CINEMA FIM-DE-SÉCULO: O DOM DE ILUDIR
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Fernando Fábio
Fiorese Furtado
Pensar o
cinema nas duas cenas finisseculares que a sua história compreende
significa contrapor as teorias e práticas que propugnam pela natureza
essencialmente realista do filme e aquelas que o consideram um discurso
feito de imagens, um fato de linguagem, algo construído, fabricado,
manipulável e calculável, um artifício que transtorna os modos
tradicionais de representação e percepção. O cinema
prisioneiro do jogo realista-naturalista se submete ao modelo da técnica
e da ciência, corroborando o projeto da Metafísica na medida em que se
estabelece sob uma epoché na
qual se realiza o agenciamento da realidade pela razão, pelo
antropocentrismo e pelo logocentrismo. Inúmeras analogias podem ser
estabelecidas entre as máquinas de
visão (fotografia, cinema, videografia, holografia, infografia etc.)
e o modelo positivista, segundo o qual toda atividade humana deve obediência
à disciplina férrea da ciência, incluindo as criações artísticas e
literárias. A própria gênese do aparato fotográfico no século XIX já
revelava os vínculos de identidade e, ressalte-se, de servidão utilitária
entre os mecanismos de reprodução mecânica da realidade e o projeto da
razão na sua “mania pela Natureza”. À
concepção do filme como suporte técnico para a fixação da realidade
visível e tangível, condenando-o à “monografia das coisas” na sua
vocação documental, vem somar-se outra: a do cinema de ficção como uma
arte essencialmente realista, uma arte ilustrativa do mundo e da ciência.
Portanto, ainda não estamos diante de uma arte que se poderia denominar
“moderna”, embora engendrada no prefácio da modernidade. Para
transformar o cinema em arte moderna seria necessário romper não apenas
com os paradigmas da arte imitativa, mas principalmente com toda uma
concepção de mundo baseada tanto na evidência e na universalidade da
ordem mecânica da Natureza e da sociedade quanto na naturalidade do
cultural. Compreende-se,
pois, o paradoxo de uma arte que, mesmo se pretendendo realista, acaba por
se configurar como uma alienação do real, conforme ...menos que nunca a simples reprodução da realidade
consegue dizer algo sobre a realidade. (...) A verdadeira realidade
transformou-se na realidade funcional. As relações humanas, reificadas
— numa fábrica, por exemplo —, não mais se manifestam. É preciso,
pois, construir alguma coisa,
algo de artificial, de fabricado.1
Os primórdios
do cinema, seja como registro documentário da realidade seja como construção
da fantasia, já anunciam o transtorno do realismo e a crítica das
antigas concepções de arte. Desde que seja possível compreender o
cinema primitivo a partir de sua inserção na cena finissecular,
caracterizada pela sangria das três feridas narcísicas do homem
ocidental e pela agudização da questão da linguagem, torna-se evidente
o seu papel no questionamento dos valores e conceitos da estética
tradicional — mesmo considerando, conforme já salientamos, os débitos
dos primeiros realizadores em relação ao modelo realista-naturalista. Nas scenes
of the world e nas féeries,
quando o cinema ainda atraía menos como espetáculo do que como inovação
técnica, como cinematógrafo, a utilização que se confere à nova
tecnologia já prenuncia o transtorno da miragem naturalista. Os vínculos
de identidade com a encenação da ciência e com a magia persistirão,
principalmente na indústria cinematográfica — embora progressivamente
questionados ou abalados por cineastas e teóricos.
Assim,
se nos dispomos à aventura do avessismo, mesmo nos filmes primitivos
encontramos os fundamentos que permitem pensar o cinema para além do
logro realista. Não se pretende, por exemplo, considerar o industrial e
inventor A ambigüidade
das relações entre o homem moderno e o ambiente das grandes cidades
produz angústia e ansiedade. Talvez por isso, os filmes primitivos
elegeram como temas recorrentes a dinamização de objetos e a heroicização
de todos os tipos de máquina — locomotivas, bondes, automóveis etc.
