Fontainhas
Denominação
de sítio pertencente à freguesia da Quinta Grande. A exemplo do que
acontece com a aldeia de Fontainhas, pertencente à freguesia de São
Nicolau, concelho de Santarém, a origem deste topónimo estará
certamente relacionada com a existência de inúmeras nascentes de
água no local, às quais o povo chama, de acordo com o seu caudal, de
fontes ou fontinhas. Esta é também a explicação dada tanto para o
topónimo do sítio das Fontes existentes
tanto na freguesia da Quinta Grande como na do Estreito de Câmara de
Lobos.
O acesso automóvel a este sítio
pode fazer-se através da
Estrada de João Gonçalves Zarco, no lugar da Cruz da Caldeira,
ou então, através das freguesias do Jardim da Serra e da Ribeira
Brava.
A primeira acessibilidade a ser
construída foi a que liga a Cruz da Caldeira às Fontainhas. A sua
construção envolveu duas fases. A primeira entre a Cruz da Caldeira
e a venda do Sr. Germano, inaugurada a 25 de Outubro de 1982 e a
segunda entre a venda do Sr. Germano e o extremo norte das
Fontaínhas, inaugurada a 4 de Julho de 1990.
A ligação entre a freguesia do
Jardim da Serra e as Fontainhas faz-se a partir do
Chote, através de uma estrada inaugurada no
dia 17 de Julho de 2003 e que terminaria na partilha da Quinta
Grande com o Campanário. Na ocasião da sua inauguração, os
responsáveis políticos do concelho da Ribeira Brava haveriam de
pedir a construção de uma ligação, pelo lado da freguesia do
Campanário, entre os Terreiros e a Eira das Moças, ligação essa que
para além de servir as suas populações, iria permitir o
entroncamento na estrada acabada de inaugurar e, desta forma, a
ligação entre as freguesias da Ribeira Brava, Campanário, Quinta
Grande e Jardim da Serra.
Devido o seu isolamento ou à
dificuldade de vigilância, alguns espaços desta localidade
constituíram locais privilegiados para despejo de terras
provenientes e aterros, situação que por diversas vezes foi
denunciada na imprensa e levou mesmo a população a pedir intervenção
por parte da Câmara Municipal. No dia 29 de Maio de 2002, na sua
população esteve presente na sessão pública da Câmara onde exigiu a
criação de um posto florestal no local a fim de melhor controlar o
despejo ilegal de terras, sugestão que, na altura, a Câmara prometeu
remeter para a Secretaria Regional da tutela.
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