Somos iguais

(Fase - I)

            É ótimo ser capaz de seduzir, emocionar, divertir; despertar interesses recônditos, nostálgicos, passionais, líricos. Os conflitos de identidade, assim como minha criativa irreverência tornar-se-ão, aos olhos dos ávidos leitores, o lenitivo de que necessitam para a cura de seus anseios. Mais que o manejar de bilro e agulha, ouvir música clássica ou jogar porrinha, os que me lêem aplacarão suas luxúrias identificando-se nas entrelinhas dos meus escritos. Sou pretensioso? Não! Apenas acredito e gosto do que faço. (Wilson M. Pereira)

            Sei que virás! Espero-te impaciente, nervoso, na expectativa de realizações há muito fantasiadas. Acometido pela agripnia crônica, infame, cruel; espreito absorto, na madrugada infinda, a chuva que imagino estar caindo. Nessa ocasião sinto o teu cheiro... É um perfume selvagem, tem aroma de terra molhada, de natureza em festa; isso enleva-me, causa-me nostalgia porque penso em ti como extensão de meu ser. Infelizmente tudo são fantasias, fica o espírito em ebulição e dedicado às divagações sofridas, calado, entregue às suas imaginações. Embevecido, ouço o marulhar de ondas longínquas quando se faz presente o passado em minha distorcida realidade.

            Não existem leviandades em nossos pensamentos. Nossa causa é sublime à proporção que buscamos o exercer do livre arbítrio sem aleivosia. Para o nosso encontro já houve três tentativas frustradas, interveio a providência e não vieste! Imagino que a tua beleza exótica ganha evidência em performances que começam românticas, progridem no erotismo e terminam em sacanagem total. Este é o meu lado insano, sacrílego, o qual busca enaltecer minha indescritível necessidade, por muitos incompreendida, de ser humano, irresponsável de vez em quando.

            Sim, não existem dúvidas, somos iguais! A libidinagem inoculada em nosso sangue pelo gene malsão é a efervescência da lascívia que cresce e se alastra por todo o nosso organismo, como uma metástase destrutiva e ultrajante dos poucos valores de juízo remanescentes.

Wilson M. Pereira

(Continua na Fase - II)

Fase lI - Somos iguais Fase II Índice - Somos iguais Índice   Como compreender alguém capaz de escrever textos polêmicos tais como: "Orgasmo verdadeiro" e "Nua, carente e indefesa"? Enigma     "A arte de viver é morrer jovem o mais tarde que puder". Só para mulheres final - Somos iguais Final    Sai para a página - Textos Longos. Sair

 

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