O Pinheiro-bravo é também conhecido
como Pinheiro-marítimo. Encontra-se no sul da Europa, desde Portugal
à Grécia, e no norte de África. Distingue-se pelas
suas agulhas, rígidas e pingentes, tão compridas que podem
atingir mais de 20 cm de comprimento.
Em Espanha forma florestas nas serras de
Gredos e Guadarra, nas montanhas de Jaén, Granada e Málaga
e na cordilheira de Conca, etc. ; encontra-se desde pouco acima do nível
do mar, a 1500 metros de altitude, misturado com o pinheiro manso, azinheiras
e sobreiros. Muito pouco exigente quanto a solo, este pinheiro tanto se
cria em calcário como nos solos siliciosos e arenosos; dá-se
muito bem nos areais marítimos, onde é cultivado com frequência.
Neste aspecto, são famosas as plantações do oeste
de França.
|
Copa: larga e achatada.
Ritidoma: o ritidoma é espesso e profundamente
fendido, de cor castanho--avermelhado e escuro.
Ramos: quando jovens os ramos são muito
espaçados e amplos. O tronco das árvores velhas não
tem ramos em grande parte da sua extensão, pois os inferiores caem
depois de mortos.
Raminhos: glabros, vermelho-escuros ou verde-claros
quando jovens, ficando castanho-rosados por cima, verde-azeitona por baixo.
Folhas: aciculares (em forma de agulha), aos
pares.
Pinhas: 8-22 x 5-8 cm, oblongo-cónicas,
simétricas, de cor castanho- -clara e brilhantes.
Com escudo romboidal, transversalmente carenado (com quilha).
Sementes: com 7-8 mm e com uma asa até
3 cm
|