Barros Júnior, José de
Nasceu
no sítio da Torre, freguesia de Câmara de Lobos, no dia 17 de
Junho de 1896 e faleceu no dia 26 de Setembro de 1977. Era filho de
José de Barros e de Maria Cristina Dantas, que perdeu a vida por
ocasião do seu nascimento. Era neto paterno de António de Barros e
de Inácia Emília Araújo de Barros e neto materno de João
Fernandes Dantas e de Júlia Cristina Jardim.
Casou na freguesia de Câmara de
Lobos no dia 11 de Julho de 1920 com Alice Henriqueta Henriques,
nascida em Câmara de Lobos, a 2 de Março de 1896 e falecida a 11 de
Setembro de 1978, filha de António Joaquim de Freitas Henriques,
notário em Câmara de Lobos entre 1867 e 1890 e de Maria Henriqueta
de Barros Henriques, de quem teve:
1. José de Barros, que casou
no dia 14 de Dezembro de 1947 (?) com Maria Lídia Mendes Gonçalves,
natural do Campanário, filha de Carlos Augusto Gonçalves e de Maria
Emília Mendes, de quem teve:
2. José Carlos Gonçalves
Henriques de Barros, nascido em (...) a 17 de Setembro de 1948,
que casou na freguesia no dia 5 de Maio de 1979 com Maria Bernardete
Pestana de Andrade, natural da Ribeira Brava, filha de (...) e de
(...).
2. Maria Manuela Gonçalves
Henriques de Barros, nascida em (...) a 28 de Dezembro de 1949,
que casou no Funchal, em (...) de 1969 com Rui (..) Costa, de quem
teve:
3. Duarte Nuno Henriques de
Barros Costa
2. José António Gonçalves
Henriques de Barros, nascido em (...) a 9 de Fevereiro de 1950 ou
51, que casou na freguesia de Câmara de Lobos, no dia (...) de Julho
de 1979 com Isabel Gomes Natal, natural de (...), filha de (...) e de
(...) de quem tem:
3. Carina Isabel Natal de Barros.
3. José Alexandre Natal de
Barros.
1. Maria Clarisse Henriques de
Barros, que casou a 1 de Dezembro de 1951 com Carlos Agostinho
Mendes Gonçalves, natural do Campanário, filho de Carlos Augusto
Gonçalves e de Maria Emília Mendes de quem teve:
2. Maria Alice Henriques de
Barros Gonçalves, solteira.
Sem
mãe e com o pai emigrado em Boston, nos Estados Unidos da América,
José de Barros Júnior, foi educado por duas tias solteiras, por
ele muito veneradas, mas de quem cedo se libertou, por imperativo do
seu espírito rebelde.
Tirou
um curso de contabilidade e iniciou a sua actividade profissional no
ramo dos bordados, área que dominava com rara mestria.
Foi
sócio fundador da primeira empresa de transportes públicos do
concelho de Câmara de Lobos e dedicou-se a actividades como a
agricultura, onde dominava como ninguém as técnicas de cultivo; à
moagem de cereais, possuindo vários moinhos; à comercialização
de águas de rega, mantendo levadas, orientando e distribuindo
disciplinadamente as respectivas águas e ainda ao comércio de
produtos de mercearia sendo propritário de dois destes
estabelecimentos comerciais, um situado no Caminho Grande e Preces e
denominada de Venda Nova e outro nas Tabaibas.
Foi
presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, entre 17 de
Fevereiro de 1928, data em que tomou posse do cargo e 12 de Junho de
1931 [1],
data da portaria que, a seu pedido, o exonerou a ele, bem como à Comissão Administrativa da Câmara por ele presidida [2]. Durante
o mesmo período exerceu também as funções de Administrador
do concelho de Câmara de Lobos.
Na
sessão de 8 de Maio de 1930, José Barros Júnior pede 60 dias
de licença, retomando contudo as suas funções na sessão do
dia 29 de Agosto de 1930.
Na altura a Comissão
Administrativa da Câmara era composta por José de Barros Júnior,
Manuel Fernandes Correia, João Gonçalves Rocha, José Quirino
de Caires, Manuel Rodrigues Dinis e Francisco de Barros e Sousa.
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