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Não é fácil concentrar idéias no Alto, quando os sofrimentos nos incomodam.
É quase impossível meditar nos problemas da alma se a carne permanece abatida de achaques.
O sexo é manifestação sagrada do amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito.
Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida, entre eles, à realização transitória. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à manifestação da harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão.
Não devemos esquecer que o sexo, na existência humana pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja o sexo.
Por isso mesmo, os homens e as mulheres, cuja alma se vai libertando dos cativeiros da forma física, escapa, gradativamente, do império absoluto das sensações carnais.
Para eles, a união sexual orgânica vai deixando de ser uma imposição, porque aprendem a trocar os valores divinos da alma, entre si, alimentando-se reciprocamente, através de permutas magnéticas, não menos valiosas para os setores da Criação Infinita, gerando realizações espirituais para a eternidade gloriosa, sem qualquer exigência dos atritos celulares. Para esse gênero de criaturas, a união reconfortadora e sublime não se acha circunscrita à emotividade de alguns minutos, mas constitui a integração de alma com alma, através da vida inteira, no campo da espiritualidade superior. Diante dos fenômenos da presença física, bastam-lhes, na maioria das vezes o olhar, a palavra, o abraço, o simples gesto de carinho e compreensão, para que recebam o magnetismo criado do coração amado, impregnando-se de força e estímulo para as mais difíceis edificações.
Substituamos as palavras "união sexual" por "união de qualidades" e observaremos que toda a vida universal se baseia nesse divino fenômeno, cuja causa reside no próprio Deus.
O sexo no corpo humano é como um altar de amor que não podemos relegar à imundice, sob pena de práticas as mais espantosas crueldades mentais, cujos efeitos nos seguem, invariáveis, depois do túmulo.
O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis."