do Grupo dos Amigos de Olivença Firmemente convencidos de que a ocupação espanhola de Olivença constitui uma afronta intolerável à Honra e à Dignidade Nacional; Certos de que a manutenção desta ilegalidade fere, de um modo inaceitável, a integridade territorial do nosso País e não contribui para o estabelecimento das relações amistosas que devem existir entre Portugal e Espanha, baseadas no princípio da igualdade soberana dos dois Estados e no respeito pelas suas fronteiras; Conscientes dos perigos e ameaças que actualmente se colocam à Independência, à Integridade, à Unidade e à Soberania do Estado Português; Preocupados com a degradação crescente dos valores patrióticos e com o desrespeito progressivo pela nossa História e pelos nossos Antepassados; Imbuídos dos mais lídimos valores do Amor Pátrio, do respeito pela História Nacional e da profunda admiração pelas insignes figuras que fundaram, expandiram e defenderam Portugal de quem nos reclamamos sucessores e a quem devemos um tributo incomensurável; Resolvidos a manter viva a chama da aspiração nacional à restituição do Território de Olivença; Convencidos da justiça da reivindicação portuguesa à reincorporação de Olivença e seu termo no espaço da Soberania Nacional, alicerçada em inabaláveis razões históricas e fundamentada em princípios incontestáveis do Direito Internacional; Guiados por uma vontade intrépida de dedicar os nossos esforços mais eficazes e as nossas capacidades mais elevadas à consecução da legítima aspiração de ver Olivença reunida à nossa província alentejana; Conscientes das dificuldades do momento presente, mas animados de firme confiança num futuro revigorado do Homem Português, reafirmamos os propósitos de :
a) Lutar, intransigentemente, pela defesa da Unidade Nacional, pela salvaguarda da Integridade Territorial de Portugal e pela afirmação da Soberania Portuguesa; Persuadidos de que a existência jurídica da nossa associação é uma condição imprescindível à expansão da sua actividade e à proficiência das suas iniciativas; Decidimos subscrever a presente Declaração Constitutiva, base do registo notarial dos Estatutos, a qual representa um compromisso solene no esforço ingente que urge empreender na defesa dos valores em que acreditamos e na concretização dos princípios que professamos; mantendo o mesmo espírito, os mesmos ideais e a mesma determinação daqueles heróicos portugueses que sempre ergueram mui alto e conservaram bem viva a reivindicação de uma Olivença Portuguesa, em especial os patriotas que em quinze de Agosto de mil novecentos e trinta e oito fundaram a Sociedade Pró-Olivença e em vinte e seis de Novembro de mil novecentos e quarenta e cinco assinaram a Acta Inaugural do Grupo dos Amigos de Olivença. Feito em Lisboa, aos dez dias do mês de Março de mil novecentos e noventa e sete. |
Adriano Lopes dos Santos Dr. Aníbal José Mendes Arrobas da Silva António Arnel Afonso António Manuel Bandeira de Oliveira Eng. Artur Alves Ribeiro Júnior Dr. Diamantino Santos Pereira Leitão Eduardo José dos Santos Pereira Major Ernesto Sérgio Jaime Leal Dr. Fernando Pais Sousa Igreja Dr. Herlânder Lopes Duarte Dr. Humberto Nuno Lopes Mendes de Oliveira Dr. Inácio José Bentes Falé Junior Jacinto Virgílio Pedro Silva Ten. Jaime Ramos de Oliveira Dr. Joaquim Duarte Gonçalves Isabelinha
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José António Pereira Travaços de M. Santos Dr. José David Santos Araújo Dr. José Germano de Oliveira Dr. Marcos Pedro Soromenho da Silva Santos D.º Mª. Antª. B. de N. Oliveira Martins de Mesquita Dr.ª Maria João Rosado de Pereira Botelho Dr.ª Maria Manuela Rodrigues Pires Campos Lopes Dr. Mário Rui Simões Rodrigues Dr. Martinho Rosado Figueiredo Pereira Botelho Dr. Max Benjamin Korn Dr. Miguel Beirão de Almeida Seixas Octávio Rodrigues de Campos Eng. Ramiro Duarte Sequeira Ramos Sertório Hingá Ferreira Victor Luís da Silva Eleutério
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