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 em: 03-FEV-1999
03-02-99
Presidência francesa "consternada"
A Presidência da República francesa declarou-se "consternada", perante o que qualificou de falsas notícias que têm sido postas a circular relativamente ao alegado envolvimento de soldados e navios de guerra da França no conflito da Guiné Bissau.
A Presidência desmentiu formalmente notícias veiculadas principalmente pela Imprensa portuguesa, sublinhando que este tipo de informações - que atribui a susceptibilidades feridas pela entrada da Guiné-Bissau na zona do franco - nunca foi comprovado por factos.
A Presidência francesa reafirmou ainda que apoia sem ingerências os acordos estabelecidos pelas duas partes em conflito na Guiné e pelos países da Comunidade Económica da Africa Ocidental (CEDEAO), os quais prevêem a instalação de soldados da ECOMOG transportados num navio francês não armado.
A França, adiantou a Presidência, vai procurar convencer outros países da região a também participarem neste processo, uma vez que não são suficientes os efectivos actualmente envolvidos, 600 soldados provenientes do Níger, Togo, Benin e Mali. A França declara-se também disposta a acalmar a inquietação manifestada pelo Senegal, a qual considerou compreensível, atendendo ao tráfico de armas da Guiné-Bissau para os rebeldes de Casamansa.
Em caso de necessidade, um navio francês poderá evacuar os soldados senegaleses que se encontram em Bissau, referiram as autoridades francesas, mas, sublinhou a Presidência, nenhum cidadão francês, civil ou militar, está envolvido na presente crise guineense.
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Guiné-Bissau, o Conflito no «site» Terràvista
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