AVÉ ANDRANES
- Avé ANDRANES!
Foi talvez esta a expressão que em
Julho de 1208, pronunciou D. Sancho I, ao dar-lhe o seu foral.
O mesmo monarca seis anos antes, já
tinha mandado povoar Andranes, o nome que aparece então no referido foral!
Meus amigos, somos herdeiros e
responsáveis pela continuação duma Freguesia, que já completou o seus
sptingentésimo septuaagésimo aniversário...
Silêncio!Deixai reflectir!
Deixai reflectir os homens, as
mulheres, as crianças...
Deixai reflectir as autarquias
locais...
Deixai reflectir o Centro Cultural e
Desportivo...
Que grande responsabilidade temos
todos!
Quão importante é a nossa missão!...
Quão pesado é o fardo, que carregamos
às costas!
Vamos, não há tempo a perder,
Trabalhemos no progresso da nossa
terra:
É chegada a hora!
Quem durma que acorde,
Que os tambores jamais parem de
tocar!
Que chova coragem!
Que os sinos toquem a rebate:
Em freeeente!...
Sim em frente pelo progresso, união,
paz e pão!
e que o nosso guião sejas tu, ANDRANES,
ANDRANES,
nome do nosso novo Boletim Informativo,
nome da nossa vontade de vencer,
da nossa coragem,
do nosso sacrifício!...
Corram...corram...corram todos,
Os velhos, os doentes carreguemo-los
às costas,
ANDRAAAAAAAANES!...
Em freeeeeeeeeeeeeeeente!...
DUREDÃO SELVA (anagrama de Eduardo Alves)
Jornal ANDRANES (Nº 1, pag.2) Janeiro de 1979