asteróide Ida e seu satélite Dactyl

Asteróides

São corpos de pequeno porte, já que apenas 13 têm diâmetro superior a 250 km. Não possuem atmosfera e a maioria possui formas irregulares.
Os asteróides se encontram principalmente entre as órbitas de Marte e Júpter. A maioria se encontra no chamado 'cinturão de asteróides', a distância de 2,2 a 3,3 UA do Sol. O primeiro asteróide foi a ser descoberto foi Ceres, com 1000 km de diâmetro, em 1801. Hoje conhecemos muitos deles, estima-se que cerca de meio milhão de asteróides com mais de 500 metros de diâmetro exitam nesta região. A massa total dos asteróides conecidos atualmente é menor que 1/1000 da massa da Terra.
O centro do cinturão se encontra a uma distância de 2.8 UA, como previsto pela lei de Titius-Bode.
Atualmente acredita-se que os asteróides forma formados junto com os planetas, ao contrário da teoria adotada anteriormente, que dizia que os asteróides seriam resultado da explosão de um planeta. No início haveria apenas asteróides maiores, que através de colisões e fragmentação surgiram os asteróides menores, de forma que os asteróides maiores que vemos hoje seriam alguns dos asteróides primordiais.
Os asteróides estão distribuidos não uniformemente na região do cinturão, existem áreas onde não encontramos asteróides, as chamadas 'falhas de Kirkwood'. As falhas mais evidentes estão nas distâncias onde o período orbital do asteróide em torno do Sol seria 1/2, 1/3, 2/5 ou 3/7 do período orbital de Júpter, ou seja, estavam em ressonância com Júpter, o que fez com que as pequenas perturbações que pudessem haver nos asteróides destas áreas se ampliassem, fazendo com que o corpo se deslocasse para uma outra órbita. Os efeitos da ressonância não são simples de serem explicados pois alguns asteróides ficam aprisionado em uma órbita quando em ressonância com Júpter, isto ocorre com os Troianos (que possuem a mesma órbita de Júpter) e o grupo Hilda (razão entre os períodos é 2/3).
Os troianos pertencem aos asteróides que se movem fora da região do cinturão, se movendo na mesma órbita de Júpter, mas 60° a frente e atrás do planeta.
Asteróides não podem ser observados sem auxílio de instrumento, quando se apresentam como pontos de luz (similares a estrelas) e com através de um telescópio grande pode-se notar seu movimento em relação ao fundo de estrelas.
As primeiras imagens de asteróides forma obtidas no início da década de 90, pela sonda Galileu.

Marte Júpiter

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