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VZYADOQ
MOE
Um nome impronunciável para um som impressionante
(Bizz Novembro de 1986).
*Quando a fita aterrissou aqui na redação,
os primeiros ouvidos logo questionaram: O que é isso?
De onde vêm: Quem são? Isso era uma mistura
inspirada no expressionismo alemão e na poesia dadaísta,
usando latas como bateria e percussão, e um vocal
antivocal, fora do ritmo. Eles vêm de Sorocada, interior
de São Paulo, e são os Vzyadoq Moe.
Nossos
ouvidos não mentiram. Apesar de terem montado o grupo
há apenas sete meses, esses garotos (15 a 17 anos)
já têm seus caminhos muito bem definidos.
Queremos chegar à Europa. Tem muita gente que
acha que banda nacional não presta. Queremos mudar
isso. Temos condições de arrebatar o cetro
de Londres. Lá está tudo morto! As únicas
coisas novas e que realemtne prestam são Smiths e
Jesus and Mary Chains.
E aqui? Mercenárias, Akira S & As Garotas
que Erraram, Cabine C, Chance e Fellini, concordam.
Orlak acrescenta: Mercenárias estão
acima dos outros, mas o Vzyadoq está acima de tudo,
conclui Fausto.
O nome foi feito á base de sorteio de letras. No
mais, minimalismo e preocupação de não
parecer nada. Virou até paranóia. Descartamos
muitas músicas, porque achamos que pareciam com alguma
coisa. Além disso, o que torna o som característico
é o fato de todos os instrumentos estarem direcionados
para idéia de banda, e não o contrário,
vão completando um após o outro.
Edgard (baixo), Fausto T. (vocal e letras), Orlak (guitarra),
J. Calegari Jr. (guitarra) e marcos (percussão) não
estão sendo arrogantes. O Vzyadoq é diferente,
é novo, é demente, é idéia pura.
Que venha o vinil para que todos possam conferir.
Sônia
Maia
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O
ÁPICE
Vzyadoq Moe foi batizado em Sorocabano final de Abril de 1986
, exatamente 70 anos depois de Dada em Zurique , com uma saudável
salada de letras roubadas do acaso. E significou o mesmo:
" O primitivismo, o começar do zero, o novo em
nossa arte ".
A palavra Dada foi adotada por um grupo de jovens exilados,
na sua maior parte pintores e poetas abrigados na Suiça
e reunidos no Cabaret Voltaire... O nome Vzyadoq Moe foi adotado
por um grupo de jovens estudantes então quase todos
menores de idade, radicados na cidade industrial interiorana
de Sorocaba ( a "Manchester paulistana" ?! ), que
gostava de Cabaret Voltaire, do Bauhaus e Joy Division. Nenhum
deles sabia tocar sequer um instrumento. No primeiro ensaio,
tocaram "coisas fáceis", pinçadas
do repertório das bandas acima citadas. Já no
segundo ensaio começaram a criar. E, nesse caso, tudo
o que começou a aparecer era novidade. Os rapazes aplicavam
técnicas de criação sob pressão,
sempre acabavam voando latas, caixas de papelão e outros
utensílios.
Março de 1988. Em breve sai da prensa o primeiro "manifesto
vinilista à nação" do Vzyadoq Moe,
pela produtora independente Wop Bop, sob o nome O Ápice.
Vamos às apresentações: Fausto, vocalista
e letrista expressionista de 18 anos; Marcelo e Jaksan, guitarristas,
respectivamente 18 e 16 anos; o baixista Edgar, o velho de
barba branca da banda, 28 anos; e Marcos, especialista em
destruir latas, caixas de papelão e bumbos diversos
com suas baquetas, 19 anos.
Para compor, alguns métodos nada formais. Edgar: "Qualquer
um dos instrumentos pode achar um fraseado, uma sonoridade
interessante a partir do caos inicial. Daí, os outros
seguem atrás daquela idéia, de improviso, e
acabam acertando". Marcelo: "Não existe lei.
Às vezes o baixo faz a linha da guitarra, a guitarra
marca o ritmo e a bateria define a melodia". Fausto:
"Faz-se a costura e a melodia aparece somente quando
todos os instrumentos estão tocando". Mrcos: "Tem
música em que o baixo é uma terceira guitarra".
