Trabalho desenvolvida por alunos do Colégio Rio Branco Campinas
Vítor Hugo
Maurício Reggiani
Fábio Vianna
Paulo Eduardo
Climério Dias
Eduardo Zago
WEBMASTER- FÁBIO VIANNA
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Introdução
Desenvolvimento
Variedades
linguísticas
Variedades nas
normas "de prestígio sociais"
Consequências
Internet
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO:
Infelizmente, no Brasil, não existe escola para todos, portanto
nem todos cidadãos brasileiros aprendem a norma culta da língua
portuguesa. Dos brasileiros que sabem a norma culta da língua,
muitos não utilizam o dia inteiro, utilizando em seus vocábulos
normas populares.
Estaremos estudando neste trabalho as variações lingüísticas
sociais. Resumidamente estudaremos a língua portuguesa falada
pelas pessoas que possuem escolaridade e pelas pessoas que não
tem condições desse benefício.
"A escola tem objetivamente por função conservar, ensilar
e consagrar" (BOURDIEU, P. e PASSERON, J. - Cl. 1982:207).
"Não se trata de recusar toda norma - nenhuma sociedade
passa por isso - mas sim de supervisionar a sua construção pela
análise científica e compreender a atividade normativa, isto
é, de modifica-la com um setor da prática social menos inocente
do eu parece . (REY, Alain 1972:26)"
"O paradoxo de uma língua de grande difusão é de integrar
a variação ao mesmo tempo em que se respeita uma norma
unificadora. O paradoxo parece resolver-se mais facilmente no
exercício da língua pelos locutores do que nas reflexões
daqueles que falam disso oficialmente". (CORBEIL, J - Cl.
1972:301).
As palavras destes filósofos que foram escolhidas para abrir o
tema, não são de forma alguma inocentes, pelo contrário, são
intencionalmente ditas para que cobrem algumas certezas e
cogitações que estudamos para diferenciar a relação do
português língua materno das orientações escolares.
DESENVOLVIMENTO:
- Tudo começou há muito tempo
Estas variedades lingüísticas sociais vêm da antiguidade, das
escolas da Europa ocidental na idade média até o século XVI,
em que a língua da escola era o latim, já os concorrentes eram
chamados "vulgares".
Outro fato que amargou ainda mais foi quando no século XV até
XVI, as línguas da Europa chegaram ao "novo mundo".
Vale lembrar que para a transitória da língua dos jesuítas no
Brasil, que adotaram nos seus aldeamentos brasileiros o ensino do
que chamaram de "língua, geral do costa do Brasil", o
tupinambá. Esses jesuítas, adotavam de certa forma, a chamada
"pedagogia da diferença lingüística", com o objetivo
de melhor catequize, apesar do uso de uma lingua local,
violentaram e mataram múltiplos universos culturais. Dois
séculos depois esse recurso pedagógico foi êxito pela lei do
Marquês de Pombal em 1775, quando no Brasil se tornou
obrigatório o ensino apenas do português.
Imagine a saga dolorosa dos emigrantes de todo mundo, em que eles
e seus filhos têm de enfrentar a escola numa língua que não
sabiam manejas. Pense na massa de crianças brasileiras que,
vindas das camadas socioeconômicas mais baixas de nossa
sociedade, fracassam na escola, porque não manejam a língua da
escola."
VARIEDADES
LINGUISTICAS:
Existem dois tipos de normas da língua:
1- A norma padrão que é o conceito tradicional, idealizado
pelos gramáticos, aos quais a tratam como modelo. É
particialmente reciclada ao longo do tempo.
2- Normas normais ou sociais - objetivas e comuns, atualmente nos
usos falados de variantes das línguas. São normas que definem
grupos sociais que constituem a rede social de uma determinada
sociedade. Divide-se em:
2.a- normas "sem prestígios".
2.b- normas "de prestígios sociais", equivalentes ao
que se denomina norma culta, quando o grupo que a utiliza é a
classe dominante (aqueles que tem níveis altos de escolaridade).
VARIEDADES NAS
NORMAS "De prestígios sociais":
Tudo começou quando Marquês de Pombal implantou a lei que
tornou o ensino do português obrigatório no Brasil, a partir
daí passou a existir pessoas que como não sabiam o português
começaram a comunicar através de palavras
"aportuguesadas", é claro que essas pessoas não eram
ricas pois quem tivesse dinheiro estaria na escola.
Daí em diante para facilitar a comunicação dos ricos que não
iam bem na escola, começaram a surgir às gírias, que após de
um pequeno período de tempo se espalharam por todas as classes.
Cada classe social tinha suas próprias gírias.
CONSEQUENCIAS:
Desde então as gírias se alastraram e, hoje em dia é comum ter
grupos com seus próprios dialetos.
Os lingüísticos tentam de tudo para unir esses grupos e
formarem uma língua padrão, para que não tenham grupos que
futuramente irão tentar se separar da nação formando um novo
país.
INTERNET:
Hoje em dia temos também uma grande influencia lingüística
mais com relação à língua inglesa, a internet como sendo um
grande meio de comunicação e como os estados unidos a dominam
pois a maioria dos sites não americanos e portanto escritos em
inglês.
Isso nos força de certa forma a aprender o inglês, caso
contrário ficaremos (excluídos) de certa forma do mundo da
internet.
A internet é portanto mais um meio de influenciar o novo
português.
CONCLUSÃO:
Depois de realizado este trabalho conclui que a variação
lingüística vem se modificando desde o inicio do Brasil, e vem
se modificando até hoje.
Podemos observar que as variações lingüísticas aconteceram
por necessidade, muitas pessoas começaram a
"portuguesaram" palavras do Latim, pois não conseguiam
falar as palavras em português.
Na antiguidade, se fazia necessária às gírias, pois muitos
não conseguiam pronunciar as palavras certas.
Hoje em dia as gírias não são mais necessidades e sim uma
moda, e servem também para distingui as diferences classes
sociais.
Este trabalho foi importante para nós, pois descobrimos mas
sobre nossa língua e por que apresenta variações de acordo com
as classes sociais.
BIBLIOGRAFIA:
- Enciclopédia do Estudante, vol. 8
- Jornais e Revistas
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