Vitória - Espírito Santo - Brasil
PRAIA DE CAMBURI
A praia de Camburi possui quatro quilômetros e 750 metros de extensão sendo a mais freqüentada praia de Vitória. Na avenida Dante Michelini se concentram bares, restaurantes, quiosques e sorveterias, numa movimentada vida noturna com casa de shows e boates.
Vários prédios residenciais situam-se de frente para o mar, tornando Camburi um bairro também residencial.
No bairro são encontrados, Bingos e Boates como a Stravaganza e Mega Zoom. Sorveterias Fioretto e 40 sabores. Churrascarias e restaurantes, como Minuano, Disk Pizza Paulista, Skaldaria, Caniço, Cantina Italiana, Tratoria Toscana, Pirata´s, Partido Alto I e II, Calipe, Amigão, Zanzibar, Marruá Grill, Subway e Cruzeiro do Sul, bem como o Hotel Porto do Sol.
BONFIM
O bairro Bonfim está situado próximo ao bairro da Penha, Santos Dumont, Consolação, Itararé e Maruípe. O acesso ao bairro pode ser feito pela avenida Maruípe seguindo pela rua Dióscoro Carneiro Filho, também conhecida como rua Alegre e pela avenida Marechal Campos entrando pela rua Hermínio Blackman ou Alberto Lucarelli.
Bonfim surge com a ocupação de uma parte da Fazenda Maruípe, pertencentes aos herdeiros do Barão de Monjardim. Um dos herdeiros teria recebido um espaço na fazenda, uma área total de 4. 620 mil metros quadrados, e, por ser devoto do Senhor do Bonfim, deu ao lugar este nome. A ocupação da área ocorre em 1954, durante o governo de Francisco Lacerda de Aguiar, quando foram feitas doações de terras para pessoas interessadas em morara na região que antes era conhecida também como São Benedito.
Um dos primeiros moradores do bairro foi Abraão Monteiro Neto, já falecido, que construiu sua casa na região em 1947. Sua filha Luzia dos Reis Monteiro depois de casada mudou-se para o bairro em 1956, destacando-se na região pelo seu trabalho de parteira e benzedeira.
Segundo o Censo de 1996, existiam no bairro 3. 881 habitantes. Hoje se estima um número de 5. 800 habitantes.
CONSOLAÇÃO
O bairro Consolação em 1950 era conhecido como Gurigica. Inicialmente começou pequeno mas com o crescimento demográfico, foi subdividido em dois: Gurigica de Dentro e Gurigica de Fora, sendo que este último ligava o bairro à avenida Marechal Campos, nas proximidades de Maruípe, enquanto Gurigica de Dentro fazia divisa com Santa Lúcia.
Oficialmente Consolação surge em 1964, depois que uma lei municipal uniu a área chamada de Gurigica de fora a um antigo loteamento. Antes disso, o bairro começou a desenvolver-se na área de uma propriedade denominada Fazenda Maruípe, ocorrendo invasões sobre antigos mangues e nos morros de São Benedito (Morro Grande) e da Penha.
O primeiro nome dado ao bairro foi Baixada das Éguas, pois, no local, havia um criadouro de éguas de propriedade de um Inglês.
O nome Gurigica foi dado devido à existência de um certo tipo de árvore que é encontrada até os dias de hoje. Um dos primeiros moradores da região foi o aposentado Joel Silva Santos que mora em consolação há mais de 50 anos.
A Comunidade Católica Nossa Senhora da Consolação comemora sua festa a 3 de setembro, dia dedicado à santa. A Comunidade Católica foi criada em 1950, quando um grupo procurou o apoio do vigário da paróquia Santa Rita, frei José Garro, que apoiou a idéia da construção de uma capela no bairro.
SANTA MARTA
Santa Marta é um dos bairros mais antigos da periferia de Vitória. Surgiu por volta de 1950, a partir de uma ocupação de uma área pública, e se chamava Mulembá, por causa de um único exemplar da árvore Mulembá que existia na região.
Em 1958 o bairro foi rebatizado com o nome de Santa Marta. A professora Maria Osório doou uma imagem de Santa Marta ao então presidente do Movimento Comunitário, Sebastião Gomes e a troca de nome foi feita.
A comunidade tem como vizinhos os bairros São Cristóvão, Andorinhas, Joana D´Arc, Maruípe, Bairro da Penha e Mangue Seco.
Segundo o último censo do IBGE, o bairro possui 1. 525 domicílios, com 2. 577 mulheres e 2. 339 homens.
Em Santa Marta foi fundada em março de 1954, uma das mais tradicionais Bandas de Congo do Estado, a Amores da Lua, responsável por arrastar uma multidão ao bairro no dia 25 de dezembro, quando acontece a puxada do mastro de São Benedito.
Do encontro entre um ferroviário, uma professora e um devoto de São Benedito nasceu a Banda de Congo “Amores da Lua”. Era 20 de março de 1945, quando seu Alarico Azevedo, dona Jacinta Souza e seu Alfredo Manoel da Silva reuniram-se no então bairro Mulembá, atualmente Santa Marta, e criaram a banda. Em 25 de dezembro do mesmo ano, com "congueiros" emprestados da Banda de Congo de Gurigica de Baixo, a Amores da Lua fez a estréia na Festa de São Benedito e na Puxada de Mastro, eventos até hoje tradicionais em Santa Marta.
