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Ele trazia o bolso cheio de carinho
e um coração tão grande
que já não cabia mais no peito
Tinha voz suave como o vinho
e uma canção singela
para cada amor desfeito
Vivia a vida na terra
como se estivesse no céu
ele escrevia com a tinta
da sua voz no papel
Em vez de selos ou livros,
colecionava amigos,
que não comprava na feira
nem nas lojas chiques da cidade,
mas que ganhava com os olhos de paz e sinceridade.
Com muito amor,
colecionava amigos de verdade.
Paulinho Tapajós
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