Em 1923 Portugal adquiriu em Inglaterra 14 aeronaves Vickers Valparaiso,
designados I ou II, conforme estavem equipadas com motores Napier Lion
(10 unidades) ou Rolls-Royce Eagle (quatro unidades).
Estas aeronaves eram a versão de exportação do biplano Vickers Vixen II, e a denominação Valparaiso advinha-lhes do facto do seu protótipo ter sido fornecido ao Chile, e por isso se escolheu o nome duma cidade chilena. Os Vickers Valparaiso I foram destinados ao Grupo de Aviação de Informação, em Alverca, com funções de reconhecimento. Os Vickers Valparaiso II foram dotar a Escola Militar de Aviação (EMA), em Sintra, para funções de treino avançado. Em 1928, uma patrulha constituída por dois Vickers Valparaiso I, tripulados por Celestino Pais de Ramos e António de Oliveira Viegas como pilotos, João Maria Esteves como observador, e o mecânico Manuel António, efectuaram uma viagem de 17.397 km, ligando a Amadora, Guiné Portuguesa, S. Tomé, Angola e finalmente Moçambique (Lourenço Marques). |
Especificações | ||
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Nº. de unidades | 10 | |
Período de utilização | 1924 - 1933 | |
Envergadura | 12.19 m | |
Comprimento | 8.83 m | |
Altura | 3.55 m | |
Área Alar | 48.39 m2 | |
Motorização | Napier Lion IA | |
Potência | 468 hp | |
Velocidade máxima | 218 km/h | |
Velocidade de cruzeiro | 177 km/h | |
Raio de acção | 885 km | |
Razão de subida | 290 m/min | |
Tecto de serviço | 5940 m | |
Peso vazio | 1418 kg | |
Peso equipado | 2144 kg |
Desenhos, planos e kits | |||||
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Informações disponíveis no Museu do Ar |