Fausto: "Minhas letras não são escritas
para serem letras. São poemas inspirados no expressionismo
arcaico e em Clarice Lispector". Marcelo: "Nossas
guitarras são rigorosamente iguais. Não existe
aquela história de base e solo. Elas se atropelam,
se fundem e fazem o ambiente". Marcos: "Se eu tivesse
dinheiro para comprar um kit de bateria normal, eu não
compraria. Procuraria investir em pedais e efeitos para completar
minhas latas, em busca de melhores timbres". Todos: "Temos
medo da tecnologia. Ela pasteuriza tudo. Ela interessa apenas
para valorizar o som acústico. O único instrumento
digital que utilizamos na gravação foi um sampler,
para brincar com a voz e a bateria, mesmo assim muito discretamente..."
Entre gravações e mixagens, o Vzyadoq Moe ficou
duas semanas no estúdio. Para produzir seu LP de estréia,
chamaram o músico, jornalista e integrante do grupo
Chance, José Augusto Lemos, o Scot. Este ajudou a definir
formas de gravação específicas, orientadas
para preservar o clima da música. Marcos: "Nas
primeiras tomadas de som, minhas latas pareciam bateria eletrônica.
Scot enfiou microfones por tudo quanto é lugar no estúdio,
o que permitiu captar todos os timbres com precisão,
pela reverberação..."
No disco, cada faixa apresenta uma orientação
de composição diferente das demais. O som é
rústico, "sujo", muitos erros de execução
foram incorporados de forma criativa na mixagem.
E esse som é nosso. Só ouvindo para conferir.
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BANDAS
NACIONAIS, ANOS 80
Surgidas em meio à explosão música brega no Brasil, às tendências
da new wave e da música dark na Europa e Estados Unidos, assim
como herdando os escombros da música de protesto, da Jovem Guarda
e da Tropicália dos anos 70. Aliás, todas essas bandas teriam
em comum justamente uma característica recorrente aos artistas
da mpb dos anos 70 ( como Caetano Veloso, Chico Buarque, entre
outros): o cuidado com as letras, cantadas todas elas preferencialmente
em português. Fora isso, as bandas dos anos 80 exploraram os
mais diversos estilos musicais, algumas até flertando com um
a tendência mais pop. O grande marco para essas bandas foi a
série de shows chamada Projeto Vira O Disco, realizado já em
89, no Sesc Pompéia em São Paulo. Essa espécie de festival,
reuniu bandas como as hoje lendárias Violeta de Outono, DeFalla
(ainda em boa fase), Fellini, Black Future e outras não tão
conhecidas como Maria Angêlica e Vzyadoq Moe. Em sua maioria
bandas paulistas, o que deixava claro que pelo menos naquela
década o rock havia se mudado para aqueles lados. Outro fator
importante, para definição desta cena musical, é que muitas
dessas bandas estavam aglutinadas em torno do selo Plug, uma
sub-divisão da BMG, que decidiu apostar nesse tipo de som (rock,
pop) devido ao sucesso que faziam bandas mais comercias, mas
também de pop/rock como Legião e Paralamas. Como era óbvio,
essas bandas pouco ou nada tinham á ver com seus primos mais
comerciais, e logicamente a BMG deu com os burros n'água, dissolvendo,
logo em seguida, todas as suas "boas intenções" juntamente com
o selo Plug.
Formado em 85, o Violeta de Outono detonava desde o seu primeiro
Lp, ou melhor, o Ep "Violeta de Outono", de 86, lançado pela
Wop Bop, um mix de Echo and The Bunnymen, Pink Floyd, Gong e
outros grupos psicodélicos. Com "hits" como "Dia Eterno", "Trópico"
e "Reflexos da Noite", viraram banda cult, até mesmo entre surfistas,
devido ao som viajante da banda. Seguiram com o Lp "Violeta
de Outono", lançado pelo selo Plug. Depois veio "Em Toda Parte",
em que tentaram usar percussão eletrônica, para inserir ritmos
exóticos em seu som. Apesar de ser condiredo o disco mais fraco
da banda em toda parte, ainda traz grandes faixas, como "Terra
Distante". ao mesmo tempo , lançaram um disco de covers, pela
Wop Bop, entitulado "The Early Years", com covers de Gong ,
Pink Folyd e até de Rolling Stones, "Citadel". Seu trabalho
mais recente foi o Cd "Mulher na Montanha" reunindo regravações
de músicas antigas e algumas músicas inéditas.De vez em quando
ainda fazem shows, como o que fizeram ainda este ano no Ballroom.
