Acontecimentos
Internacional
Os Assamitas perderam a sua maldição!
Depois de séculos sob a maldição imposta pelo clã Tremere de
não pode sugar mais sangue cainita, o clã Assamita está pronto
para poder voltar a praticar seus crimes hediondos. Cada vez mais
casos de morte por diablerie são registrados em todo o mundo,
sobre tudo na Europa ocidental. O fato está
preocupando a todos os Membros da Camarilla, especialmente os
Tremere,
pois muitos deles começaram a desaparecer ultimamente,
provavelmente vítimas da vingança ancestral do clã árabe...
Rio de Janeiro
A cidade está em alerta!
Ninguém sabe ao certo o quê ocorreu na última
reunião da camarilla, o que
se sabe é que o clã Tremere mexeu com alguma coisa que não
deveria.
uma poderosa Entidade maligna autodenominada " Shax "
está a solta na
cidade. Não há ninguém que possa fazer alguma coisa, exceto
pelo primogênito
Malkavian que mostrou certo poder sobre a criatura, que
possibilitou a saída
de todos os Membros do local onde a reunião se realizava. O clã
Tremere já
assumiu a responsabilidade do problema. mais enquanto nada ainda
é feito,
muitos cainitas apavorados arriscam dizer que essa Entidade é um
dos arautos
da Gehenna...
As
Seguintes Linhas foram escritas pelo Elder e Regente Tergoz
Tenhammer, do clã Tremere, e foram destinadas a uma carta para
um amigo em outro estado contando os acontecimentos da festa
passada. Tal documento é confidêncial. Mantenham silêncio
sobre tudo que lerem aqui.
Obs. Essa carta não possuiu
registro oficial,
portanto ela é um inforamativo para os jogadores
em off, não
seus personagens em On.
Ao
Querido Amigo Carlos
Meu Caro amigo, é de muito pesar para mim escrever-lhe para
contar tão duras notícias, mas é necessário faze-lo para o
bem de nosso clã como um todo.
Como é de seu conhecimento as coisas no Rio de Janeiro estão
saindo de controle. A idéia de meu primogênito e Lorde,
Demostenes, para conter a situação não deu certo. Houve uma
falha na tentativa de ganhar controle sobre a Entidade , e por
mais que nós tentássemos não conseguimos bani-la de volta para
o inferno de onde ela veio.
Na festa, a Entidade conseguiu transpor nossos rituais e fez uma
espécie de barreira nas paredes de nossa mansão. Nenhuma janela
abria, assim como nenhuma porta. Ficamos todos presos. Tentativas
de alguns Brujah de arrombar as mesmas foram em vão. Até mesmo
Jonh Muster falhou.
Ah, meu caro, isso está me deixando seriamente preocupado.
Apesar de todos os meus esforços para dete-la, com meu poder
mental e minha Taumaturgia, a criatura seguia com seus planos de
destruição. Intocada.
A Primigênie se reuniu. Requisitei a Demostenes que eu
comparecesse à reunião. Ele permitiu. Todos se sentaram em um
circulo de cadeiras. Eu fiquei de pé atrás de Demostenes. A
Primigênie nos pediu, implorou para que se nós tivéssemos
algum conhecimento do que estava acontecendo nós os
disséssemos. Demostenes lhes disse que eram os inimigos do clan.
Muito vago porém o mais preciso que conseguimos. Todos estavam
desesperados. O Pânico começou a tomar conta das pessoas. Fui
mandado para o salão principal para conte-las.
Estava em meu caminho quando algo me puxou para um plano
paralelo. Por mais que eu pense e que a cena esteja nítida em
minha mente eu não consigo descreve-la melhor do que isso.
Parecia que eu estava dentro de uma parede. Eu conseguia ver a
todos lá fora, mas aparentemente elas não podiam me ver ou
ouvir.
