O documento e a História
A História é uma ciência como a Arquivologia ou outras áreas. É totalmente um produto da inteligência humana. Enganam-se os doutos ao tentar relacionar a história unicamente ao fato. A história conta não o ocorrido, mas o interpretado. É a visão do historiador, com sua cultura afetada pela cultura de seu ambiente. A história é escrita por alguém e para alguém. É o homem, com seus vícios, costumes, virtudes, em uma época cujos costumes, métodos, modos e meios serviam de referência para a sua interpretação. A história não reflete o fato no sentido de que aquilo foi assim, mas o fato de que a história é fruto de uma inteligência. Quanta coisa faz parte da história sem que tenhamos condições de descobrir como verdadeiramente ocorreu. Mas é aí que está a riqueza da história. Muitos historiadores geram muitas versões da história sobre o mesmo ocorrido. A história, mais que meramente relatar, expõe o próprio historiador. Sua psicologia, sua cultura, seus hábitos, suas fraquezas frente ao meio em que vive. Se é honesto ou desonesto, se é parcial ou imparcial, se é coerente ou simplesmente ridículo.É seu retrato e de sua época.
A história dos vencedores, das elites, dos grupos econômicos. É a história que conhecemos. A história cria. Não documenta.
Um homem. Com fraquezas e virtudes. Um homem que ama os seus mais próximos, e que odeia seus inimigos. Capaz
de provocar a admiração e o respeito.
Mas o que conhecemos sobre esse homem? Será que escondem que ele não era um demônio, mas uma pessoa comum? A figura abaixo não lhes é familiar?
Este homem era um político competente.
Chegou a Chanceler do 3º Reich com o apoio popular.
A elite da época,
o Partido Nacional Socialista (Nazista), levantou uma bandeira polêmica. A da limpeza racial. A da morte.
Mandaram judeus, poloneses, russos e outros para as câmaras de gás. Depois tentaram eliminar as provas, cremando os corpos.
Mas isso acabou ou só mudaram as circunstâncias?
Será que hoje
as crianças, os velhos, enfim, as pessoas que morrem nos hospitais, nas ruas, no campo, nos sertões, seja por falta de remédios, por falta de comida ou pela violência estão morrendo por obra do acaso?
Será que o corrupto, o interesseiro, o sonegador não tem responsabilidade alguma?
E a forma como as elites, donas das autoridades, transformam essas mortes em meras estatísticas não é equivalente a cremar
os corpos para escondê-los?
Pois o que a história não conta é a própria conclusão que podemos dela tirar. Que Hitler está entre nós.
A figura abaixo é um perfeito flagrante do mesmo preparando-se para seu futuro retorno. Observe bem o seu rosto. Você pode vê-lo diariamente na televisão, nos jornais, nas revistas. Fala bonito. É cativante. Inspira respeito e admiração.E por trás está, como sempre, a elite.
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