Recebemos, dos companheiros do CRO (Coletivo Rede Operária) de Bolonha, em 19/02/01, o texto abaixo.

O que entendemos por AUTONOMIA PROLETÁRIA

A conquista da própria autonomia de classe é um processo histórico através do qual o proletariado se torna consciente de sua condição e dos meios adequados para superá-la.

Pontos que este processo deve enfrentar para atingir seu objetivo, evitando uma vazia repetição de princípios e sem percorrer as vias que já levaram o proletariado à derrota:

  • organização da violência proletária como ilegalidade e antiinstitucionalidade, capaz de se contrapor à violência estatal, na defesa da classe. Entenda-se isto não como formação do braço armado proletário, mas como autogestão das lutas pelos próprios proletários.
  • crítica e superação das concepções hierárquicas e autoritárias, seja no plano social ou individual (moralismo, repressão etc.), e das submissões funcionais dos proletários à ideologia da classe dominante. Tudo isso, construindo momentos de organização que, negando a divisão em funções dirigentes e executantes, comece a unificar a atividade material e intelectual, hoje na própria organização, amanhã em todo o complexo da vida social.
Estes pontos, mesmo que na prática cotidiana e na análise teórica possam aparecer como separados, na realidade são articulações do mesmo movimento do capital e do proletariado.

Mas, no radicalizar-se da luta de classes, o capital mostra sua verdadeira natureza de poder que expropria os proletários de sua vida e aparece também a necessidade histórica, para o proletariado autonomamente organizado, de negar as divisões do capital e de responder com um projeto global.

Proletários Comunistas
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