đHgeocities.com/Baja/Mesa/7068/lit_romcastro.htmlgeocities.com/Baja/Mesa/7068/lit_romcastro.htmldelayedx©VÔJ˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙ČŕĽů OKtext/htmlp0i ˙˙˙˙b‰.HSat, 29 May 1999 02:34:23 GMT3&Mozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98)en, *©VÔJ Castro Alves  
Castro Alves ( 1847 – 1871)
 
      Imbruído da concepção de poeta mediúnico ( que escreve em transe, que se acredita instrumento mediador entre as forças superiores, Deus, os cosmos e os homens), colocou sua poesia a serviço da reforma da sociedade, e das grandes causas de seu tempo ( Guerra do Paraguai, Abolição, República). Representa o segmento liberal progressista da burguesia, que acredita no progresso, opondo-se à tendência saudosista e regressiva, dominante em nosso Romantismo. 
      Os temas que versão com mais frequência foram: 
- A poesia da natureza, explorando o efeito plástico e sugestivo dos 
grandes planos ( mar, infinito, oceano, vastidão, águias e albatrozes)
- A poesia erótica, de sensualidade forte e madura, viril, às vezes, galhafeiro, concilia o exercício poético  com a prática do amor.
- A poesia patriótica e democrática, “Ode ao Dois de Julho”, “Pedro Ivo”.
- O amor ao progresso e à liberdade – “O livro e a América”, “ O trem de Ferro”.
- Poesia de Inspiração judaíca – “ Hebréia”, “A haversus e o Gênio”.
- Poesia abolicionista e humanitária, momento mais expressivo do candoeirismo nacional. Valendo-se de metáforas ousadas, antíteses, hipérboles e apóstrofes violentas. Castro Alves dá dignidade estética ao tema social, em sua movimentada alocução. “O Navio Negreiro”, “Vozes  D’África”, “A cruz da Estrada”, “A canção do Africano” são os poemas mais expressivos nesse aspecto.
 
                                                             NAVIO NEGREIRO