O homem, broxa.

Aloysio Quintão Bello de Oliveira

 

A arquitetura como construir portas, / de abrir; ou como construir o aberto; / construir, não como ilhar e prender, / nem construir como fechar secretos; / construir portas abertas, em portas; / casas exclusivamente portas e teto.

O arquiteto : o que abre para o homem / (tudo se sanearia desde casas abertas) / portas por-onde, jamais portas-contra; / por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando, / renegou dar a viver no claro e aberto. / onde vãos de abrir, ele foi amurando / opacos de fechar; onde vidro, concreto; / até refechar o homem: na capela útero, / com confortos de matriz, outra vez feto (João Cabral de Melo Neto, Fábula de um arquiteto)

 

A menopausa. No mês de agosto de 1999 ouvi falar muito sobre a menopausa. Este tema não deve trazer muita novidade para as mulheres. Mas para a maioria dos homens, eu acredito que sim. Creio que nem todos sabem que, a partir daí, as mulheres não mais menstruam, que sua função reprodutora chega ao fim e que isto não acontece sem traumas para muitas delas.

         Mas, o que fazer?  Na Europa, as mulheres que na época de Freud, morriam por volta de 50 anos – ou seja, poucas chegavam à menopausa – hoje têm uma expectativa de vida de 83 anos! No Brasil, está por volta dos 70; enquanto em 1950 era de 43 anos!  E esta é uma questão que no Brasil me parece mais complexa que na Europa, onde mais mulheres participam de outras funções substitutivas e onde são menos inferiorizadas do que aqui.       Elas  vivem, pois, um longo tempo sem poder exercer sua função biológica primordial: ter filhos!    E a partir dos traumas decorrentes desta fase, houve a descoberta de muitos remédios.   Mas eles não são suficientes , pois as mulheres podem querer algo mais.

 A impotência masculina.  As questões femininas relacionadas à menopausa me levam a olhar para os lados do homem. Olhar o homem que pode broxar, que não tem mais potência sexual ou que a tem diminuída ou para aquele que chega à andropausa e é ferido na sua masculinidade pela diminuição ou perda da capacidade de ereção. E ele  tem que enfrentar pessoalmente esta realidade: a concretude de uma possível e assustadora morte de seu estandarte, representante do seu poderoso falo. O falo que manda e desmanda: em casa, no trabalho, no campo de futebol, na direção de alguma instituição psicanalítica... O medo da broxada, impossível de se esconder, persegue cada homem desde que idealiza a primeira relação sexual  genital. Pois ele pode passar a ter o seu pênis, o poderoso suplente de seu falo, apenas como uma broxa na mão, a broxa mole de um pintor passando  tinta branca na parede branca!

No Brasil, o homem está tendo uma esperança de vida de 70 anos. E já há muitos  passando dos 80, alguns ultrapassando os 90... E o Prozac e o Viagra não bastam! Os homens, como as mulheres,  desejam  algo mais.

A mulher quer algo mais. O homem quer algo mais. Algo mais que ser  a fêmea reprodutora ou o garanhão insaciável.  É a carga que cada um  carrega. 

Vou tentar descobrir algo por aí. Não é muito fácil. Nem o homem nem a mulher escrevem muito sobre isso. E, se falam, é entre  homens ou entre  mulheres. Rarissimamente as mulheres com os homens.  Muito menos os homens com as mulheres.  Muito menos  ainda entre fêmeas e machos.

Pois um príncipe encantado não broxa jamais...

Um milagroso remédio.  Mas, para complicar a vida do príncipe encantado, as mulheres podem  se tornar , como ressalta Marie-Christine Laznik(1) mais demandantes naquele momento de sua vida - na menopausa (Nota 4.1) . É fato que, para algumas,  o fim da possibilidade de gerar filho lhes permite redescobrir ou, até mesmo, descobrir o desejo sexual por seu parceiro. Sua recusa do feminino, quer dizer sua recusa do gozo vaginal, parece enfraquecer no momento em que elas vivem o luto de ser mãe, ao mesmo tempo que um certo luto de sua própria mãe.

