Meanwhile, he set light for professional photographers as a studio assistant for 3 years. At 16, he made a session with a prostitute naked on the beach and showed it to Ziraldo, who was then the editor of “Fair Play” magazine. The session was so good that the editors could not believe it had been made by that young man. So they asked him to prove he was the photographer, and he took the prostitute to their presence. The photos were accepted, and he began working for “Fair Play”. At only 17, he was working for the important magazines “Status” and “Playboy”, where he revolutionized female nude representation by taking to the sets visual elements of Brazilian culture, beauty, and south-American sensual miscegenation. Thus he created a Brazilian beauty photographic pattern, executed with high technical quality, no longer a copy of foreign standards. There certainly comes great contribution for that his having participated in the sexual revolution, counterculture, hippie movement as much as having worked with a generation of outstanding actresses, show girls, and models. Vera Fischer, Sonia Braga, Sandra Bréa, Christiani Torloni, Xuxa,  Esmeralda de Barros, Marina Montini, and Elke Maravilha were some of them, remarkable for their audacity, personality, and expressiveness. ------------------------------------------- Luís Trípoli foi um dos maiores fotógrafos de moda e nu feminino na década de 1970, um verdadeiro gênio criativo. Começou sua carreira aos 14 anos, como auxiliar de laboratório na “Esquire Propaganda”. Com o dinheiro desse emprego, comprou uma câmera e se exercitava fotografando garotas da zona sul e prostitutas da rua Prado Junior, onde ficava o “Beco das Garrafas”, um quarteirão boêmio em Copacabana. Enquanto isso,  por 3 anos, fez luz para fotógrafos profissionais como assistente de estúdio.    Aos 16 anos, fez uma sessão de fotos com uma prostituta nua numa praia e apresentou para Ziraldo, que era editor da revista "Fair Play". O resultado era tão bom, que os editores não acreditaram que fotos haviam sido feitas por aquele rapazinho, pediram a ele que provasse que era ele mesmo o fotógrafo, e ele levou a modelo até a editora como testemunha. As fotos foram editadas,  e ele começou a fotografar para a “Fair Play”. Com apenas 17 anos, já estava fotografando para as importantes revistas Status e Playboy, nas quais revolucionou o nu feminino criando nos sets de fotos uma produção visual em que elementos da cultura brasileira, da beleza e da sensualidade mestiça e sul-americana eram utilizados. Criou, assim, na representação fotográfica, um padrão de beleza brasileira da época, executado com um alto grau de qualidade técnica, e não mais uma cópia do que era feito no exterior. Ajudou para isso o fato de ter vivido no auge da revolução sexual, da contracultura, do movimento hippie e ainda ter trabalhado com uma geração de atrizes, vedetes e modelos  excepcionais tanto pela beleza quanto pela ousadia, personalidade e expressividade. Fotografou Vera Fischer, Sonia Braga, Sandra Bréa, Christiani Torloni, Xuxa,  Esmeralda de Barros, Marina Montini, Elke Maravilha, entre outras muitas.

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