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Natação
           Exercício físico dos mais completos, a natação excedeu o simples divertimento ou a prática esportiva para ser empregada com fins terapêuticos, na recuperação de atrofias musculares e no tratamento de problemas respiratórios.
         Natação é o ato de mover-se e sustentar-se na água por impulso próprio, com movimentos combinados de braços e pernas. É importante como exercício de desenvolvimento do corpo, como meio de defesa contra afogamentos ou em operações de salvamento.
       Como prática desportiva a natação surgiu no Brasil em 1898, quando foi disputado o primeiro campeonato brasileiro, por iniciativa do Clube de Natação e Regatas, no Rio de Janeiro. A competição constituiu-se de uma única prova, de 1.500m nado livre, disputada apenas por homens, e realizada no trecho situado entre a fortaleza de Villegagnon e a praia de Santa Luzia.
       A partir de 1913, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das  Sociedades do Remo, na enseada de Botafogo. Além dos 1.500m nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniores e 200m para juniores. O esporte passou a ser controlado, em 1914, pela Confederação Brasileira de Desportos, responsável a partir de então pela organização das competições em âmbito nacional.
 
      A primeira piscina de competição foi inaugurada  em 1919, no Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro. Em 1923, os paulistas também ganharam sua piscina: a da Associação Atlética de São Paulo. O grande nome da natação nesse período foi Abraão Saliture, vencedor de vários  campeonatos (1901 a 1906 e 1909 a 1920). Em 1908, venceu em Montevidéu as provas de 100 e 500m, com o que iniciou um período de hegemonia do Brasil nesse esporte, na América do Sul. 
        
     
Somente a partir de 1935 as mulheres entraram oficialmente nas competições. Destacaram-se inicialmente Maria Lenk, vencedora de todas as provas realizadas nesse ano e Piedade Coutinho (vencedora do campeonato de 1941). Em 1929, ao regularizar-se a disputa do Sul-Americano, o Brasil passou a dominar regularmente essa competição. Obteve também bons resultados na Copa Latina, criada em 1970.
O Brasil projetou-se internacionalmente com alguns nadadores que obtiveram marcas mundiais: Maria Lenk, recordista mundial nas provas de 200 e 400m, nado de peito, em 1939; Manuel dos Santos, que em 1961, no Rio de Janeiro, nadou os 100m nado livre em 53s6, recorde mundial até 1964; José Sílvio Fiolo, que em 1968 estabeleceu a marca mundial de 1min06s4 para os 100m, nado de peito; e Ricardo Prado, que se tornou em 1984 recordista mundial dos 400m medley, com 4min19s78.
         Na década de 1990, uma geração de nadadores brasileiros, entre eles Gustavo Borges, Fernando Scherer, Rogério Romero, Daniela  Lavagnino, Adriana Pereira, Patrícia Amorim e Ana Azevedo, quebrou recordes sul-americanos e mundiais. Gustavo, em 1992, obteve medalha de prata nos 100m nado livre, nos Jogos Olímpicos de Barcelona e, em 1993, bateu o recorde mundial de 100m nado livre, em piscina de 25m, com o tempo de 47s94. No mesmo ano, a equipe brasileira de 4 x 100m nado livre, integrada por Gustavo Borges, Fernando Scherer, José Carlos Jr. e Teófilo Ferreira, baixou a marca mundial da prova em piscinas de 25m, com o tempo de 3m12s11.