Ei-las, enfim, diz ainda Marie-Christine Laznik, aptas para receberem o marido-amante que vai levá-las aos céus de um gozo que vem, finalmente, se entreabrir para elas!

Mas, quando o marido não tem mais, face a ela, outra prova de sua potência fálica para fornecer, senão a  bem modesta performance de seu órgão erétil, ele pode ficar atemorizado. Mesmo que este temor não o leve à impotência, esse homem tenderá a evitar as mulheres devido ao sentimento de que sua potência fálica  será medida essencialmente por suas atuações eréteis ( Nota 4.2).

Ao lado da cama. Segundo Marie-Christine Laznik, é aí que o Viagra poderia reverter a situação (Nota 4.3). Se é certo que, como um jovem, ao poder provar sua potência viril, o homem terá menos a temer e a mulher  poderá de novo se sentir desejada, -  é necessário que ela saiba que o Viagra socorre o desejo, mas de nenhum o modo o cria. Ela poderá então reencontrar o prazer no jogo da sedução. Se ela  tem orgasmo, tanto melhor. Ele verá no olhar de sua companheira as provas de sua falicidade. É possível que bem depressa o Viagra possa, segundo Laznik, ter os mesmos efeitos ficando apenas na gaveta, mas ao lado da cama.             Mas,

A gente não quer só comida.

“A gente não quer só comida/ A gente quer comida, diversão e arte/ A gente não quer só comida/ A gente quer saída pra qualquer parte / A gente não quer só comida / A gente quer bebida, diversão, balé / A gente não quer só comida / A gente quer a vida como a vida quer / Bebida é água / Comida é pasto / Você  tem sede de quê? Você tem fome de quê?  / A gente não quer só comer / A gente quer comer, quer fazer amor / A gente não quer só comer / A gente quer prazer pra aliviar a dor / A gente não quer só dinheiro / A gente quer dinheiro e felicidade / A gente não quer só dinheiro / A gente quer inteiro e não pela metade”  (2),  cantam os Titãs.  

 

Mas cada um  quer algo mais. Quer aquele  objeto que foi perdido e o quer inteiro, não pela metade. O  quer  para o supremo prazer do gozo infinito... Mas este querer não significa poder.

Não significa poder.  Pois pode surgir - como informa uma publicação do Laboratório Pfizer, denominada Problemas de Ereção, ao mesmo tempo que anuncia a “boa nova”, segundo eles, de que “independentemente da causa, a maioria dos casos de disfunção erétil é tratável” – pode surgir a impotência provocada por efeitos colaterais de alguns medicamentos como diuréticos, redutores de pressão arterial ou do colesterol, medicamentos para tratamento do diabetes, antidepressivos – como o Prozac – alguns medicamentos para tratamento do câncer;   pode surgir do tabagismo, do consumo excessivo de álcool ou de drogas;   pode surgir de condições clínicas que dificultam o afluxo de sangue para o pênis, tais como pressão arterial elevada, diabetes e endurecimento de artérias;   pode surgir de traumas ou lesões que interrompam a conexão entre o sistema nervoso e o pênis, como esclerose múltipla ou cirurgias na próstata ou nos intestinos ...

Mas estas questões são para a medicina cuidar.  O que não significa que devemos ficar fora delas. Há, muitas vezes, a necessidade de uma parceria entre a medicina e a psicanálise pois os problemas psíquicos  podem estar se desenvolvendo por provocações orgânicas ou vice-versa.

Vou tentar abordar, agora, a questão da impotência psíquica, com ajuda, inicial, de 2 homens, Sigmund Freud e Jacques Lacan, e de 1 mulher, Jacqueline Amati Mehler.

Sobre uma tendência universal à depreciação na esfera do amor...  E, como escreveu Sigmund Freud (3), em sua contribuição talvez a mais explícita sobre a compreensão da impotência psíquica masculina, “... o comportamento amoroso dos homens, no mundo civilizado de hoje  (em 1912) , de modo geral, traz o selo da impotência psíquica. Existe apenas um pequeno número de pessoas educadas em quem as duas correntes, de afeição e de sensualidade, se fundiram adequadamente; o homem quase sempre sente respeito pela mulher que atua como restrição à sua atividade sexual, e só desenvolve potência completa quando se acha com um objeto sexual depreciado; e isto, por sua vez, é causado, em parte, pela entrada de componentes perversos em seus objetivos sexuais, os quais não ousa satisfazer com a mulher que respeita”. no momento de tornar concretos os afetos, choca-se com a barreira do incesto que proíbe a convivência da afetividade e da sensualidade.