Nem mesmo o antropomorfismo que por vezes informa a metamorfose de objetos
e máquinas em atores nos permite desconsiderar o cinema como partícipe
da aventura do avessismo e do desvio que caracteriza as práticas contrárias
ao projeto realista-naturalista. Trata-se
de alvejar de morte o caráter antropocêntrico do modelo positivista e de
questionar o homem como medida do acontecimento do mundo, de alargar o
universo das coisas percebidas e de abrir o inconsciente visual. Trata-se
de convergir para o filme realidades e discursos proscritos pela tradição,
de forma que o centro implode sob o fluxo incessante de “imagens mais
vivas do que a própria vida, sempre instável e fugidia”3.
Trata-se, enfim, de compreender os documentários primitivos na
perspectiva da vertigem que domina a percepção dos espectadores, do
mundo que se constitui na espiral do artifício das imagens, do jogo com
as realidades que estão à margem, da proliferação das “sombras elétricas”
a engendrar a suspeita de toda referencialidade.
Todos os
indícios de um transtorno do realismo pela vis
cinematográfica, que podemos desvelar nas vues
de Lumière, se tornam ainda mais agudos nos Seja no
registro documentário do fugidio e do transitório, seja através da
mostragem das ferramentas e das estratégias da ilusão cênica, o filme
primitivo transtorna o projeto naturalista pela exposição pública dos
paradoxos da representação.
Quando “a fantasmagoria foi extraída da natureza”4,
definha o gosto pelo Verdadeiro e podemos habitar os “paraísos
artificiais”. Quando o cálculo do artifício e das monstruosidades
enseja a negação do efeito de realidade, podemos exercitar a rainha das
faculdades — a imaginação — contra o credo realista-naturalista.
Quando o cinema se afirma como arte, não o faz sem incorporar os
paradoxos da modernidade. • No fim
do século XX, ao dom de iludir do cinema acrescentam-se os recursos das
novas tecnologias eletrônicas e digitais (chromakey,
pintura eletrônica etc.). Tornou-se impossível falar de cinema sem
referir-se aos recursos, processos e suportes videográficos e infográficos.
Mais do que um simples canal de difusão do cinema, o vídeo coloca em
questão o próprio caráter mimético-figurativo da imagem técnica.
Através das múltiplas possibilidades de manipulação das imagens eletrônicas
entram em colapso a ilusão especular, o efeito de duplicação do real, o
modo de representação fotográfica tradicional. Tanto as imagens
granulosas e saturadas do vídeo quanto o aspecto híbrido, embricado e
metamórfico das figuras numéricas desafiam a linearidade e a natureza
essencialmente realista que se atribuiu ao cinema. À
acoplagem do cinema com o vídeo, cujas primeiras experiências remontam
aos anos 60, acrescente-se a tecnologia digital e numérica. E assim já não
falamos apenas de trucagens e efeitos especiais, nem da proliferação de
recursos eletrônicos de pós-produção, nem do cinema em stricto
sensu, mas da “formação de uma verdadeira enciclopédia
audiovisual da cultura contemporânea, enciclopédia digital”5.
