Episódio: O casamento - The Wedding

Data: 25/06/2001

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Telma Pontes

 

Difícil acreditar que Larry foi embora. Parecia tudo tão certo, tão perto de um casamento daí.. bem as razões existentes não foram muito certas mas transpareceram a dúvida de Larry com relação a um novo casamento.
Neste episódio Ally tem um novo pesadelo com o Baby (que funciona como um despertador, colocando pra fora os temores de nossa heroína). Ele aparece cantando a impossibilidade de Ally em encontrar alguém para casar e virando um monstro diante de sua vingança.
Isso mostra o quão Ally está abalada por esta nova separação.
Os amigos também notam e para ajudar Richard sugere que Ally trabalhe em um novo caso. Apesar dos protestos que ela tenta dar dizendo que tudo está bem os fãs podem notar visíveis manifestações, uma delas na forma de Billy (tinha esquecido o quanto ele era bonito). Ele aparece onde menos se espera e onde mais se deseja.
O caso de Ally é sobre um rapaz, Malcom, que tem o compromisso do encontro da festa de formatura frustrado por sua acompanhante (ele foi literalmente trocado). Por mais que ganhemos experiência nunca estaremos prontos para uma rejeição.
Com relação a Malcom isso pode vir a ser um desastre. Segundo o Dr. Harris (que já participou em outro episódio sobre a clonagem humana), reverendo e instrutor do coro, Malcom possui uma voz belíssima e estava animado com o baile porque iria ficar com a garota por quem sempre esteve apaixonado. Inclusive se dispôs a cantar durante a festa, um ato notável para um rapaz tímido e quem nunca fez solo no coro. Com a rejeição seria difícil dar mais um passo adiante em sua confiança pessoal.
Ally aceita mas depois dar-se conta que o advogado da acusada seria Larry Paul. Um misto de susto, melancolia e tristeza a invade. Voltar à vida normal é tão difícil depois que se ama tanto, principalmente quanto a um encontro cara a cara.
Na corte Ally aguarda com um suspence pelo encontro (imagino que ela sentiria uma vontade imensa de estar em outro lugar ou que tudo isso não passasse de outro pesadelo) mas quem aparece é Coretta, assistente de Larry. Através dela Ally descobre que Larry voltou para Detroit e não deu esperanças de volta.
Melhor assim, penso eu. Já imaginaram como seria viver sabendo que a qualquer momento daria de cara com uma paixão antiga? Seria um desastre.
O caso serviu como um paralelo para Ally. Enquanto Malcom falava de como estava apaixonado e que se sentia arrasado pela rejeição também transparecia que nunca mais iria sentir isso novamente.
Para qualquer um a idéia de rejeição é aterradora e dificilmente vemos que existe vida além disso (sim, existe vida após o amor!), seja para um garoto de 17 anos ou uma mulher de 31.
Ally perde a causa mas entende o que tem que fazer. Fica comovida pelas palavras de Malcom e decide animá-lo, demonstrando que até mesmo ela passa por dificuldades e sofre por isso. Sofre como se não houvesse nada mais do que isso mas ela tenta acreditar todos os dias que, se teve Larry como um amor é porque no futuro também existem outras pessoas que podem lhe dar a mesma emoção. O truque é não deixar de acreditar.
Dificíl é fazer.
George, pai de Ally, aparece para consolá-la, assim como a mãe também fizera. É como abrir uma porta para o passado. Os dois cantam Dulcinea juntos e Ally é levada a uma sensação de nostalgia e tristeza.
Se Ally ainda não pode superar seu problema particular pelo menos ajudará Malcom a superar o seu. Ela se oferece a ser o par de Malcom durante o baile de formatura se ele aceitar fazer o solo.
Esta atitude é uma busca para ajudar Ally a não se sentir tão fora do mundo real. Por causa do que está vivendo neste momento Billy reaparece e tenta deixar claro que ela é uma pessoa forte e especial.
Diante de todas as adversidades Ally encontra-se dançando com Malcom.
Para completar a festa Richard também quis ir com Jane (a amiga de Los Angeles que está se tornando um ponto bem forte nesta história), houve muita dança e a brincadeira principal foi perguntar se Ally era a mãe de Malcom (sabiamente ela respondeu que era sua amante!).
Malcom é um garoto fofíssimo, o que possui de timidez possui de atraente e também algumas características “ally” de ser. Como, por exemplo: os tropeções nos momentos mais improváveis.
Para um fim de ano essete episódio fechou a história de Larry e Ally de uma maneira bastante melancólica e com um pouco de gosto de possibilidade (Larry foi pra Detroit mas nunca disse que não voltaria).
Por outro lado deixou algumas histórias abertas.
Ling e Jackson parecem ainda estar juntos mas ela está com uma obsessão terrível em deixá-lo longe de outras mulheres. Ele não pode nem virar o pescoço pra outra direção e nem cantar com Elaine... essa história não está me parecendo muito boa.
Até mesmo com Richard ela está meio enciumada porque ele convidou Jane para trabalhar no escritório. Jane é a mais nova que as outras sócias e apresenta uma beleza particular, Ling e Nelle já estão de olho nisso.
Richard está em um momento bem particular pois neste espisódio esboçou mais emoção do que o costume. Falta-lhe humanidade ao seu dinheiro. Será que virou um pobre homem rico?
Uma situação em particular me chamou atenção. Depois que Richard chegou à conclusão que a firma está “fria” (principalmente depois que Jane revelou isso a ele) , decidiu que as coisas devem mudar (ou as pessoas devem ser mudadas). Até pensou em demitir todos mas John socorreu bem a tempo. Nada de decisões drásticas.
Mas algo vai mudar!
Estaremos de volta no próximo ano da série com novidades (boas, espero!).