Sousa,
José de Barros e
O
Dr. José de Barros e Sousa era natural da freguesia de Câmara de
Lobos, onde nasceu no dia 1 de Março de 1859, tendo falecido em
Dezembro de 1930, na cidade do Porto [1].
Era filho de José de Barros da Silva [2],
sapateiro e trabalhador agrícola e de Valentina Luisa de Sousa,
casados em Câmara de Lobos a 18 de Novembro 1857 [3]
e residentes no sítio da Torre [4].
Depois
de fazer o curso do Liceu do Funchal, matriculou-se na Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra onde se formou a 23 de Junho de
1884 [5],
ingressando em seguida na carreira de Magestrado.
Casou
com Maria Alexandra Lomelino, filha de Justiano José Lomelino de
Serpa e de Fortunata Augusta de Castro [6], de quem teve pelo menos um filho de nome Artur de
Barros e Sousa.
Foi
delegado do procurador régio em várias comarcas, entre as quais a
da Ponta do Sol [7],
foi juiz de Direito na comarca de Santa Cruz [8],
na ilha da Madeira e noutras comarcas do continente, nomeadamente
na de Resende, donde terá saído em 1909, em virtude de ter sido
promovido à 2ª classe [9],
na de Oliveira do Hospital, onde se encontrava em Agosto de 1914,
altura em que se haveria de mudar para Vila da Feira [10].
Terminaria a sua actividade profissional como desembargador na Relação
do Porto, aposentando-se, em 1929, por limite de idade.
Em
1921 publicou um opúsculo intitulado Preceitos
de Moral da Infância, de que foram publicadas três edições [11].
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