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OS MUTANTES (Polydor, 1968) 

 

Panis et circencis

(Letra de Caetano Veloso 
Música de Gilberto Gil) 

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer, de puro aço luminoso punhal 

Para matar o meu amor e matei 
Às 5 horas na Avenida Central 
Mas as pessoas na sala de jantar 
São ocupadas em nascer e morrer 

Mandei plantar, folhas de sonho no jardim do solar 
As folhas sabem procurar pelo sol 
E as raízes procurar, procurar 
Mas as pessoas na sala de jantar 
Essas pessoas na sala de jantar 
São as pessoas da sala de jantar 
Mas as pessoas na sala de jantar 
São ocupadas em nascer e morrer
Essas pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
Essas pessoas 

© 1968 Warner Chappell 


A minha menina

(Jorge Ben) 

Ela é minha menina
Eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu 
E o sol dourado apareceu
Amanheceu um lindo dia
Cheirando a alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela

A roseira já deu rosas
E a rosa que eu ganhei foi ela
Por ela eu ponho o meu coração
Na frente da razão
E vou dizer 
Pra todo mundo 
Como eu gosto dela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela

Ela é minha menina
Eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu 
E o sol dourado apareceu
Amanheceu um lindo dia
Cheirando a alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela

A roseira já deu rosas
E a rosa que eu ganhei foi ela
Por ela eu ponho o meu coração
Na frente da razão
E vou dizer 
Pra todo mundo 
Como eu gosto dela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
Minha menina,
Minha menina... 

© 1968 Warner Chappell 


O Relógio

(Os Mutantes) 

Meu relógio parou
Desistiu pra sempre de ser
Antimagnético
Vinte e dois rubis

Eu dei corda e pensei
Que o relógio iria viver
Pra dizer a hora
De você chegar

Não andou e eu chorei
Dois ponteiros parados a rir
São à prova d'água
Vinte e dois rubis

Que vantagem eu levei
Em ter um relógio
Que é suiço ou inglês
Sem andar

A que horas você vai chegar?
E no mar me atirei
Com o relógio nas mãos eu pensei
Ele é à prova d'água
Vinte dois rubis

© 1968 Warner Chappell 


Adeus Maria Fulô

(Humberto Teixeira / Sivuca) 

Adeus, vou me embora meu bem
Chorar não ajuda ninguém
Enxugue seu pranto de dor
Que a seca mal começou

Adeus, vou me embora Maria
Fulô do meu coração
Eu voltarei qualquer dia
E só chover no sertão
E os dias da minha volta
Eu conto na minha mão
Adeus Maria Fulô
Marmeleiro amarelou
Adeus Maria Fulô
Olho d'água estorricou

© 1968 Warner Chappell 


Baby

(Caetano Veloso) 

Você precisa saber da piscina
Da margarina, da Carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim

Baby, baby
Eu sei que é assim

Você precisa tomar um sorvete
Na lanchonete, andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto

Baby, baby
Há quanto tempo

Você precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais

Eu sei, comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul
Da América do Sul
Você precisa, você precisa
Não sei, leia na minha camisa
Baby, baby
I love you

© 1968 Warner Chappell 


Senhor F

(Os Mutantes) 

O Senhor "F"
Vive a querer
Ser Senhor "X"
Mas tem medo de nunca voltar
A ser o Senhor "F" outra vez

O Senhor "X"
É o herói
Que na TV
Nunca perde o seu chapéu
E faz o Senhor "F" sonhar

Sonhar em ter
Pros outros ver
Olhos azuis
Ter um carro igual ao de "X"
E conquistar a mulher do patrão

Dê um chute no patrão
Dê um chute no patrão
Dê um chute no patrão

Você também
Quer ser alguém
- abandonar
Mas tem medo de esquecer
O lenço e o documento outra vez

Dê um chute no patrão
Dê um chute no patrão
Dê um chute no patrão

© 1968 Warner Chappell 


Bat Macumba

(Gilberto Gil / Caetano Veloso) 

Batmacumbayêyê batmacumbaobá
Batmacumbayêyê batmacumbao
Batmacumbayêyê batmacumba
Batmacumbayêyê batmacum
Batmacumbayêyê batman
Batmacumbayêyê bat
Batmacumbayêyê ba
Batmacumbayêyê
Batmacumbayê
Batmacumba
Batmacum
Batman
Bat
Ba
Bat
Batman
Batmacum
Batmacumba
Batmacumbayê
Batmacumbayêyê
Batmacumbayêyê ba
Batmacumbayêyê bat
Batmacumbayêyê batman
Batmacumbayêyê batmacum
Batmacumbayêyê batmacumbao
Batmacumbayêyê batmacumbaobá 

© 1968 Warner Chappell 


Le premier bonheur du jour

(Jean Renard / Frank Gerald) 

Le premier bonheur du jour
C'est un ruban de soleil
Qui s'enroule sour ta main
Et caresse mon épaule

C'est la soufle de la mére
Et la plague qui atend
C'est l'oiseau qui a chantée
Sur la branche du figée

Le premier chagrun du jour
C'est la porte qui se ferme
La voiture qui s'en va
Le silence qui se instale

Mais bien vite tu revien
Et ma vie retorn son course
Le dernier bonheur du jour
C'est la lampe qui s'atend 

© 1968 Sicam 


Trem Fantasma

(Caetano Veloso / Os Mutantes) 

Quatrocentos cruzeiros
Velhos compram com medo
Das mãos do bilheteiro
As entradas do trem fantasma
Ele e a namorada
Ele não pensa em nada
Ela fica assustada
Quatrocentos cruzeiros
De força arrastam
O rapaz e a moça para
O lugar em cinemascope brilhante
A montanha gigante de generais verdejantes
E aparece distante
O trem no espelho brilhante
Desde o primeiro beijo
Arrebenta o espelho
Quatrocentos cruzeiros
Quatrocentos morcegos de força
O beijo, o rapaz e a moça
O trem dentro d'água
A piscina parada
Ela não pensa em nada
Ele pensa e não diz
Onde tem muita água tudo é feliz
O primeiro beijo
Quatrocentos cruzeiros
Zé quarenta HP's de emoção
O Zé do Caixão
Traz os bichos da criação
Até o portão e 
Terminou a sessão
Quatrocentos cruzeiros
Velhos compram com medo
Ele e a namorada
Ela não pensa em nada
Ele pensa em segredo

© 1968 Warner Chappel 


Tempo no tempo

(J. Phillis / versão: Os Mutantes) 

Há sempre um tempo no tempo em que o corpo do homem apodrece
E sua alma cansada, penada, se afunda no chão
E o bruxo do luxo baixado o capucho chorando num nicho capacho do lixo
Caprichos não mais voltarão
Já houve um tempo em que o tempo parou de passar
E um tal de homo sapiens não soube disso aproveitar
Chorando, sorrindo, falando em calar
Pensando em pensar quando o tempo parar de passar
Mas se entre lágrimas você se achar e pensar que está
A chorar; este era o tempo em que o tempo é!!

© 1968 Warner Chappell