No dia 14 de maio passado, repentinamente vários dirigentes da BSGI acompanhados de Oficial de Justiça vieram e invadiram o recinto principal, a recepção e outras dependências do Templo Itijoji, comportando-se como se fosse donos do Templo. Sem alternativa, o Reverendo Prior e os Reverendos Auxiliares recolheram-se aos aposentos nos fundos do edifício do Templo. A seguir descrevemos a situação até o momento:

1. O Templo Kaisenzan Itjijoji foi fundado em 6 de dezembro de 1.983, como pessoa jurídica com fins religiosos [Nitiren Shoshu Templo Brasileiro], devidamente baseado em Estatutos Sociais constituídos de acordo com a legislação, vem funcionando fundamentando na anuência do Sumo Prelado, Responsável Geral da The Nitiren Shoshu.

2. No dia 6 de julho de 1.991, no escritório central da BSGI, os senhores Roberto Saito e Eduado Taguchi e outros, membros da direção da BSGI, durante a ausência do Reverendo Prior, realizaram uma Assembléia Geral Extraordinária, sem a concordância do Sumo Prelado da the Nitiren Shoshu, modificando arbitrariamente o Estatuto Social, registrando-o em cartório, arquitetando apossar-se do controle do Templo Itijoji.

3. Desde então, vêm-se desenrolando no Brasil diversas ações judiciais em torno da questão de qual seria a legítima diretoria da Nitiren Shoshu Templo Brasileiro.

4. Quanto ao Sr. Roberto Saito e outros diretores que opondo-se ao clero, arquitetaram apossar-se do Templo Itijoji, foram destituídos em 10 de julho de 1.991, através da decisão na Assembléia Geral Extraordinária da pessoa jurídica, regularmente instalada. Ainda, mesmo pelo prazo oficial do mandato que expirou em 30 de junho de 1.992, eles já teriam perdido a condição de Diretores.

5. A presente sentença da 34ª Vara Civel de São Paulo, foi proferida ignorando a existência de Diretoria legítima da Nitiren Shoshu Templo Brasileiro empossada com base no Estatuto Social original. Também ignora o fato de que até hoje, por quinze anos, este Templo vêm sendo administrado. Ademais, além desta sentença reconhecer unilateral e arbitrariamente em uma liminar de quarda, de natureza provisória e temporária e de embasamento duvidoso, e sem notificação prévia da sentença, passou à execução imediata.

6. Impetramos de imediato, mandado de segurança pela anulação da sentença e pela manutenção do edifício do Templo. Ainda, estamos determinados a revelar definitivamente os aspectos incorretos, ilegais e antisociais da BSGI, destruindo seus atos de violência.

7. O Reverendo Prior, Reverendos Assitentes e adeptos da Hokkekô local, sem se deixar afetar pela situação, estão avançando na fé e na prática fortalecendo ainda mais a união entre clérigos e adeptos.