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06-02-1999
À espera de Bissau
PORTUGAL tem prontos dois C-130 com mais de uma dezena de toneladas de alimentos e medicamentos prontos para arrancar para a Guiné, logo que ambas as partes do conflito neste país autorizem a aterragem das aeronaves no aeroporto de Bissalanca, em Bissau.
A autorização já foi pedida oficialmente pelo Governo português, tanto ao presidente Nino Vieira, como à Junta Militar. «Esperamos para breve uma resposta favorável, dado que estamos certos que todos pensam no bem das populações», disse ao EXPRESSO o ministro da Defesa, Veiga Simão. Um dos C-130, carregado com oito toneladas de produtos, está em situação de utilização imediata.
O Governo fez também deslocar para a área duas fragatas. A iniciativa é considerada «um sinal» do interesse com que Portugal segue a evolução da situação. Sinal deste «interesse» é também a presença na área de um avião de observação P3 Orion. O avião, utilizado para detecção e observação, teria sido enviado para a zona logo após o agravamento dos combates, facto que não foi possível confirmar oficialmente.
Chirac desmente intervenção
Para seguir a situação tanto na Guiné como na África em geral e em Timor, Veiga Simão constituiu, no Ministério da Defesa, um «gabinete de crise».
Entretanto, em visita oficial a Lisboa, o Presidente francês desmentiu categoricamente as acusações de que um navio de guerra chegou a disparar sobre Bissau. Tanto publicamente como em privado (nas conversas com Jorge Sampaio e António Guterres ), Jacques Chirac garantiu solenemente que «a França não interviu em nenhum momento e de nenhuma forma neste conflito».
LUÍSA MEIRELES
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