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Machado de Assis
  
       Romancista, contista, poeta, crítico literário e teatral, em todos esses gêneros jamais decaiu para a subliteratura, e seus contos e romances fizeram-no o nosso maior ficcionista. Machado de Assis, Joaquim Maria 
         Já nos primeiros romances, Machado deixa entrever as qualidades de grande prosador. Mas é sobretudo na trilogia Memórias póstumas de Brás Cubas (1881),  Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1900) que aparece sua genialidade. Brás Cubas é o romance que serve de divisor de águas da obra machadiana e inaugura a fase de maturidade do escritor; Quincas Borba prossegue a narração em terceira pessoa para contar a história de um provinciano ingênuo, herdeiro improvisado que cai nas mãos de um casal jovem e ambicioso. Dom Casmurro faz voltar o estilo das memórias quase-póstumas, ao apresentar o relato de Bentinho, 
que se crê traído pela mulher e pelo melhor amigo, e relata sua vida quando ambos já estão mortos. Essa atmosfera e esses padrões da trilogia continuam em Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908), em que já se consumou o maneirismo de Machado. As primeiras obras, embora românticas, já esboçam, nas entrelinhas das situações insípidas, não apenas o perfil do sóbrio estilista, mas algumas das linhas mestras que se afirmam em sua obra a partir de Brás Cubas. Sutil e reticente, Machado examina a precariedade da condição humana e destila, vagaroso e implacável, seu fel contra a vida e os homens. 
 
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

      Neste romance, em 1ª pessoa, o narrador – personagem Brás Cubas relata sua vida, a partir de uma estranha situação: já está morto, sendo por isso, como ele mesmo diz: um “ defunto – autor”. Com um texto cheio de degressões e de humor, narra o grande projeto de sua vida, criar o “emplasto anti - hipocondríaco Brás Cubas”, esperança frustada de renome e riqueza. Fundamentalmente, pessimista, Brás Cubas é também um homem cínico, até cruel, figura elegante e típica da ociosa elite carioca do século passado.