Seu guitarrista e vocalista, Fábio Golfetti mantêm um catálogo
disponível da banda para quem quiser adquirir seus trabalhos.
Contatos: http://www.violetadeoutono.com.br. Também de São Paulo,
mas navegando no mar da bossa- pop, letras lírico-dadaístas
e ritmos eletrônicos, o Fellini foi outro dos grandes da década
de 80, com músicas como "Nada" ("nada no biombo/nada na sinagoga/nada
na caixa de pandora), "Teu Inglês", "Lapa's Song", a belíssima
"Domingo de Páscoa"("os judeus numa boa e os cachorros latindo")
e muitas outras. Começaram com "O Adeus de Fellini", de 85.
Depois vieram "Fellini Só Vive duas vezes", 86 e "Três Lugares
Diferentes". Terminaram sua carreira saindo da Baratos Afins,
que lançou os três discos anteriores, e lançando "Amor Louco",
já em 90, pela Wop Bop. Formado por dois jornalistas , o quarteto,
Fellini sempre apresentou muito conhecimento de causa e pesquisa
musical em seus trabalhos. Após o fim da banda, um deles ,Thomas
Pappon, viajou para a Europa onde formou com sua esposa o The
Gilbertos, gravando várias músicas de modo caseiro. O outro,
Cadão Volpato, formou com o baixista e o baterista o Funziona
Senza Vapore( que, originalmente seria o nome do Fellini). The
Gilbertos teve seu Cd, "Eurosambas" lançado pelo selo mmrecords
em 99 e o mesmo provavelmente acontecerá com o material gravado
pelo Funziona. Outra grande banda paulista foi as Mercenárias,
formada pouco antes destas outras, tendo se apresentado no festival
anterior ao "Vira O Disco", chamado "O Começo do Fim Do Mundo",
mesmo festival onde o Ira! também começou. Juntando urgência
punk, letras raivosas e/ou melancólicas e toques de música dark
(um rótulo bem abstrato da época, que juntava no mesmo saco
desde de Siouxie and the Banshees à Joy Division). Fizeram dois
Lps, sendo o 1º "Trashland" ainda melhor que o segundo "Cadê
As Armas?". Clássicos: "Trashland", "Polícia" e "A Santa Igreja".
Uma das poucas bandas formadas só por mulheres e que nada ficavam
à dever às grandes. Sumiram sem deixar rastro. Juntando influências
industriais, incluindo o uso de lataria musical na percussão,
com vocais e baixo à la Joy Division, o Vzyadoq Moe, era uma
das bandas mais estranhas dessa época. Com letras declamadas
ao invés de cantadas e que renderam ao seu vocalista Fausto
Marthe a aclamação da crítica, O Vzyadoq destacava-se até naquela
homengem/coletânea "Sanguinho Novo", um tributo à Arnaldo Batista
(ex-Mutantes), com uma versão apocalíptica para "Bomba H Sobre
São Paulo". Aliás essa coletãnea deve ser adquirida por todos
os que se interessam sobre o som underground dos anos 80, pois
estão (quase) todos lá: Maria Angêlica, Atuhalpa y us Panki,
Fellini... Mas voltando ao Vzyadoq, lançaram em 89 seu primeiro
e único disco. A última notícia que se teve de seus integrantes
é que haviam formado o Kajera, mais voltado pro noise. Contato:
Rua 13 de maio, 95/45, SP, CEP 01327-000, tel: (011)288-7088,
a/c Marcelo. Mais na praia da experimentação, digamos, erudita,
podemos citar o Patife Band, paulista, formado pelo irmão do
Arrigo Barnabé, Pedro. Juntavam experimentações atonais e dodecafônicas,
à pegada punk e letras sacanas como no quase hit "Chapeuzinho
Vermelho", música caipira em "Vila Operária" (ganância do patrão/e
o lucro é do patrão) e influências Bartokianas em "Corredor
Polonês". Ainda na praia da erudição tínhamos os mineiros do
Uakti, banda que fabricava os próprios e curiosos intrumentos,
baseados nas teorias do também mineiro Smetak, algo como o que
Hermeto Pascoal costuma fazer. Pelo selo de música eletônica
Cri Du Chat , tínhamos Harry e a banda de um homem só O Símbolo.