Tomando por objeto as imagens analógicas (fotografia, cinema, vídeo), as
máquinas de tratamento digital radicalizam o transtorno do estatuto
realista-naturalista do registro fotoquímico e eletrônico, na medida em
que afirmam a imagem sem matéria e anunciam a possibilidade do fim da câmera
e do objeto de referência. O
emprego das caixas pretas digitais (ADO, Ampex Digital Optics) nas ilhas
de edição para realizar numerosos efeitos visuais, bem como dos
programas de computação gráfica (CAD, Computer Aided Design) na criação
e visualização de objetos ou modelos, para além de disseminar e
popularizar um novo vocabulário — pixel,
frame, imagem digital, imagem de síntese, virtual ou numérica, light
pen (caneta ótica), telecinagem, cinevídeo, wire
frame (estrutura de arame), modelagem etc. —,
implica em oferecer à tecnologia analógica do cinema recursos,
processos e suportes outros, capazes de materializar todos (ou quase
todos) os produtos da imaginação. “A produção de imagens”, afirma
Ivana Bentes, “deixa de ser um efeito de duplicação e representação”6
para se transformar na digitalização e processamento em memórias de máquinas
numéricas de toda imagerie analógica
tradicional — e, por fim, na produção de imagens libertas da referência
ao real preexistente. As
perspectivas anunciadas por esse hibridismo da indústria do audiovisual são
múltiplas e encontram-se em aberto. Contudo, não se trata de decretar a
morte do cinema, mas de acrescentar aos muitos cinemas um outro (talvez
alguns outros): um cinema eletrônico, um cinema híbrido, de sínteses
(cinema + vídeo, cinema + informática), um expanded
cinema (“cinema expandido”), na feliz expressão de Gene
Youngblood citada por Arlindo Machado7. Seja qual for o
adjetivo que se lhe possa atribuir, experimentamos um cinema empenhado no
questionamento da sua história, da sua linguagem e do seu estatuto técnico
e estético. Os modos cinematográficos tradicionais de produção,
representação e narração
há muito entraram em crise, seja pela elevação dos custos de produção,
pela diáspora do público ou pela desconstrução crítica da ilusão
especular e indicial da imagem fílmica8. Mas também
não devemos minimizar o papel das tecnologias eletrônicas e infográficas
na agudização da crise do cinema, na medida em que trouxeram para o âmbito
da produção audiovisual novos paradigmas perceptivos, estéticos, plásticos
e técnicos, os quais estão a exigir do cinema o vigor e a potência de
reinventar-se para enfrentar os desafios do novo milênio. Nesta fase
experimental, o cinema eletrônico não está livre dos excessos, dos
maneirismos, dos retrocessos, do virtuosismo e do virtualismo vazios. Mas
como ocorreu na passagem do cinema mudo ao sonoro, não poucos
realizadores (Akira Kurosawa, Francis Ford Coppola, Wim Wenders, Peter
Greenaway, dentre outros) já demonstram os caminhos plurais do
acolhimento das novas tecnologias, produzindo filmes que respondem às
novas configurações da percepção e da sensibilidade na era do virtual.
Sem jamais esquecerem que “o cinema não pode ser apenas virtual, mas
também (ou sobretudo) virtuoso”9. Nas palavras de Arlindo
Machado em Pré-cinemas & pós-cinemas: Devemos, portanto, considerar o cinema não como um
modo de expressão fossilizado, paralisado na configuração que lhe deram
Lumière, Griffith e seus contemporâneos, mas como um sistema dinâmico,
que reage às contingências de sua história e se transforma em
conformidade com os novos desafios que lhe lança a sociedade. Como tal,
ele vive hoje um dos momentos de maior vitalidade de sua história,
momento esse que podemos caracterizar como o de sua radical reinvenção.
