Hgeocities.com/Baja/Mesa/7068/OuroPreto.htmgeocities.com/Baja/Mesa/7068/OuroPreto.htm.delayedxVJPOKtext/htmlhb.HSat, 29 May 1999 02:45:59 GMT%Mozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98)en, *VJ Ouro Preto
 
 Ouro Preto
 
           Maior conjunto homogêneo de arquitetura barroca do mundo, Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser declarada patrimônio cultural da humanidade.   
            Ouro Preto localiza-se no estado de Minas Gerais, 96km a sudeste da capital, Belo Horizonte, no trecho meridional da serra do Espinhaço, em plena área auroferrífera. A cidade tem relevo montanhoso e situa-se a 1.150m de altitude.   
         A região foi visitada pela primeira vez por bandeirantes de São Paulo, em 1694, que recolheram de um riacho estranhas pedrinhas negras, que a análise revelou tratar-se de ouro recoberto de ferro, donde o nome Ouro Preto. Outras expedições retornaram em busca do ponto de referência -- um pico que os índios chamavam "ita-corumi" (pedra-menina), hoje Itacolomi. Ali surgiu o arraial de Ouro Preto que, em 1711, junto com o vizinho arraial de Antônio Dias passou a 
constituir a Vila Rica. Importante centro cultural e político do Brasil colonial, Vila Rica foi palco da primeira conspiração contra a corte portuguesa em 1720 e da conjuração mineira liderada por Tiradentes em 1789. Elevada a Imperial Cidade de Ouro Preto  em 1823, foi sede da capitania de Minas Gerais, da província e do estado até 1897, quando se transferiu a capital para Belo Horizonte.
      Sede da Escola Federal de Minas de Ouro Preto, fundada em 1876, a economia da cidade baseia-se na indústria (metalurgia, siderurgia), na mineração e no turismo, cuja maior atração reside em elementos históricos e artísticos que foram conservados e justificaram o tombamento da cidade como monumento nacional em 1933, e mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1980. Além de pontes, chafarizes, igrejas barrocas e grandes sobrados destacam-se a igreja do Padre Faria ou Nossa Senhora do Rosário dos Brancos (1701-1704), origem da cidade; a Casa dos Contos (1782), local de pesagem e fundição do ouro, ex-casa da moeda, hoje centro cultural; e o antigo paço municipal e cadeia (1784-1855), atual Museu da Inconfidência.