O Harry formado por um ex-guitarrista de metal e com influências
de Kraftwerk e tecnopop em geral, adicionavam guitarras ao seu
som. Lançaram dois Lps "Fairy Tales" e "Vessel's Town". Do primeiro
destacavam-se as faixas "Lycantropia" e "Soldiers". O segundo
tinha ainda mais guitarras, à cargo de seu também vocalista,
Hansen. O Sìmbolo banda de um homem só, iniciou seus trabalhos
mais chegado ao som industrial, com letras em um dialeto que
misturava inglês, português e espanhol; utilizando-se basicamente
de lataria e ferragens para compor seu som. Em seu segundo Lp,
" Le Sacré du Printemps ", lançado pela Cri Dui Chat, aproxima-se
mais do eletrônico e da estética fascista. Ainda em atividade.
Em outras praias, surgiriam outros grandes nomes dos anos 80.
Uns retratando poéticamente a dura realidade carioca, outros
mostrando como pode ser quente o rock dos pampas gaúchos: De
Falla, Black Future, Picassos Falsos e Replicantes.
Jim Shelter (http://www.mdu.hpg.ig.com.br/mu01.htm)
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Terça-feira,
Novembro 27, 2001
Hey Gilmar,
Where are you from? Are you in the US? Of course I am always
open for meeting people, espesially if they like Sigur Rós ;o)
Talk to you later,
- Bjarki Björgúlfsson
www.bjarki.net
P.s. I checked out your URLs, but I didn't understand a word
there.
Pois é.... Eu sempre quis ter um amigo Islandês e talvez seja
o começo... Se bem que o Bjarki deve morar nos EUA, acho....
Achei o guri (quantos anos???) na página do Sigur Rós. Mandei
e-mails prum povo da Itália e outros dois e-mails para dois
islandeses, ele e uma girl da capital da Islândia (me recuso
a tentar escrever.... vou errar o spelling....)
Estou pensando em roubar o biscoito da minha sobrinha que está
na geladeira e que está pedindo para ser devorado.. hehe...
Minha sobrinha é das crianças mais lindas que já vi... Tem 2
anos e alguns meses, inteligente como poucos, as vezes me assusto
com o que ela é capaz de produzir, palavras e pensamento. É
uma pilha de nervos já. Infelizmente acho que puxou a mãe dela,
minha irmã fofa... e, consequentemente, a família toda... hehe...
Lembrei aqui, conversando com amigos no blog, que vi um outdoor
de um motel aqui na Grande Vitória, com uma promoção chamada
RAPIDINHA. HAHAHAHAHA Adorei!!!! Bem baratinho por uma.... bem,
por uma "rapidinha"... E mais uma: Indo para Vila Velha one
of these days, vi lá um puteiro com o nome de.... MERCENÁRIAS.
AHHHHHH!!! Que barato!!!!! Tinha uma banda nos anos 80 no Brasil
com o mesmo nome.... e que fez um disco lindo chamado "Trashland",
que é um dos meus favoritos dos nacionais até hoje. Esse, o
"O Ápice" do Vzyadoq Moe, o "Fairy Tales" do Harry... etc....
Onde foram parar as coisas legais feitas no Brasil???????? Nos
anos 80.... Ficaram lá, né?
Deixa eu ir que a coisa no messenger tá pegando fogo. Belo Horizonte,
Carapicuíba, Cariacica e Vilha Velha, ciberneticamente unidas!
Minhas férias estão chegando......
Gilmar Monte (http://planeta.terra.com.br/arte/dearvoid/2001_11_01_archives.htm)
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PERGUNTA
- Você disse que a imprensa é tão culpada quanto as gravadores
por causa do atual momento miserável da música pop no Brasil?
Poderia explicar um pouco mais essa afirmação?
Alexandre - Disse mais ou menos. O que eu falei é que a grande
imprensa musical ajudou a afundar esse buraco, quando optou
por dizer que o legal mesmo era o Vzyadoq Moe e o Einstürzende
Neubauten e que o Leo Jaime (que, bem ou mal, tentava juntar
os dois Brasis) era um brega ridículo. Eu sou um jornalista,
trabalhei no Estadão por cinco anos, depois fui ocupar cargos
executivos na Globo e na Abril. Meus sócios, a mesma coisa,
talvez até mais. Não somos fanzineiros. Acho o maior barato
o Tortoise e o Matmos, mas, como editor, quero que meu veículo
valorize outra política. É uma opção deliberada, consciente,
de não querer esburacar ainda mais o terreno em que nós pisamos
- por isso o termo "reconstrução".
