Minhas palavras são a metade de um diálogo obscuro continuando através de séculos impossíveis. Agora compreendo o sentido e a ressonância que também trazes de tão longe em tua voz. Nossas perguntas e respostas se reconhecem como os olhos dentro dos espelhos. Olhos que choraram. Conversamos dos dois extremos da noite, como de praias opostas. Mas com uma voz que não se importa... E um mar de estrelas se balança entre o meu pensamento e o teu. Mas um mar sem viagens. (Cecília Meireles) |
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