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 em: 08-FEV-1999
Senegal nega reforço na Guiné
Rádio francesa noticiou chegada a Bissau de mais 200 soldados enviados por Dacar
O Estado-Maior General das Forças Armadas senegalesas desmentiu qualquer reforço das suas tropas na Guiné-Bissau e confirmou a intenção de retirar os seus soldados do país "depois das forças da ECOMOG terem assumido as suas posições".
De acordo com um comunicado do Estado-Maior, "o único movimento de tropas nos últimos tempos refere-se à substituição em Elinkine e em Cap Skirring (Casamança, sul do Senegal) das unidades encarregadas da segurança de localidades e complexos hoteleiros".
A Rádio France International (RFI) noticiou ontem que um contingente especial de 200 soldados senegaleses tinha chegado a Bissau para guarda pessoal do presidente "Nino". Mais de 2#000 militares do Senegal e da Guiné-Conacri apoiam as forças leais ao presidente "Nino" Vieira desde o início da rebelião liderada pelo brigadeiro Ansumane Mané.
As negociações entre os comandos militares das forças leais a "Nino", Junta Militar e ECOMOG foram adiadas para ontem. O tema central é a retirada dos militares do Senegal e da Guiné-Conacri. Entretanto, «Nino» anulou a ordem de expulsão do padre Mário Faccioli, que denunciara o envolvimento de tropas francesas no conflito.
O presidente respondeu favoravelmente a uma exposição da diocese de Bissau a apresentar desculpas pelo comportamento do prelado e a pedir a a anulação da expulsão, atendendo à sua avançada idade, 77 anos, e ao facto de viver há 45 anos na Guiné-Bissau.
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