Ricardo Alexandre (http://www.esquizofreniazine.com.br/frente.htm)
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UNDERGROUND
NACIONAL
Graças
à rapidez da chegada de informações por meio de discos importados,
o movimento alastra-se pelo país, motivando centenas de músicos
e, em especial, não-músicos a formar suas bandas, mesmo com
poucos conhecimentos musicais. Surgem centenas de grupos,
principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre,
em Brasília e em Belo Horizonte. Para repercutir nacionalmente,
passa a ser obrigatório apresentar-se em São Paulo, onde estão
as casas de show mais importantes, como Napalm, Madame Satã,
Rose Bom Bom, Paulicéia Desvaiarada, Lira Paulistana, Projeto
SP e Aeroanta. Entre as bandas têm destaque Verminose, Gang
90, Agentss, Azul 29, Ira!, Titãs, Ultraje a Rigor, RPM, Ratos
de Porão, Fellini, Mercenárias, Inocentes, Ness, Muzak, Zero,
Garotos Podres, Violeta de Outono e Vzyadoq Moe (de São Paulo);
Kid Abelha, Barão Vermelho, Urge, Picassos Falsos, Inimigos
do Rei, Hanoi-Hanoi, Uns & Outros, Milionários da Cobertura
e Dr. Silvana (do Rio de Janeiro); Engenheiros do Hawaii,
De Falla, Os Replicantes e Cascavelettes (de Porto Alegre);
Sexo Explícito e Divergência Socialista (de Belo Horizonte);
Legião Urbana, Capital Inicial, Os Paralamas do Sucesso e
Plebe Rude (de Brasília). A gravadora independente mais importante
do cenário underground nacional a investir em novas bandas
é a paulistana Baratos Afins, de Luiz Carlos Calanca, um dos
entusiastas do movimento em São Paulo (SP). No final da década,
centenas de bandas desaparecem de maneira tão rápida como
surgiram, em resposta ao desgaste do cenário rock-pop internacional,
que dá espaço à música de outras etnias – a chamada world
music.
(http://www.nossahistoria.com.br/artes2/06.htm)
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PASSADO...
Back to the 80´s...
E começou o revival dos anos 80, da mesma forma que os anos
70 (aarrrrggghhhh!!!!!!!) voltaram à moda na década passada.
Mas esqueça as Blitzes da vida. Boa mesmo é a coleção de discos
reeditados em cd pela finada Wop Bop. Discos clássicos como
o " Amor Louco" do Fellini e o primeiro do grande Violeta de
Outono agora em som digital... Se você conseguir encontrá-los
nas lojas, claro. Como eu dei sorte, comprei a coleção toda
logo, que ainda conta com aquelas bandas que só quem ouvia a
Fluminense FM e tem trinta ou quase isso se lembra: Harry (Fairy
Tales), Vzyadoq Moe (O Ápice) e Mae East (Tabapora). Infelizmente,
são muito poucas as iniciativas como essa. Grupos como Black
Future, Último Número, Finis Africae, entre outros, continuam
relagados àquelas velhas bolachas de vinil. Aí Gavin....Olho
nessas bandas também!!!
posted by James Winscatchatchura (http://www.ranzinza.blogspot.com/2001_11_25_ranzinza_archive.html)
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BRock
- A EXPLOSÃO DO ROCK BRASILEIRO
Diego Pires
Brasil, Rio de Janeiro, 1982. Podia ter sido apenas mais um
típico evento de verão da cidade, porém este acontecimento foi
o ponto de partida de uma revolução na música jovem do país.
A lona erguida na praia do Arpoador, em janeiro daquele mesmo
ano, convergindo grupos de teatro amador, alguns artistas conhecidos,
outros nem tanto, abrigou uma realidade cultural que seria incontestável
ao passar dos anos.
Muitos curiosos e músicos emergentes foram atraídos pelo clima
descontraído e bem humorado daquela turma que tratava o seu
cotidiano de uma maneira diferente, desvinculada da imagem contestatória
e reprimida de até então.
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