D. Jacinta de Ornelas Pereira

Pereira, Jacinta de Ornelas

Era natural da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos tendo falecido provavelmente aos 78 anos em Lisboa, a 20 de Janeiro de 1918 encontrando-se sepultada no cemitério dos Prazeres. Relativamente à data de nascimento, não tendo sido encontrado o registo de baptismo, subsistem algumas dúvidas uma vez que não há concordância entre a data provável, calculada a partir da idade com que casou e a calculada a partir da idade referida no registo de óbito.
Era filha de  Caetano Alberto de Ornelas e de Valentina de Jesus, também naturais do Estreito de Câmara de Lobos e residentes ao sítio da Marinheira.
Casou aos 35 anos, no dia 5 de Fevereiro de 1866, na igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, com João Pereira, na altura com 31 anos de idade, natural da Ponta do Sol, mas residindo no Funchal, filho de Manuel Pereira e de Felícia Rosa também naturais da Ponta do Sol, onde residiam ao sítio do Lombo de São João.
No livro de registo de Casamentos do Estreito de Câmara de Lobos, o seu nome é referido como Jacinta Carlota de Ornelas e no de óbitos existente na 3ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, como Jacinta de Ornelas Pereira Reis. Para além destas denominações, surge ainda, de acordo com seu filho, referenciada com o nome de Jacinta Pereira de Ornelas e de Jacinta Pereira.
Após o casamento passou a residir no Funchal, mais propriamente na freguesia de Santa Maria Maior, onde a 6 de Janeiro de 1867, nasce o Dr. António Pereira Reis, seu único filho.
Jacinta de Ornelas Pereira ficaria viúva a 24 de Junho de 1889 e alguns anos depois, provavelmente depois de 1893, muda-se para Lisboa, para a residência de seu filho, que depois de ter concluído, em Coimbra, o curso de Direito, se fixa nesta cidade onde passa a exercer a actividade de advogado.

Com o seu nome, existe uma fundação, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, a Fundação D. Jacinta de Ornelas Pereira, instituída por seu filho, o Dr. António Pereira Reis.

Manuel Pedro Freitas