"quem mói no asp'ro, não fantaseia"

Guimarães Rosa, em: "Grande sertão: veredas"


Sonho e Progresso - o desabafo de um professor é tecida nos fios da fantasia: asas de imaginação, aurora das coisas, "sentimento do mundo", grito que se quer luz...
É um professor que desabafa sobre os ásperos do progresso pós-moderno e "mói" um combate sério pelos caminhos do sonho.
É fantasia vivida desde cedo nas histórias e imagens de uma bivó para, depois, ser experimentada, dividida - ou multiplicada? - na prática docente...
É sonho em diálogo com a teoria, a pesquisa de "campo", "a vida", o "mundo real": seus fatos mais corriqueiros, seus eventos históricos, suas representações... Este professor vê e constrói falas e práticas com o etéreo das coisas. Como D. Benta de Monteiro Lobato, em "O Minotauro", André é dessas pessoas que sabe que "nossos olhos" de hoje é que não vêem as ninfas (...), mas elas (...) existem.
Este é, pois, o sumo da monografia de André Colson Scorza; um texto emocionado, emocionante e nota dez... Este é o meu parecer no momento...
Rio de Janeiro, 25 de julho de 2001
Professora Doutora Maria Afonsina Ferreira Matos - Orientadora

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