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Romantismo

       Reconhecem-se três gerações, marcadas por certa unidade temática e formal nem sempre rígida. Atitude de uma geração projeta-se nas demais:

1) 1º Geração ( Indianismo – Nacionalismo):

       Gonçalves Dias foi o melhor poeta de sua geração. Esses poetas ( Gonçalves de Magalhães, conde Araújo Porto – Alegre, Joaquim Noberto, Sotero dos Reis, Odorico Mendes e Gonçalves Dias) apresentaram fortes resíduos do Neoclassicismo.

2) POESIA DA SEGUNDA GERAÇÃO ROMÂNTICA ( Byroniana – Individualista – Egótica – Mal – do – Século – Ultra – Romantismo).
Destaques: Álvarez de Azevedo, Casimiro de Abreu
3) TERCEIRA GERAÇÃO ROMÂNTICA ( Candoeira – Poesia Social – Mugoana – Escola de Recife).
        Destaque: Castro Alves

 
ROMANCE ROMÂNTICO
 
      Desde os primórdios da Literatura, a narrativa tem sido a manifestação mais difundida, evoluindo da narrativa oral. O Romance projeta o gosto do público burguês. Os primeiros romances editados no Brasil, ainda na década de 1830, marcam-se pelo aspecto do folhetinesco. O folhetim, publicado com periodicidade regular pela imprensa, equivale as atuais novelas de televisão e confina com a subliteratura.
      Em linhas gerais, a ficção romântica, aprovada no propósito nacionalista de reconhecer e exaltar nossas paisagens e costumes, desdobrou-se em três direções:

A – O PASSADO

        Através do romance histórico, buscava na história e nas lendas heróicas a afirmação da nacionalidade. O romancista não tem compromisso com a verdade histórica. No Brasil, os índios de Alencar ( O Guarani, Iracema, e Ubirajara) são transformados em cavaleiros medievais, vistos com símbolos e elementos formadores da nacionalidade, substituindo a Idade Média que não tivemos.
 

B – A CIDADE
 

        Através do romance urbano e de costumes, retrata-se a vida da Corte, no Rio de Janeiro do século XIX, fotografando, com alguma fidelidade, costumes, cenas, ambientes e tipos humanos da burguesia carioca. As personagens são adaptadas através dos atos, gestos, diálogos, roupas. Não há penetração psicológica. Macedo e Alencar ( Diva, Lucíola e Senhora) representam essa vertente.
 

C – O REGIONALISMO

       Voltado para o campo, para a província e para o sertão, num esforço nacionalista de reconhecer e exaltar a terra e o homem brasileiro, acentuado as particularidades de seus costumes e ambientes.  Busca-se retratar o Nordeste ( O Sertanejo, de Alencar e a Cabeleira, de Franklin Távora), o sul ( o Gaúcho, de Alencar) o setão de Minas e Goiás ( o Garimpeiro e o Seminarista, de Bernardo Guimarães) e o Sertão e o Pantanal de Mato Grosso ( Inocência, do Visconde de Taunay).
         José de Alencar, nosso primeiro ficcionista de largo vôo, exemplifica, pelo conjunto de sua obra, quase todos os tipos do romance romântico. Manuel Antônio de Almeida, em Memórias de um Sargento de Milícias, afasta-se das convenções românticas, criando uma obra que destoa do tom idealizador e heróico dos demais romancistas da época, para aproximar-se da imparciabilidade dos narradores realistas, na retratação das classes do Rio Colonial.