"Energia... tudo é energia."

"O estado físico é anormal. O natural é o estado espiritual."

"É uma perda de energia, quando existe o medo."

"O medo da morte, aquele medo tão oculto e constante que não há dinheiro ou poder capaz de neutralizá-lo - este é o cerne da questão. Mas, se as pessoas soubessem que a vida é eterna, por isso não morremos e nunca nascemos de fato, este medo deixaria de existir. Se soubessem que os espíritos estão por perto para ajudá-las enquanto estão no estado físico e que depois da morte, no estado espiritual, elas se juntariam a esses espíritos e aos seus mortos queridos, ficariam muito confortadas. Se soubessem que os "anjos da guarda" realmente existem, se sentiriam mais seguras. E que os atos de violência e as injustiças contra as pessoas não passam despercebidos, mas terão que ser pagos concretamente numa outra vida, guardariam muito menos ódio e desejo de vingança. E se é verdade que pelo conhecimento nos aproximamos de Deus, de que servem os bens materiais, quando representam um fim em si mesmos e não um meio para essa aproximação? De nada vale a ganância ou a avidez pelo poder."

"Passamos por tantos outros estágios quando estamos aqui. Largamos um corpo de bebê, passamos para o da criança, daí para o do adulto, até envelhecermos. Por que não poderíamos dar mais um passo, abandonando o corpo adulto e seguindo num plano espiritual? É o que fazemos. Não paramos de crescer, continuamos crescendo. Ao chegarmos ao estado espiritual, continuamos nos desenvolvendo. Passamos por estágios diferentes de desenvolvimento. Ao chegar estamos consumidos. Precisamos passar por um estágio de renovação, de aprendizado, e por um estágio de decisão. Decidimos quando, onde, e por que motivo queremos voltar. Há quem prefira não voltar. Preferem seguir para um outro estágio de desenvolvimento. E continuam na forma espiritual... alguns mais tempo que outros. Nosso corpo é apenas um veículo enquanto estamos aqui. A alma e o espírito é que duram para sempre."

"Por que voltamos para aprender? Por que não aprender como espíritos? São níveis diferentes de aprendizado, e é preciso sofrer na carne para atingir alguns deles.Precisamos sentir a dor. Como espírito, não sentimos dor. É um período de renovação. A alma está sendo renovada. Quando estamos no estado físico carnal podemos sentir dor, podemos ser feridos. No estado espiritual, não. Só existe felicidade, uma sensação de bem-estar. Mas é um período de renovação para... nós. A interação das pessoas na forma espiritual é diferente. No estado físico... vivenciamos relacionamentos."

"No estado físico o aprendizado é mais rápido? Há motivos para as pessoas não permanecerem todas no estado espiritual?
Não. O aprendizado no estado espiritual é muito mais rápido, mais acelerado que no físico. Mas escolhemos o que desejamos aprender. Se for preciso voltar para trabalharmos um relacionamento, então voltamos. Ao terminarmos, seguimos em frente. Na forma espiritual, sempre é possível, quando se quer, entrar em contato com os que estão no estado físico. Mas só se for importante... se for preciso dizer-lhes algo que devem saber."

"Como se faz o contato? Como se transmite a mensagem?
Às vezes pode-se aparecer diante da pessoa... com a mesma aparência de antes.
Outras, faz-se apenas um contato mental. Há ocasiões em que as mensagens são enigmáticas, mas quase sempre a pessoa sabe a que se referem. Elas compreendem. É um contato da mente com a mente."

"É neste plano que algumas almas têm permissão de se manifestar às pessoas que continuam na forma física. Têm permissão de voltar... só se deixaram de realizar algum compromisso. Neste plano a comunicação é permitida. Mas nos outros... É onde você pode usar sua capacidade mediúnica e se comunicar com as pessoas na forma física. Há muitas maneiras de se fazer isso. Alguns recebem o poder da visão e se mostram às pessoas.
Outros possuem o poder do movimento e podem mover telepaticamente os objetos.
Você só entra neste plano se for útil para você. Se deixou irrealizado um compromisso, pode escolher vir para cá e se comunicar de alguma forma. Mas é só isso... para que o acordo seja realizado. Se a sua vida tiver sido bruscamente interrompida, você pode entrar neste plano. Muita gente prefere vir aqui para ver os que continuam na forma física e ficar perto deles. Mas nem todos escolhem se comunicar com estas pessoas. Para alguns pode ser muito assustador."