A transformação por que passa hoje o cinema afeta todos os aspectos de
sua manifestação, da elaboração da imagem aos modos de produção e
distribuição, da semiose à economia.10 As
fraturas e torções operadas no cinema pela acoplagem com o vídeo e a
infografia talvez nos permitam retomar caminhos que foram obliterados pela
precoce hegemonia de determinados modos de narrativa, de representação
do tempo e do espaço, de produção, de montagem, de interpretação, de
sintaxe e de semântica fílmicas. Tais tecnologias abalam os paradigmas
tranquilizadores da ordem cinematográfica, radicalizando o desmonte do écran
platonique: não mais a sedução especular do espectador, mas a
afirmação da consciência de linguagem, do filme como artifício, como
discurso produzido e controlado. Mais do que o remake,
o cybercinema aponta para o refake,
trocadilho criado por Sérgio Augusto para “definir um filme falsificado
ou adulterado por uma, digamos, prótese visual”11. Aos que
criticam o estatuto fake do
cinema digital, podemos apenas dizer que — ao menos nas obras em que tal
característica se realiza em sentido amplo, no que ela significa em
termos de interatividade, potencialidade e complexidade — este vem
exacerbar em muito o enfrentamento dos paradoxos engendrados no • Como
Dioniso, duas vezes nascido, no final do século XX o cinema reencena os
paradoxos de sua primeira gênese. Não se trata, no entanto, de uma
simples repetição, pois no eterno retorno não é o mesmo que retorna,
mas as diferenças. Em questão, ainda o embate entre a miragem
naturalista e a estética artificialista. Embora pretendêssemos que,
mobilizadas pela arte moderna, as forças centrífugas do devenir
fou do real tivessem ferido de morte a lógica positivista da
representação, ela retorna, revigorada pelo agenciamento das tecnologias
eletrônicas e digitais em benefício da constituição de um modelo capaz
de dar conta da complexidade e heterogeneidade do real. Sob a rubrica do
simulacro e do virtual, do virtuosismo técnico e da hiper-realidade,
ocultam-se os epígonos da arte imitativa, empenhados no cálculo e no
exorcismo dos acontecimentos do mundo através de uma imagerie
que, mais do que a simples reprodução da realidade, acaba por engendrar,
com base na alta resolução e na excessiva exatidão da forma-imagem, o
domínio do atual pelo virtual, da coisa pelo signo, da representação
pela apresentação instantânea. Ao contrário
daqueles que, recorrendo a máquinas digitais e numéricas, se dedicam a
co-produzir simplesmente um sucedâneo sensível do real, a duplicar as
aparências do mundo em imagens homogeneizadas, diretores e videastas como
Peter Greenaway e Zbigniew Rybczynski investem na produção de imagens
que transtornam os paradigmas da arte mimética. Em A
última tempestade (Prospero’s
books, 1991), de Greenaway, por exemplo, temos um filme-palimpsesto
que contrapõe ao efeito de realidade uma poética do vago e do indecidível.
Urdido a
partir da acoplagem entre os registros fotoquímicos do cinema e as
imagens videográficas e sintéticas, A
última tempestade opera sobre o contínuo deslocamento das funções
e finalidades de personagens e sons, de cores e sinais gráficos, de
figuras e palavras, comprometendo o caráter representativo convencional
dos signos. Nos termos da Semiótica peirceana, os procedimentos adotados
por Greenaway corresponderiam ao questionamento do caráter indicial-analógico
da imagem cinematográfica, na medida em que privilegiam os quase-signos (ícones
e qualissignos12), saturando o código fílmico com elementos
das linguagens plástica e musical, literária e teatral. Trata-se de
investir no abalo da indicialidade, na iconização do simbólico, de modo
a abolir a regra que determina o signo interpretante e, por conseqüência,
restringe a semiose. Assim, o filme ele mesmo se torna um ícone do cinema
por vir, anunciando outras possibilidades de percepção e conhecimento do
objeto, como explica Charles Sanders Peirce:
... uma importante propriedade peculiar ao ícone é a
de que, através de sua observação direta, outras verdades relativas a
seu objeto podem ser descobertas além das que bastam para determinar sua
construção. (...) Dado um signo convencional ou um outro signo de um
objeto, para deduzir-se qualquer outra verdade além da que ele
explicitamente significa, é necessário, em todos os casos, substituir
esse signo por um ícone.13 Neste
sentido, Greenaway concebe A última
tempestade como um artifício que coloca em questão os símbolos
convencionados da linguagem cinematográfica. Decerto, os diretores do
cinema moderno já haviam abalado os pilares da narrativa clássica, dos
modos de produção, da sintaxe e semântica fílmicas, do estatuto do
espectador. Em Greenaway o que está em questão é a montagem visual
consecutiva, o cinema como arte seqüencial, sendo que a ruptura se dá em
grande parte graças aos recursos e processos da imagem eletrônica e
digital. Trata-se não apenas do redimensionamento da montagem no interior
do plano, conforme elaborada por Sergei Eisenstein (com os tributos
devidos às artes plásticas), mas principalmente da incrustação de uma
imagem dentro de outra, de forma a romper com a centralidade ou a ordem do
discurso fílmico. Instabilidade,
incompletude, desmesura, polidimensionalidade, metamorfose, complexidade,
descentramento, distorção e irregularidade são apenas alguns dos termos
que devemos considerar diante de uma obra que já não adere à ordem do
cinema linear, nem se entrega ao caos da
imagerie desenfreada e redundante. O quase-filme, o quase-signo do
cinema em que se converte A última
tempestade talvez explique a sua indecidibilidade entre a Renascença
e o Barroco, entre a tradução literal e a transcriação da obra
shakespereana, entre o épico e o dramático, entre ser cinema e ser lugar
de passagem de todas as linguagens. De qualquer forma, não mais o
filme-documento, mas definitivamente o filme-simulacro.
