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Expresso 25 anos

06-02-1999

Os «novos» rumos da Diocese de Bissau


Padre José Camnaté, substituto em Bissau de D. Septímio

UM «movimento cívico» guineense, de que fazem parte vários intelectuais e associações, propôs à Comissão Nobel que o Prémio Nobel da Paz 1999 seja atribuído à Diocese de Bissau, a «primeira porta que se abriu, de par em par», aos refugiados, após a eclosão da guerra. Na carta que enviaram para Oslo, os proponentes sublinham, designadamente, o papel «inexcedível» do falecido bispo de Bissau, D. Septímio Ferrazzetta, cujas exéquias, inicialmente marcadas para o passado dia 3 deste mês, foram adiadas, «sine die», até o restabelecimento da paz, à qual o prelado consagrou os derradeiros meses de vida.

O seu provável sucessor à frente da Diocese de Bissau, o padre José Camnaté, assim como o vigário geral, o padre português João Dias Vicente, já retomaram os esforços de mediação junto dos principais protagonistas do conflito.

José Camnaté, natural de Catió, no sul da Guiné-Bissau, dirige actualmente a paróquia de Bafatá, a segunda cidade do país. Desempenhava há vários anos o cargo de vigário pastoral e foi nomeado esta semana administrador apostólico da Diocese de Bissau. Camnaté fez os seus estudos religiosos no seminário maior de Sebikotane, nos arredores de Dacar, e durante dois anos estudou Teologia Moral na Universidade Pontifícia Urbaniana, em Roma.

Uma delegação enviada pelo Vaticano para assistir ao funeral de D. Septímio ficou retida em Dacar e devia regressar ontem a Itália. A comitiva era conduzida por D. Sergio Marcazzani, que trabalhou dez anos na Guiné e foi secretário particular do falecido bispo.

N.C

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