A Entidade estava lá. Senti sua vibração maléfica. Ela me
prendeu apenas para observar o meu sofrimento! Eu gritava....
Nada acontecia... Eu sabia que ela estava lá.... Não a via....
Assim que fui libertado procurei a Demostenes e lhe avisei do
perigo iminente. Ele conversou com o príncipe sobre o ocorrido e
me foi ordenado que preparasse um ritual para esconjurar o
demônio no ponto de mais ação dele. Com ajuda do Senhor
Pietro, o médium de nosso clan, percebemos que a área de maior
concentração de energia espiritual era o centro de uma mesa na
sala principal. A sala foi evacuada.
Eu e Demostenes preparamos o ritual. Ficamos muito tempo
fazendo-o em grande concentração. Não estava dando certo. O
Demônio não aparecia. Parecia que ele tinha medo de Marlic, o
Príncipe que estava meditando e assistindo ao ritual. Ele disse
que enquanto Marlic estivesse lá, ele não apareceria.
Aquilo estava completamente fora de controle. A Besta começou a
falar mais alto. Eu Gritei, chamei pela entidade, o desafiei a me
enfrentar. Disse para ele resolver comigo, e apenas comigo a sua
sede de poder.
O Demônio se aproveitou e incitou o meu frenesi. Me
descontrolei. Ataquei Pietro, era o primeiro que vi pela frente,
logo em seguida desmaiei. A Besta não é racional, meu caro.
Erros... mais erros... Entrei em um estado que parecia um sonho.
Vi que o que ela estava fazendo estava comprometendo a todos ali.
Todos iam morrer.
Uma luz dourada me envolveu. Acordei. Eu era humano.... HUMANO!
Como? Era uma luz linda... Eu era humano.... Ela vinha de
Marlic... e Demostenes estava lá... e os rostos... Marcos.....
Pessoas....Tudo está confuso.
Só sei que a uma certa hora eu fui repelido de lá.
Tudo tinha voltado. Eu estava na festa. Eu era Eu. Vampiro,
amaldiçoado.... A Entidade não parecia consado de brincar.
Tirava as vozes das pessoas à volta. Cadeiras caiam sozinhas,
pessoas escorregaram, vozes em minha cabeça.... Shaaks!
Shaaaaaks! Confusão novamente....
Acordei do transe com um homem me sacudindo. Eu estava nervoso.
Era um homem gentil com quem eu havia falado mais cedo. Ele
queria saber o que havia acontecido. Eu não tinha como
responde-lo. Um Malkaviano maldito começou a empurrar o homem.
Empurrou ele para a parede. Gritava "VAMOS SALVAR CAIM!
TEMOS QUE COLOCA-LO NA PAREDE!". E empurrava o homem. NÀO!!
Esse demônio não vai fazer mais mal a ninguém! NÃO!! Eu, em
um momento de descontrole lancei-lhe o estilhaço servo. Acertou
em cheio. Empalado. Mais erros.... Era apenas a vítima da
influencia mental do Demônio, da mesma maneira que afetou muitos
lá semeando a discórdia. Não havia maldade em suas palavras...
Sai de lá nervoso. Não sei o que aconteceu com o pobre
Malkaviano.
Quando voltei, o desespero tomava conta da sala. O Príncipe não
estava mais lá. O Que teria acontecido com ele? Eu egoísta, só
pensando em meu sofrimento, o deixei sozinho. Tentei acalmar a
todos, quando um grito ecoou pela sala. "A PORTA ABRIU!!!
CORRAM POR SUAS VIDAS!!!!"
Confusão... Pânico... O Medo... Não tive como ficar, juntei-me
a Marcos, Abaete de Oxalá e Pietro. Saimos incorpóreos de lá.
Agora, de volta na capela, tudo está calmo por enquanto. Estamos
planejando nosso próximo movimento contra o inimigo. Deus nos
ajude.
Sinceramente,
Tergoz Tenhammer (Regente)