E sobre esse tipo de impotência,  escreve ainda Freud,  “Não vacilo em admitir que os dois fatores em atividade na impotência psíquica, no sentido estrito – os fatores de intensa fixação incestuosa, na infância, e a frustração devida à realidade, na adolescência – respondam também por esta característica extremamente comum do amor dos homens civilizados”.. O Dr. Freud continua:  “Parece não só desagradável mas também paradoxal, que se deva, não obstante, afirmar que alguém, para ser realmente livre e feliz no amor, tem de sobrepujar seu respeito pelas mulheres e aceitar a idéia do incesto com sua mãe ou irmã”.

E afirma, ainda, que “... pode acontecer que a totalidade da sensualidade de um jovem se ligue a objetos incestuosos no inconsciente, ou para colocar em outras palavras, se fixe em fantasias incestuosas inconscientes. O resultado, então, é a impotência total que, talvez, mais tarde se reforce pelo início simultâneo de um real debilitamento dos órgãos que realizam o ato sexual”.

Os principais argumentos de Freud relacionavam a impotência com a angústia de castração  e com a fixação em fantasias incestuosas, enquanto que as formulações de Melanie Klein, relata Jacqueline Amati Mehler (4), relacionavam a impotência não apenas com a angústia de castração mas também com ansiedades antigas, ligadas a fantasias, tais como de “ataque e penetração sádica no corpo da mãe” e “medo de ser aprisionado”, de se tornar um refém.     Em “Sobre um tipo particular de eleição de objeto feita pelos homens” (5), Freud (em 1910), descreve algumas formas de homens neuróticos enamorados se comportarem e fazerem de objeto de amor uma mulher já comprometida de alguma maneira com outra pessoa. Eles respondem assim aos impulsos de rivalidade e de hostilidade ligados à situação edípica e experimentam também os conflitos consciente e inconsciente da escolha entre uma mulher idealizada e altamente valorizada e um substituto degradado da mãe “instintual”, do tipo  prostituta. 

Às vezes, alguns homens sofrem de uma impotência seletiva , descrita por Freud, como aponta Jacqueline Amati Mehler,  ao tratar o caso de homens que, impotentes com uma figura materna idealizada, podem ter relação sexual “normal”  com substitutos maternos desvalorizados e degradados. Freqüentemente, estes homens podem cair no susto de uma impotência total quando se envolvem sexualmente com uma parceira com a qual apenas esperavam manter um “caso” superficial e que se transformou em algo mais que um simples investimento sexual. Pois a queda temporária das defesas faz do “caso” uma assustadora fonte de  fantasias incestuosas infantis.

Entre estas situações de impotência intermitente ou ocasional, relatadas por Jacqueline Amati Mehler como cada vez mais freqüentes em sua clínica, há casos de homens que, tendo tido sempre um bom desempenho sexual em relações livres, afetuosas e estáveis, ao se enamorarem profundamente são incapazes de manter relações com sua parceira e reagem com intensa angústia e desespero a uma situação tão paradoxal. E é, como diz Amati Mehler, precisamente a percepção de um maior e mais intenso compromisso, “diferente” dos anteriores, o que intimida e ameaça o suposto equilíbrio interno.  Outros homens podem funcionar sexualmente bem com a parceira de sua vida –  que freqüentemente pode ser frígida ou não responder à procura do seu parceiro – mas caem em estados de impotência transitória se envolvem com alguém que responde. E a crise de impotência coincide com o ponto mais alto do desejo e a defesa simultânea contra a incômoda proximidade. A situação pode ser mais grave e provocar a agressividade do homem quando ele tiver sido submetido a intensa estimulação sexual da parte de sua mãe, vivida em um nível fálico.