A estética
artificialista do diretor inglês, além de trabalhar sobre os diversos
modos de ser da imagem no âmbito da noosfera
audiovisual contemporânea, acolhe a queda dos valores da ordem, da
simetria e da totalidade e investe contra as noções de duplicação e
representação. A recorrência à retórica metamórfica do vídeo e ao
efeito de obscuridade das imagens sintéticas, bem como às poéticas do
fragmento e do detalhe, afirma o filme como o locus
privilegiado da convergência de linguagens, de modo que ali temos um possível
de formas, o processo no qual vislumbramos a linguagem de um outro cinema
nascendo. Notas 1 Apud
BENJAMIN, 1985 : 106. 2 BAUDELAIRE, 1995 : 881. 3 Ibidem, 857. 4 Ibidem, 859. 5 BENTES, 1993-94 : 112. 6 BENTES, 1993-94 : 113. 7 MACHADO, 1997 : 212. 8 Acerca das três crises do cinema, ver MACHADO, 1997 :
207-210. 9 AUGUSTO, 1996. 10 MACHADO, 1997 : 213. 11
AUGUSTO, 1996. 12 Ver, por
exemplo, o uso da cor em O
cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante (The
cook, the thief, his wife and her lover, 1989). 13 PEIRCE, 1990 :
65. Bibliografia AUGUSTO,
Sérgio. “O cinema entra na era do ‘refake’”. O
Globo, Rio de Janeiro, 13 abr. 1996, Segundo Caderno, p. 12. BAUDELAIRE,
Charles. Poesia e prosa. Trad.
Ivan Junqueira et al. Rio de
Janeiro : Nova Aguilar, 1995. BENJAMIN,
Walter. Magia e técnica, arte e política:
ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sergio Paulo
Rouanet. São Paulo : Brasiliense, 1985. BENTES,
Ivana. “A enciclopédia digital”. Cinema,
Rio de Janeiro : Jorge Zahar, v. 1, n. 1, p. 112-9, 1993-94. MACHADO,
Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas.
Campinas : Papirus, 1997. PIMENTA,
Francisco Paoliello. “Duas tendências em Semiótica”. Lumina: Revista da Facom, Juiz de Fora : Editora da UFJF, n. 1, p.
85-110, jul./dez. 1998. PEIRCE,
Charles Sanders. Semiótica.
Trad. José Teixeira Coelho Neto. São Paulo : Perspectiva, 1990. Palestra proferida em 05 out. 1999 na V Semana de Artes promovida pelo Departamento de Artes do Instituto de Ciências Exatas da UFJF. Poeta e ensaísta. Professor do Depto. de Comunicação e Artes da FACOM/UFJF. Mestre em Comunicação pela ECO/UFRJ. Doutorando em Semiologia na Faculdade de Letras da UFRJ. Membro do Grupo de Pesquisa em Estéticas de Fim-de-Século da Faculdade de Letras da UFRJ.
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