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a cachoeira
que muitos boêmios falavam
e sem muito entusiasmo
muitas terezas se banhavam

eram minhas lágrimas
que salgavam a carne
que alimentavam os moleques
e me davam força para chorar

a luz do lampião
iluminava o corpo da minha tereza
e os rostos morenos dos moleques
é preciso ser forte
pra curtir o couro da criançada
que no sol ficam chorando
a morte do mais novo,
a falta de comida,
o mosquito da noite,
o pé descalço
o tombo na pedra,
a falta de viver,
meu nordeste querido.


Sérgio Luís

Outro poema do autor

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