O objeto proibido.  Mas como  ultrapassar esta sensação de algo não conscientemente sabido pelo sujeito, que o perturba e ele não sabe por quê?

O Dr. Sigmund Freud afirmou, em “Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor...”, que “o estranho malogro demonstrado na impotência psíquica, faz seu aparecimento sempre que um objeto, que foi escolhido com a finalidade de evitar o incesto, relembra o objeto proibido através de alguma característica, freqüentemente imperceptível”.    E que “a principal medida protetora contra essa perturbação a que os homens recorrem nessa divisão de seu amor consiste na depreciação do objeto sexual, sendo reservada a supervalorização,  que normalmente se liga ao objeto sexual, para o objeto incestuoso e seus representantes. Logo que se consuma a condição de depreciação a sensualidade pode se expressar livremente e podem se desenvolver importantes capacidades sexuais  e alto grau de prazer” (6).  

Já o Doutor Lacan, ao falar sobre Os três tempos do Édipo (7)(em 1958),  me leva a considerar uma das razões da impotência como a possibilidade de o sujeito estar ainda assujeitado, identificado com aquilo que é o objeto do desejo da mãe, o falo. Não teria havido, ainda, efeito de intervenção do pai, no plano imaginário, “como privador da mãe”. Ele ainda prestaria à mãe os melhores serviços, encarnando perfeitamente o falo para ela.  E assim seria mantido como assujeito. E essa pode ser a fonte de sua angústia. Possivelmente, esse homem-broxa pode não ter alcançado o terceiro tempo do Édipo, quando, segundo Jacques Lacan, o pai “intervém como real e como potente”.  Por não ter sido ainda o sujeito desalojado da posição ideal e confortável em que ele tem o que quer e na qual ele e a mãe poderiam satisfazer-se,  estaria sendo impedido o fecundo terceiro tempo do Édipo. O tempo em que o pai é o que tem o falo, promete-o e o dá.

É o momento, segundo Jacques-Alain Miller, em Perspectivas do Seminário 5  (8),  do licet, “é permitido”, como no título da revista Scilicet, “é permitido saber”. Uma espécie de licet habere, “é permitido ter”. O conceito fundamental então, afirma Jacques-Alain Miller, é o habeas falus, a permissão, não a interdição, onde está presente o pai que tem e dá.

 Aqui, dou uma parada. Provocado e incomodado com este pai que tem o falo e o dá, pergunto:  o que acontece aqui? o sujeito não é mais o falo para a mãe que não o tem mais? este novo significante fálico passa a existir quando surge na existência do sujeito como símbolo do seu não assujeitamento ao grande Outro materno? o sujeito, por não mais ser o falo, pode tê-lo,  dele agora pode se servir? O menino se torna um homem, viril (ao menos em potência) ? o menino, como diz Lacan (Sem. V, em 22/1/58) se identifica “metaforicamente” com o pai, identificando-se com o seu falo simbólico ( da virilidade) em vez de se identificar com o falo imaginário da mãe e se torna sua própria metáfora?         

ou

poderia estar acontecendo aqui o que Freud temia, citando Anatole France, “quando se dota um homem de poder é difícil para ele não utilizá-lo mal”;  ou estaria aqui  o  portador de um falo que manda e desmanda a que me referi no início?  ou estaria aqui o Pai que se arvora em possuidor do falo para distribuí-lo a seus filhos/servos? aqui estaria sendo esterilizada a fecundidade de um desejo surgido com a ultrapassagem do rochedo da castração, com a ultrapassagem da angústia da falta da falta de um espaço além do horror ao incesto e com a ultrapassagem da “vagina dentata” de um grande Outro materno, agora substituído por um grande Outro paterno?  estaria havendo aqui a fixação do sujeito em uma posição de subserviência ao Pai, impedindo a assunção da castração  que abriria caminho à falta que  provoca o desejo, desejo não submetido ao ideal paterno?

