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Como
são calculadas as efemérides?
(Anselmo Augusto)
A correta previsão de efemérides são um dos maiores
chamarizes da astronomia.
A previsão da correta posição dos planetas é feita
utilizando-se as Leis de Kepler.
Para o calculo da posição de um planeta qualquer utiliza-se
a terceira Lei de Kepler com um adendo de perturbação gravitacional. Por
exemplo, para se calcular a órbita de um cometa não basta apenas considerar a
influência solar em um dos focos de sua órbita. É preciso levar em conta a
perturbação exercida por outros membros do sistema solar. Júpiter é a maior
fonte de perturbação. Também é o segundo corpo em massa do sistema solar.
Apesar de ter apenas 1/1000 da massa do sol, sua perturbação
nas órbitas cometárias é tão significativa que Júpiter é capaz de desviar
cometas de sua órbita original e fazer com que eles caiam em Júpiter como
ocorreu com o Schoemaker Levy 9 em 1994.
Estas perturbações trazem muitas variáveis no cálculo
preciso das órbitas dos corpos do sistema solar.
Para o cálculo dos eclipses (passagem de qualquer corpo na
frente de outro no referencial do observador) como da Lua e do Sol também devem
ser considerados todos os efeitos perturbativos que possam ocorrer sobre a
órbita lunar. Observações das posições dos corpos ajudam a melhorar a precisão
com que a órbita é calculada ao longo do tempo. Por isso calcula-se fenômenos como eclipses e outras efemérides
por um tempo curto de tempo. Um exemplo são as previsões de eclipse para um
período de 50 anos como fez Fred Espenak da NASA.
Quando da última aproximação de Marte da Terra (na oposição de 08/2003), muitos falaram que era a maior proximidade de Marte da Terra em 60000 anos. Cuidado com este tipo de afirmação. O erro para o cálculo de uma órbita por tanto tempo pode ser grande o suficiente que a diferença entre as distâncias de Marte para a Terra em 2003 e 60000 anos atrás poderia estar dentro do erro, tornando este tipo de afirmação muito irreal.