"Vejo a luz.
Ela lhe dá energia?
É como começar de novo... é um renascer.
Como as pessoas na forma física podem sentir esta energia? Como podem entrar em contato com ela e serem recarregadas?
Através de suas mentes.
Mas como alcançam este estado?
Precisam estar bem relaxadas. Podem se renovar através da luz... através da luz. É preciso estar muito relaxado, de forma a não estar gastando energia, porém renovando a sua.

"Quantas vezes renasceu? Foram todas as vidas aqui na terra, ou em outro lugar também?
Não, nem todas aqui.
Em que outros planos, em que outros lugares, você vai?
Ainda não terminei o que vim fazer aqui. Não posso continuar até ter vivenciado tudo da vida. Haverá muitas vidas... para realizar todos os compromissos e débitos.
Mas está fazendo progressos.
Estamos sempre progredindo.
Quantas vidas viveu na terra?
Oitenta e seis.
Oitenta e seis?
Sim.
Lembra-se de todas?
Vou lembrar, quando isto for importante para mim."


"...A sabedoria se alcança de forma muito lenta. Isto porque o conhecimento intelectual, facilmente adquirido, deve ser transformado em conhecimento emocional, ou subconsciente. Ocorrendo essa transformação, ela se fixa pra sempre. O exercício comportamental é o catalisador necessário para que possa haver essa reação. Sem ação, o conceito míngua e desaparece. O conhecimento teórico, sem aplicação prática, não, basta.
Negligenciam-se o equilíbrio e a harmonia atualmente, mas eles são a base da sabedoria. Tudo se faz em excesso. As pessoas engordam porque comem muito. Os corredores esquecem de si mesmos e dos outros porque correm demais. As pessoas parecem excessivamente mesquinhas. Bebem demais, fumam demais, se divertem demais (ou de menos), falam muito sem dizer nada, preocupam-se exageradamente. Pensa-se muito em termos de branco-ou-preto. Tudo ou nada. Esta não é a maneira de ser da natureza.
Na natureza há equilíbrio. Os animais selvagens destroem em pequenas quantidades. não eliminam sistemas ecológicos em massa. Os vegetais são consumidos e depois tornam a crescer. As fontes de sustento se renovam. Aprecia-se a flor, come-se o fruto, conserva-se a raiz.
A humanidade não sabe o que é o equilíbrio, muito menos como praticá-lo. É guiada pela ganância e a ambição, movida pelo medo. Assim vai acabar se destruindo. Mas a natureza sobreviverá; pelo menos as plantas sobreviverão.
A felicidade se baseia na simplicidade. A tendência para o excesso em pensamento e ação a diminui. O excesso obscurece os valores básicos. As pessoas religiosas nos dizem que a felicidade está em encher o próprio coração de amor, em ter fé e esperança, em praticar a caridade e ser generoso. Estão certas. Essas atitudes levarão ao equilíbrio e harmonia, constituindo-se num modo de ser. Hoje em dia são um estado novo da consciência. É como se a humanidade não estivesse no seu estado novo para se encher de amor, caridade e simplicidade, para sentir a pureza, para se livrar do medo crônico.
Como se alcança esse estado novo, esse outro sistema de valores? E, uma vez alcançado, como se pode mantê-lo? A resposta parece simples. É o denominador comum de todas as religiões. A humanidade é imortal e o que fazemos agora é aprender as nossas lições. Estamos todos na escola. É muito simples quando se é capaz de acreditar na imortalidade.
Se parte da humanidade é eterna, e há muitas evidências e fatos históricos para que se pense assim, então por que nos causamos tanto mal? Por que atropelamos os outros, visando a ganhos pessoais, quando, na verdade, estamos sendo reprovados nas nossas aulas? Parece que, no final, vamos todos para o mesmo lugar, embora em diferentes velocidades. Ninguém é maior que o outro.
Considere as lições. Intelectualmente as respostas são claras, mas a chave da questão está em atualizá-las pela experiência e tornar a marca subconsciente permanente através da prática e da emocionalização do conceito. Decorar as aulas da escola dominical não basta. Falar sem agir não tem valor. É fácil ler ou falar sobre amor, caridade e fé. Mas fazer, sentir, quase requer um estado novo de consciência. Não se trata do estado de transição induzido por drogas, álcool ou uma emoção inesperada. Atinge-se o estado permanente pelo conhecimento e a compreensão. Ele se mantém pelo comportamento físico, pelos atos e ações, pela prática. É pegar algo quase místico e transformá-lo em algo familiar e cotidiano através da prática, torná-lo um hábito."

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