Simplificadamente, para concluir por hoje e para não ceder do desejo de buscar, de acordo com as palavras de Freud,  “expressar livremente... e desenvolver importantes capacidades sexuais  e alto grau de prazer” eu volto ao Doutor Lacan ( de 1976) (9) para  dizer que pode ser possível tentar descobrir como conviver com esta  angústia da impotência, savoir y faire, saber lidar com ela, ultrapassá-la, sem acreditar que se pode destruí-la, mas tentando conviver e buscar outros espaços e relações ou outra maneira de ver os espaços e relações já existentes.   E aí é preciso que, com o Nome-do-Pai (Nom-du-Père), produto da metáfora paterna, regulador do sujeito com o seu desejo, se realize a colocação da função do pai no lugar do desejo da mãe, de acordo com a dialética edipiana. O Nome-do-Pai dramatizaria a relação com o significante fálico originariamente recalcado e instituiria a palavra, sob os efeitos do recalcamento e da construção simbólica, sem o que o sujeito não conseguiria assumir seu desejo.

E não conseguiria  ir pintando com a própria broxa ...      

A “receita” pode até parecer fácil.

Mas é que cada um tem que elaborá-la - não repeti-la automaticamente -  com os seus próprios ingredientes, com o seu próprio tempero, com a sua própria medida, ajustada e desajustada, concomitante e dependentemente, pelo nosso único Mestre e Senhor, o Inconsciente... 

E como “receitou” o genial Sigmund Freud, “o que os teus ancestrais te deixaram por herança, se quiseres possuí-lo, conquista-o”. Este além do Édipo, este 3º tempo, esta 3ª margem do rio, é, pois, uma conquista, não uma dádiva de um senhor e mestre benevolente,

...”porque é muito mais espessa / a vida que se desdobra/ em mais vida,/ como uma fruta / é mais espessa que sua flor, / como a árvore / é mais espessa / que sua semente, como a flor / é mais espessa / que sua árvore/ etc. etc.”

...”porque é mais espessa / a vida que se luta / cada dia, / o dia que se adquire cada dia / (como uma ave / que vai cada segundo / conquistando o seu vôo)” (João Cabral de Melo Neto, Discurso do Capiberibe, parte V de O cão sem plumas).

E agora para parar, por hoje, vou ler um anúncio publicado no jornal  O Globo, do Rio de Janeiro, de 1o  de dezembro de 1999:

Mulher solteira procura

     homem impotente

para relacionamento sério

Cartas para Rua Rodrigo Silva, 26 – 5º andar  20011-040 – Rio de Janeiro – RJ

 

Como se vê, há sempre uma possibilidade!

 

Aloysio Quintão Bello de Oliveira

aqbello@uol.com.br

 

* Apresentado na VI Jornada do Aleph  / A Angústia / 3 e 4/12/1999, Belo Horizonte

 

Disco e bibliografia

1)    Laznik, Marie-Christine, Le Viagra dans le tiroir: du bom usage du Viagra

dans la crise du couple au milieu de la vie, 1999, não publicado.

2)    Antunes, Arnaldo e Fromer, Marcelo e Britto, Sérgio, Comida, interpretação de Os Titãs.

3)    Freud, Sigmund, Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor

( Contribuições à psicologia do amor II) (1912), Imago Editora, vol. XI, p. 159 e ss., Rio,     1970.

4)    Mehler, Jacqueline Amati, El amor y la impotência masculina, Revista de Psicoanalisis, v. 48, no. 4, p. 701, Buenos Aires, 1991.

5) Freud, Sigmund,        Um tipo especial de escolha de objeto feita pelos homens

    (Contribuições à psicologia do amor I ) (1910), Imago Editora, vol. XI, p.  147 e ss.,                

5)    Freud, Sigmund, idem, ibidem 3.

6)    Lacan, Jacques, As formações do inconsciente (1957-1958), Seminário, livro 5, Capítulo X e XI, p. 185 e ss., Jorge Zahar Editor, Rio, 1999.

7)    Miller, Jacques-Alain, Perspectivas do Seminário 5 de Lacan (1958), p. 47 e ss., Jorge Zahar Editor, Rio, 1999.

8)     Lacan, Jacques, L’insu que sait de l’une bévue s’aile à mourre (1976-1977), Revista Ornicar, n. 12-13, Séminaire du 16/11/76, texto estabelecido por Miller, Jacques-Alain. 


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