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Maçonaria |
“Os historiadores silenciam acerca do papel predominante da maçonaria
na Inconfidência Mineira (...) Alguns - e são pouquíssimos
- falam em iniciados, dizem que Alvares Maciel era maçom, mais adiante
inculcam-no como mentor do movimento, e como hirtos de pavor, detêm-se,
fogem murcidamente de tirar a conclusão. Assim vem sendo balburdiada
a História da Conjuração Mineira. Nesse tumultuar,
há o propósito de falsear, de baralhar para confundir, para
lubridiar, para ocultar que a Conjuração Mineira foi um movimento
maçônico.”, escreveu A. Tenório Dálburquerque
no seu A maçonaria e a Inconfidência Mineira.
A Maçonaria, infuenciadora dos movimentos libertários da
França e dos EUA (Thomas Jefferson, Voltaire, Diderot e Roberspierre
eram maçons...), teve grande importância também no
desenrolar dos movimentos para a independência do Brasil. A Inconfidência
Mineira foi um movimento praticamente maçônico.
Sua bandeira, inclusive, trazia o triângulo com um lema já
conhecido dos membros da sociedade: Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
Além de Tiradentes, a maior parte dos inconfidentes também
era maçom: José Alvares Maciel, Tomás Gonzaga, Domingos
Vidal Barbosa, Alvarenga Peixoto, José Joaquim de Maia, Francisco
de Paula, João Rodrigues de Macedo, e o Padre José da Silva
Rolim, são alguns exemplos. Segundo Joaquim Felício dos Santos,
“a Inconfidência Mineira tinha sido dirigido pelos maçons.
Tiradentes e quase todos os outros conjurados eram pedreiros livres.”
O escultor Aleijadinho, amigo pessoal do alferes, pertenceu também
a Maçonaria. O rosto de cada um dos doze profetas, que em Congonhas
do Campo(MG), retrata a face de um inconfidente.