CARATOÍRA
Caratoíra surgiu com a ocupação feita por trabalhadores ligados ao Porto de Vitória, por volta de 1922. As ruas começaram a ser pavimentadas em 1962 e 1963, quando já existiam 50 casas na área. Já com ruas calçadas, Caratoíra foi atraindo moradores de classe média. O lugar já foi endereço para casas de prostituição, na parte baixa de Caratoíra, que, entre 1960 a 1970, foram transferidas para o antigo bairro São Sebastião, na Serra.
Na linguagem indígena, Caratoíra significa Montes Altos.
O bairro está situado entre Santo Antônio, Morro Alagoano, Morro do Quadro, Mário Cipreste, Vila Rubim e Ilha do Príncipe, possuindo uma parte alta e outra baixa, cada qual com sua própria organização comunitária, sendo uma das Associações denominada de Movimento Comunitário da Volta de Caratoíra.
A parte alta do bairro, conhecida como Alto de Caratoíra foi vendida por três famílias. Os primeiros moradores foram José Bitencourt, Manoel Serafim e João Venâncio.
Segundo o Censo do IBGE existem 3. 477 habitantes em Caratoíra, sendo que atualmente o número é estimado em 5 mil habitantes.
Em Caratoíra está situada a Escola de Samba Novo Império várias vezes campeã do Carnaval de Vitória, fundada em 1973 e que surgiu de uma outra escola, a Império da Vila Rubim, criada em 1956.
O Clube Náutico Brasil, um dos mais tradicionais da Grande Vitória, foi fundado no dia 10 de novembro de 1921, inicialmente na Ilha do Príncipe e depois na Vila Rubim, até se transferir para a sede de Caratoíra.
REPÚBLICA
O nome bairro República foi a denominação encontrada para fundir, por volta de 1979, os conjuntos habitacionais Goiabeiras dois e três, da Companhia Habitacional do Espírito Santo.
Goiabeiras II ocupa uma área de 156. 750 metros quadrados e possuía, na época da inauguração, 569 casas. Já o III tem uma área de 137. 877 metros quadrados, onde foram construídas 419 residências.
De acordo com o Censo do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o bairro possui cerca de 3. 881 habitantes, sendo 2. 130 mulheres e 1. 751 homens.
O bairro faz limite com os bairros de Mata da Praia, Morada de Camburi, Boa Vista, Antônio Honório, Goiabeiras Velha e com o Aeroporto de Vitória. Todas as ruas são calçadas e arborizadas. No bairro está situa a TV Capixaba, afiliada da Rede Bandeirante de Televisão.
TABUAZEIRO
O bairro Tabuazeiro foi no passado uma imensa área verde, dividida em fazendas, onde os proprietários praticavam a fruticultura e criavam gado. O bairro ganho este nome devido à grande quantidade de centenárias árvores de cajá-mirim, também chamadas de tabuá ou tabuazeiro. Eram quatro os donos das terras: Dona Enedina; Manoel da Ilha; Alberto Tonini e José Machado. Dona Enedina por volta de 1945, doou suas terras e as pessoas começaram a construir as primeiras casas.
Segundo os mais antigos, na avenida coronel José Martins de Figueiredo existia um “tombador”, ou seja, local onde as pessoas que vinham do interior depositavam grandes toras de jacarandá e ficavam debaixo das mangueiras preparando a madeira para mandar para fora.
Um dos pontos turísticos e de destaque da região é a Pedra dos Dois Olhos que, apesar de ficar na divisa com Fradinhos, tem seus “olhos” voltados para Tabuazeiro.
Segundo o aposentado Jarbas Carneiro da Silva, o Jajá, as terras da família dele iam até o Morro do Macaco e eram cheias de pé de tabuá.
A sra Ester Denadai da Silva foi uma das responsáveis pela construção da Igreja Perpétuo Socorro.
Em janeiro de 1985 ocorreu um deslizamento de 500 toneladas de pedras do Morro do Macaco matou cerca de 40 pessoas.
Localizado na encosta da Pedra dos Olhos, o Clube Recreio dos Olhos, numa área de 7,5 mil metros quadrados com mangueiras, jambeiros e goiabeiras é um espaço de lazer tradicional de Tabuazeiro. No Clube são realizados de shows a encontros religiosos. No local há um Salão coberto de 700 metros e um mini-zoológico. O Clube foi fundado em 1981 por Walter Conde Paganoto. O Recreio dos Olhos fica na Avenida Coronel José Martins de Figueiredo, 575. Telefone: 3 223 9833.
JOANA D´ARC
O bairro Joana D´Arc foi fundada no século passado em meados dos anos 70. Uma parte foi loteada pela Imobiliária São José e outra, próxima ao mangue, foi invadida na mesma época da invasão da região de São Pedro. A população carente do bairro mora na parte invadida que é conhecida como Mangue Seco. Na área do bairro está o Vale do Mulembá, uma área onde as Paneleiras de Vitória extraem o barro para trabalhar. O vale está numa área de 194.005 metros quadrados e a Cesan administra o local que faz parte do Programa de Despoluição dos Ecossistemas Litorâneos do Espírito Santo (Prodespol) e de vez enquanto uma polêmica surge com a Cesan querendo instalar no local um sistema de tratamento de esgoto e a Comunidade e as paneleiras sendo contra.
Joana D´Arc possui 2.141 habitantes e tem como vizinhos São Cristóvão, Santa Marta e Andorinhas e faz parte da região da Grande Maruípe. No bairro segundo a Prefeitura Municipal de Vitória, existem cerca de 928 imóveis cadastrados no local, entre residências, comércio, terrenos sem uso e Igrejas.
