ANEXO


ANEXO

FONTES

 

SERMÕES SELECIONADOS PARA ANÁLISE

 

 

SERMÃO

 

 

LOCAL

 

DATA

 

ASSUNTO

 

TOMO

 

Sermão dos Bons Anos

Lisboa (Capela Real)

1642

Prevê felicidades para Portugal nos anos futuros. Identifica, pela 1ª vez, D. João IV como o Encoberto..

I

 

Sermão da Primeira Dominga do Advento

Lisboa (Capela Real)

1650

Queda dos Impérios e Juízo Final

I

 

Sermão de Dia de Reis.

Bahia

06 de Janeiro de 1641

Pelas vitórias do Marquês de Montalvão nos primeiros seis meses de governo. Identifica D. Filipe IV como herdeiro de D. Sebastião. Não foi publicado por Vieira, sendo publicado posteriormente à sua morte, pelo Padre André de Barros.

II

 

Sermão da Epifania

Lisboa

1662

Por ocasião da expulsão dos jesuítas do Maranhão.

II

Sermão da Primeira Dominga da Quaresma

São Luis

1643

Pelas injustiças cometidas pelos maranhenses junto aos nativos.

III

 

Sermão da Primeira Oitava da Páscoa

Belém do Pará

1656

Consola Vieira os que buscavam ouro e prata, e não os encontraram.

V

 

Sermão do Espirito Santo

São Luis

entre 1652 e 1661

Dificuldade, porém necessidade de conversão dos nativos. É neste sermão que apresenta sua célebre alegoria onde compara os nativos com a murta.

V

 

Sermão de São José

Lisboa (Capela Real)

21 de agosto de 1642

Aniversário do Rei D. João IV.

VI

 

Sermão do Esposo da Mãe de Deus São José

Lisboa (Capela Real)

21 de agosto de 1643

Aniversário do Rei D. João IV.

VI

 

Sermão do Santíssimo Sacramento

Santo Engrácia

1662

Refere-se a desunião da nobreza lusitana.

VI

Sermão de São Sebastião

Bahia (Igreja de Acupe)

Janeiro/1634

Festa de São Sebastião. Trata-se da História da vida do Rei D. Sebastião, o encoberto.

VI

 

Sermão da Dominga Vigésima Segunda depois de Pentecostes

Maranhão

1654

Refere-se a divisão do Maranhão em dois governos.

VI

 

Sermão de São Pedro Nolasco

Maranhão

entre 1652 e 1661.

Fala Vieira contra a escravidão, principalmente a do Índio.

VI

 

Sermão de Santo Antonio

Lisboa

14 de setembro de 1642

Propõe que todos, inclusive os nobres, paguem impostos. Sermão pregado às vésperas das cortes de Lisboa de 1642.

VII

 

 

Sermão de Santo Antonio aos Peixes

S. Luis

13 de junho de 1654

Critica aos colonos maranhenses no que se refere, principalmente, ao uso da mão de obre nativa. Prega às vésperas de partir para Lisboa.

VII

Segundo Sermão de São Roque

Lisboa

1644

Aniversário do ainda regente D. Afonso.

VIII

Sermão pelo Bom Sucesso de Nossas Armas

Lisboa (Capela Real)

1645

Guerras contra Castela e defesa do reino.

XIV

Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as da Holanda

Bahia

1640

Acerca da ofensiva Holandesa contra a Bahia.

XIV

Sermão das Exéquias D’el Rei D. João IV

São Luis

19 de março de 1656

Exéquias de D. João IV.

XV

 

CARTAS SELECIONADAS PARA ANÁLISE

 

 

DESTINATÁRIO

 

 

LOCAL

 

DATA

 

ASSUNTO

 

FONTE

 

Ao Geral da Companhia (Carta Ânua).

Bahia

30 de setembro de 1626

Narra a invasão holandesa à Bahia de 1624.

Cartas[1]

 

Ao Marquês de Niza.

Haia (Países Baixos).

22 de junho de 1648

Apresenta sua proposta de criação de uma liga entre França, Portugal de Suécia contra a Holanda e Castela.

Cartas.

 

Ao Padre André Fernandes (Esperanças de Portugal).

Maranhão

25 de abril de 1649

Trata da ressurreição de D. João IV a partir das trovas de Bandarra. Esta carta seria usada contra o jesuíta pela Inquisição.

Obras Escolhidas VI

 

Ao Príncipe D. Teodósio

Cabo Verde

25 de dezembro de 1652

Narra as circunstâncias que o levou a partir para o Maranhão

Obras Escolhidas I

 

Ao Padre André Fernandes

Cabo Verde

25 de dezembro de 1652

Fala da necessidade de se mandar missionários para a região, devido a facilidade de conversão.

Cartas.

 

Ao Conde de Ericeira

Bahia

23 de maio de 1689

Em resposta à obra intitulada “História de Portugal Restaurada”, onde sua participação no processo de consolidação do reino estaria, segundo o jesuíta, minimizada e deturpada.

Cartas.

 


DEMAIS DOCUMENTOS SELECIONADOS

 

DOCUMENTO

DATA

ASSUNTO

FONTE

Proposta feita a El-rei D. João IV em que lhe apresenta o miserável estado da nação.

02 de julho de 1643

Defende a admissão de mercadores cristãos novos como meio de garantir o comércio português, e assim, a conservação do reino.

Escritos Históricos e Políticos

Razões Apontadas a El-rei D. João IV

1643.

Propõe a proteção dos bens dos cristãos novos frente a Inquisição como meio de garantir o investimento destes no comércio lusitano.

Obras Escolhidas Volume IV

Papel Forte

1648

Propõe a entrega de Pernambuco como meio de se evitar um conflito com os Países Baixos, o que, segundo o jesuíta, seria fatal para Portugal.

Escritos Históricos e Políticos

História do Futuro

 

Trata do futuro profético de Portugal, prevendo que o reino lusitano se tornaria um Império Universal Cristão, o Quinto Império do Mundo. O jesuíta se baseia aqui nas trovas de Bandarra e nas profecias de Daniel.

Maria Leonor C. Buesu (Org.)