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 Alvarenga Peixoto
      Inácio de Alvarenga Peixoto, poeta brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, provavelmente em 1744, pois em novembro de 1789, declarava ter 45 anos. Morreu em Ambaca, Angola, na África, 01/01/1793. Era filho de Simão de Alvarenga Braga e de Ângela Micaela da Cunha.
      Feito os estudos básicos, talvez com os jesuítas na cidade natal e, depois de charelando-se em Leis na Universidade de Coimbra em 1767, um ano antes de seu primo Gonzaga, com o qual escolheu a carreira judiciária.
      Logo depois de formado, por intermédio de seu protetor, conseguiu do marquês de Pombal que governava o reino, o posto de juiz-de-fora de Cintra, cargo que ocupou durante três anos.
      Saudoso da Pátria, regressou ao Brasil. No Rio de Janeiro, conseguiu granjear a amizade do vice-rei, marquês do Lavradio, que ficou entusiasmado com inspiração poética do jovem poeta, pois já tinha conhecimento do seu prestigio entre a mocidade da Arcádia portuguesa do que fazia parte. Segundo o testemunho do cônego Januário  da Cunha Barbosa, Alvarenga Peixoto nesta época traduziu em versos o drama Mérope.
      Tendo sido nomeado ouvidor da comarca do Rio das Mortes na capitania da Minas, com sede em São João D’EL Rei não se fixou no Rio, seguiu para Minas.
       Na comarca onde serviu, era admirado por todos pela sua retidão de caráter  e pela maneira imparcial com que tratava tanto o rico como o pobre.
        Findado o seu tempo de serviço, renunciou à carreira de magistrado, conservou-se em São João D’EL  Rei, sendo nomeado coronel do Primeiro Regimento de Cavalaria da Campanha do Rio Verde,  onde se tornou abastado proprietário de terras, passando a dedicar-se à agricultura e mineração.
         Em 1778 casa-se com a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, descendente da ilustre família paulista e dama da alta sociedade mineira.
         Parece ter sido feliz no matrimônio: nos negócios, todavia, foi muito menos feliz. Meteu-se em grandes trabalhos, a julgar pelas obras de arte e a escravaria constante no seqüestro de seus bens; em 1876 precisou valer-se da amizade do governador Luiz da Cunha Menezes, para obter prorrogação no pagamento de impostos.
          O seqüestro que sofrera fora avaliado em 80 contos, quantia que avultava para o tempo e os bens do casal que estavam gravados por dividas. Talvez as dificuldades materiais tenham favorecidos nele uma atitude crítica em fase  do estatuto colonial, quando se formou a conspiração mineira.
       Sua finalidade era separar a capitania de Minas do governo português, torna-la independente, proclamar a liberdade e transferir a capital do Brasil para São João D’EL  Rei.
        Alvarenga Peixoto era amigo de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, seus condiscípulos em Coimbra, ambos inconfidentes, aliou-se a eles e a outros, participando de os seus planos.
        Com Cláudio Manoel da Costa  idealiza a forma de nova bandeira e armas que deveria ter a nova republica e expôs o seu voto em reunião, dizendo que seria um gênio quebrando  as cadeias e trariam as letras:
“Libertas, Quae Sera Tamem” (Liberdade ainda que tardia), concordando todos com a idéia de Alvarenga.
          Denunciada a conspiração, foi preso juntamente com alguns companheiros em São João D’EL Rei, 1789, e logo depois enviado para o cárcere da ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Condenado a morte, teve a pena comutada para degredo perpétuo na África, para onde partiu, do Rio de Janeiro em  05 de maio de 1792, falecendo pouco tempo depois.
           Alvarenga Peixoto pertenceu a Arcádia mineira, sob o pseudônimo de Alceu e Eureste Fenício.
           Escreveu Enéias  no Lácio, drama em versos, além de composições líricas dedicadas á sua amada, que celebrou sob o nome de Anasda. Deixou fama de homem eloqüente e  imaginoso. Inserto é o juízo que se pode fazer de sua obra poética pois dela só nos restam vinte sonetos, umas sextilhas, três odes incompletas, duas liras, uma cantata e um  canto genetlíaco em oitava ríma, na sua maioria versos circunstâncias em louvor de poderosos.
          Destacam-se dentre suas poesias a que escreveu em louvor a dona Maria I, a que dedicou ao marquês de Pombal e que a que compôs em honra e glória da Universidade da Coimbra.