Episódio: Razões para Acreditar -
Reasons to believe
Data: 12/02/2001
- Razões para Acreditar
- Por Telma Pontes
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- Às vezes me pergunto porque continuo
assistindo Ally McBeal. E a cada episódio tenho uma resposta
diferente. Porque se eu for resumir a trama da história
realmente seria muito sem graça mas quando começo
a ver os personagens, seus dramas e comédias individuais,
é que compreendo onde esta a atração.
- Como na relação de Ally
e John. De um possível namoro nasceu uma a sólida
amizade. Quando aparecem junto percebe-se sua união. Mesmo
que afirmem estarem forma da realidade e vivam em seus mundos,
sabem que podem contar um com o outro.
- E muitas vezes podemos enumerar isto na
série. A amizade é uma grande motivadora.
Como por exemplo, neste episódio, John encontra Nicholas,
mentor e amigo, que está em dificuldade com seu atual
caso. O caso é cuidadoso, Melanie, a cliente, é
acusada do assassinato do namorado Peter.
- Vale à pena ressaltar que a personagem
Melanie é representada por Anne Heche (você já
deve tê-la visto em Seis Dias Sete Noites onde fez par
com Harrison Ford) interpretando com bastante sensibilidade.
Pois a personagem exige não só uma porção
de tiques por causa da Síndrome de Tourette (um tipo de
distúrbio neurológico) como também a transparência
de um problema mais profundo, que é sua humanidade.
- Vista como uma doente a vida toda, Melaine
que ser reconhecida como uma pessoa normal e não deseja
admitir que a morte de seu namorado fora motivada pela falta
de controle do seu corpo.
- John e Ally ajudam Nicholas neste caso.
E para tornar a história ainda melhor Melanie joga seu
charme em John. Gostei muito dos dois juntos, quem sabe agora
ele possa encontrar um par adequado.
- Acrescentamos à situação
do assassinato o fato de Brady, mulher de Nicholas, deseja o
divórcio porque o marido havia prometido se aposentar
no entanto, não o fez. Ela procura John para uma possível
representação mas como este já está
envolvido com Nicholas sugere com Larry cuide do caso.
- A esperança é que o casal
entre em acordo porque possuem uma vida juntos de 43 anos e John
não imagina ninguém que possa ter um casamento
tão perfeito.
Para Brandy o tempo também importa, pois ela, mais do
que ninguém, aguardou por esta ocasião onde passaria
todo tempo do mundo com seu marido sem que este estivesse envolvido
com casos de tribunal. Ela considera bastante injusto sua dedicação
e espera serem recompensadas com a volta ao trabalho de Nicholas.
Ele admite que voltou a trabalhar por se sentir um inútil
porque teve medo de perder sua demonstração de
força na corte, de demonstrar ser fraco para sua amada
Brandy. Mas nada consegue persuadir Brandy de sua decisão.
- Falando em pares...
Mark está firme e forte com Elaine. Inacreditável!
Não havia pensado nesta possibilidade ainda, mas até
que formam um belo casal. Lindo mesmo. Valendo até à
pena ver que Mark está se dedicando a dar certo. Quando
finalmente chega o momento do sexo. É preciso ter inspiração,
é preciso saber se ele não será comparado
aos tantos outros de Elaine ou, como Nelle sugeriu, é
preciso ter um pouco de respeito pelas mulheres!
- Junta-se a isso a canção
sexy adequada (porque mesmo os homens precisam ser motivados!).
E é um exercício maravilhoso de ser ver. Quem ajuda
é Richard (que já possui Tom Jones) e através
do espelho podem fazer caras e bocas com a belíssima música
de Aretha Franklin de fundo. Devo dizer que mulheres gostam de
ver este tipo de exercício: homens dançando com
sensualidade!
- Contudo, todavia, entretanto! Sinto-me
enganada com uma situação em particular: Larry
e Ally. Quando eu pensava que os dois iram brindar à luz
de velas, ou então viajar para algum lugar distante para
finalmente transarem.. eu já os encontro na cama! Assim,
como se nada tivesse acontecido! E não aconteceu aos nossos
olhos!
- Tudo bem, Ally não aparece em cenas
muitos picantes (desde de Car Wash) mas bem que podiam... bem,
colocar um pouco esse desejo pra fora.
Sinto-me enganada! É bom consertarem isso nos próximos
episódios!
Tenho dito!
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