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Vila Velha - Espírito Santo - Brasil

HISTÓRICOS DOS BAIRROS DE VILA VELHA

VILA VELHA CENTRO

    A história do centro de Vila Velha está ligada à colonização do Espírito Santo, com a chegada a 23 de maio de 1535 do donatário Vasco Fernandes Coutinho que comandava a Nau Glória com cerca de 60 pessoas e vinha tomar posse da Capitania que lhe fora doada pelo rei de Portugal, Dom João III. O Donatário acabou construindo sua casa na região da atual praia do Ribeiro, na região da praia da Costa e de lá comandava toda a Capitania.

    A ocupação urbana de Vila Velha ocorreu a partir da Prainha e historicamente a região sempre foi considerado centro de Vila Velha por abrigar a sede administrativa municipal, a Igreja do Rosário e o Convento da Penha.

    No início, com a linha de bonde, que ia de Piratininga, onde fica a sede do antigo 38º Batalhão de Infantaria do Exército, hoje Batalhão Tibúrcio até Paul, a movimentação no centro de Vila Velha ocorria na avenida Jerônimo Monteiro, hoje, avenida Champagnat e rua Luciano das Neves. Por volta de 1990 com o boom imobiliário em decorrência da terceira ponte e a duplicação da Rodovia do Sol, o bairro se firmou como centro econômico e comercial de Vila Velha.

   O centro de Vila Velha possui 2. 850 residências e cerca de 1,9 pontos comerciais e de serviços. O bairro tem como vizinhos a Praia da Costa, Jaburuna, Divino Espírito Santo e Glória

   A primeira Escola do centro de Vila Velha foi o Vasco Coutinho, localizado em frente à praça Duque de Caxias e inaugurado em 1931. Os primeiros colégios particulares do centro, Marista, só para rapazes e São José, só para moças, surgiram por volta de 1959. Foi nesta época que no Governo Tuffy Nader foi construída uma nova sede da Prefeitura na Praça Duque de Caxias.

   Na época o transporte utilizado do centro de Vila Velha para o centro de Vitória era o bonde. Um saía da prainha e o outro de Paul. Os dois se encontravam em Aribiri, onde havia o cruzamento das linhas. Em Paul para ir para Vitória, a pessoa utilizava uma barca e botes que existiam em grande quantidade na região.

   No centro de Vila Velha existiam os clubes Albatroz e Golfinho, na prainha, e depois o Olímpico. No centro os comércios de Antenor Braga e do Zezeu eram os mais procurados. 

    A partir de 1980 há uma ocupação intensa na Praia da Costa e Coqueiral de Itaparica com construção de prédios na orla marítima, fazendo com que no centro de Vila Velha novas atividades comerciais e serviços de apoio fossem criados. 

PONTA DA FRUTA

    O bairro de Ponta da Fruta teve origem com pescadores que por volta de 1900 construíram no local suas casinhas de estuque e palhas. Além da pesca, eles se dedicavam à plantação de milho, mandioca, banana e cana-de-açúcar. Posteriormente foi construída uma colônia de pescadores por volta de 1950. Em 1980 intensificou-se o desenvolvimento urbano da região, que foi instalada na região a rede de água e de telefonia. O bairro fica a cerca de 30 minutos do centro de Vila Velha e 20 minutos do centro de Guarapari.

    O nome foi dado pelo Padre José Anchieta que sempre passava pela região em suas viagens de Vitória a Reritiba, atual Anchieta. Por causa de uma tempestade, o padre teria dito para os que o acompanhavam, “vamos aportar ali debaixo daquela ponta de fruta”. A partir de então o local ficou conhecido como Ponta da Fruta.

    Ponta Fruta recebe milhares de turistas no verão, que ficam encantados com a beleza da praia, que possui águas mansas e uma larga faixa de areia amarelada e grossa. O local também conta com uma praia mais agitada, a da Baleia, que impressiona por sua beleza. Os restaurantes da região são apreciados pelos pratos à base de frutos do mar, de modo especial a Muqueca Capixaba.

    Os hotéis e pousadas da região recebem muitos turistas e segundo os moradores o bairro é “movido a sol”, pois vive intensamente com a presença dos visitantes, principalmente de Minas Gerais e Brasília, no verão, quando as vendas melhoram.

    O acesso até a Ponta da Fruta é feito pela Rodovia do Sol, sendo que entre as tradições culturais do lugar está a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, que acontece a 2 de fevereiro

    No local existe uma pequena capela que segundo o historiador Jair dos Santos foi construída pelo imigrante Italiano Augusto, que se abrigou no local durante a segunda Guerra Mundial para evitar a agressividade das pessoas contra os cidadãos Italianos. 

BARRA DO JUCU

   A Barra do Jucu surgiu por causa de uma vila de pescadores. Hoje as praias da Barra do Jucu atraem milhares de turistas todos os anos em razão de competições esportivas de nível nacional, como etapas de Surf e Bodyboard. Foi do balneário que surgiu a campeã de Bodyboard, Neymara Carvalho, conhecida internacionalmente.

   A turma da prancha freqüenta as praias conhecidas como Barrão e Praia do Peitori (Barrinha) e as famílias freqüentam a praia da Concha.

   Na Barra estão duas das mais famosas Bandas de Congo do Estado.

 



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