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MUTANTES E SEUS COMETAS NO PAÍS DO BAURETS
(Polydor,1972) 

Posso perder minha mulher, minha mãe,
desde que eu ainda tenha o meu rock and roll

(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Arnolpho Lima Filho) 

O meu cigarro apagou
Eu vou dançar o rock'n'roll
O meu dinheiro acabou
Eu me liguei no rock'n'roll
O meu cigarro apagou
O meu dinheiro acabou
Hoje eu me liguei é só no rock'n'roll
Posso perder minha mulher, minha mãe, desde de que eu tenha o meu rock'n'roll
Posso perder minha mulher, minha mãe, desde de que eu tenha...

Posso perder minha mulher
Posso perder a minha irmã
Posso perder até a minha avó
Pois hoje eu tenho o Elvis Presley
E eu não perco a Cely
Mas eu tenho o Little Richard
Uh, Demétrius

Domingo de manhã saí pra caçar rã
Foi quando à minha frente apareceu a sua irmã
Que sarro!

Posso perder minha mulher, minha mãe, desde que eu...

© 1972 Augusta 


Vida de cachorro

(Rita Lee / Arnaldo Baptista / Sérgio Baptista) 

Vamos embora companheiro, vamos
Eles estão por fora do que eu sinto por você
Me dê sua pata peluda vamos passear
Sentindo o cheiro da rua

Me lamba o rosto meu querido, lamba
E diga que também você me ama
Eu quero ver seu rabo abanando
Vamos ficar sem coleiras
Vamos ter cinco lindos cachorrinhos
Até que a morte nos separe, meu amor

© 1972 Augusta 


Dune Buggy

(Rita Lee / Arnaldo Baptista / Sérgio Baptista) 

Uh! Dune Buggy
Mais de 1000 HP
Um! Dune Buggy
Passa e nem dá pra ver

Na hora H
Eu derramei
Na gasolina um barato que eu não sei
Se é STP ou MSLD
Meu Dune Buggy liga

Uh! Dune Buggy
Tem motor de Rolls Royce
Uh! Dune Buggy
Nada é mais veloz

Na hora H...
Eu derramei...

© 1972 Augusta 


Cantor de mambo

(Élcio Decário / Arnaldo Baptista / Rita Lee) 

(Essa é a história de um rapaz... que encontrou
seu sucesso algures além-mar. Seu nome: Cantor de Mambo!) 

Eu não volto mais pra cá não
Hoje eu sou cantor de mambo
Hoje eu vivo aqui na América
Ganho bem cantando mambo

Yo te quiero mi querida (Eu te quero minha querida)
Sin tus besos non soy nada (Sem teus beijos não
sou nada)
Baila el mambo que yo canto a ti (Dance o mambo que eu canto pra ti)
Yo te miro tu me miras (Eu te olho, tu me olhas)
En tu cuerpo mi delirio (Em teu corpo, meu delírio)
Baila el mambo que yo canto para ti (Dance o mambo que canto pra ti)

Eu já tenho um Cadillac
Moro aqui em Hollywood
Sou sucesso aqui na América
Sou o rei cantando mambo

© 1972 Augusta 


Beijo exagerado

(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sérgio Dias) 

Estava passando e mascando chiclete
Quando vi na minha frente
Uma perna inesquecível
Eu vi também uns olhos de raro esplendor
Que diziam venha logo
E me beije meu amor

Yeah, yeah
Que beijo muito louco
Eu desbundei

Sua boca de veludo vermelha eu encontrei
E então o seu perfume nunca mais me deixou
E desde aquele dia eu ando sem parar
Mascando o meu chiclete pra ela eu encontrar

Yeah, yeah
Que beijo muito louco
Eu desbundei

© 1972 Augusta 


Balada do Louco

(Arnaldo Baptista / Rita Lee) 

Dizem que sou louco
Por pensar assim
Se eu sou muito louco
Por eu ser feliz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Não é feliz
Se eles são bonitos
Sou Alain Delon
Se eles são famosos
Sou Napoleão
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu já estou no céu
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Sim, sou muito louco
Não vou me curar
Já não sou o único
Que encontrou a paz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
Eu sou feliz

© 1972 Warner Chappell 


A hora e a vez do cabelo nascer

(Arnolpho Lima Filho / Mutantes) 

Venha ver as minhas cores
Ah, tá na hora do cabelo nascer
Hasteei o meu cabelo
Ah, para que o sol fique sabendo das coisas

O meu cabelo é verde e amarelo
Violeta e transparente
A minha caspa é de purpurina
Minha barba azul anil

© 1972 Augusta 


Rua Augusta

(Hervé Cordovil) 

Subi a rua Augusta a 120 por hora
Botei a turma toda do passeio pra fora
Fiz curva em duas rodas sem usar a buzina
Parei a quatro dedos da vitrina

Ai, ai, Johnny
Ai, ai, Alfredo
Quem é da nossa gangue não tem medo

Meu carro não tem luz, não tem farol,
Não tem buzina
Tem três carburadores
Todos três envenenados
Só paro na subida
Quando acaba a gasolina
Só passo se tiver sinal fechado

Ai, ai, Johnny
Ai, ai, Alfredo
Quem é da nossa gang
Não tem medo

© 1972 Vitale 


Mutantes e seus cometas no país 
do baurets

(Ronaldo Leme / Arnolpho Lima Filho / Mutantes) 

Há sempre um tempo no tempo em que o corpo do 
homem apodrece
E sua alma cansada, penada, se afunda no chão
E o bruxo do luxo baixado o capucho chorando num nicho capacho do lixo
Caprichos não mais voltarão
Já houve um tempo em que o tempo parou de passar
E um tal de homo sapiens não soube disso aproveitar
Chorando, sorrindo, falando em calar
Pensando em pensar quando o tempo parar de passar
Mas se entre lágrimas você se achar e pensar que está
A chorar; este era o tempo em que o tempo é!!

© 1972 Augusta 


Todo mundo pastou II

(Ismar S. Andrade "Bororó") 

Pasta um
Pasta dois
Pasta três
Pasta quatro
Pasta cinco
Pasta seis
Pasta sete
Pasta oito
Pasta nove
Pasta dez
Pasta onze
Eu também pastei

© 1972 Warner Chappell